A propósito da remodelação governamental e das expectativas criadas em torno de um possível recuo do governou no que toca às urgências da região o Jornal da Bairrada oscultou a opinião dos Presidentes de Câmara de Anadia e Cantanhede. Enquanto o edil da Anadia defende intransigentemente as urgências o responsável pela Câmara de Cantanhede insiste no “negocio” que fez com o Ministério que com menos ou mais médicos será sempre prejudicial para as populações da zona uma vez que perdemos as urgências, substituídas por uma consulta aberta que mais parece à balda, como pude constatar in loco. A ambulância que assegura os primeiros socorros não é suficiente, tanto mais que nem tem a bordo um medico. Convém sempre lembrar os mais desfavorecidos da vida, que para além de pagarem uma taxa hospital pouco amiga da sua carteira, são ainda obrigados a pagar um táxi de Coimbra para o Cantanhede. O serviço instalado em Cantanhede, chamem-lhe o que quiserem não serve os interesses do povo da região abrangida pelo hospital, que não se limita a Cantanhede mas abrange também Mira, Arazede e algumas populações dos concelho de Vagos e Oliveira do Bairro. São estes particulares que as comissões do ar condicionado não vêem, ou não querem ver.
Cantanhede como a Anadia deve lutar pelas urgências hospitalares, deve lutar por um hospital regional de competências intermédias.
Sem comentários:
Enviar um comentário