quarta-feira, 30 de abril de 2008

Praias: Falta de nadadores-salvadores


Lisboa, 29 Abr (Lusa) - Dezoito câmaras do Norte, Centro e da zona de Lisboa pediram a redução da época balnear oficial, que decorre entre 01 de Junho e 20 de Setembro, devido à dificuldade na contratação de nadadores-salvadores.

Os pedidos foram autorizados pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e prevêem o encurtamento da época em 15 dias a um mês.
Todos os municípios do Litoral Norte (Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Porto, Vila Nova de Gaia e Espinho) pediram a redução, sendo a época balnear fixada entre 15 de Junho e 15 de Setembro.
Em Cantanhede, Figueira da Foz e Mira, o período balnear foi reduzido apenas 15 dias (1 de Junho a 15 de Setembro), enquanto em Ílhavo, Vagos e Leiria (praia do Pedrógão) decorrerá entre 15 de Junho e 15 de Setembro.
No município de Alcobaça, a época balnear estende-se entre 01 de Junho e 15 de Setembro nas praias de São Martinho do Porto, Paredes da Vitória, Pedra do Ouro e Polvoeira, e entre 15 de Junho e 01 de Setembro nas praias de Água de Madeiros e Légua.
Em Torres Vedras, o período balnear vai de 15 de Junho a 15 de Setembro e na Lourinhã de 01 de Junho a 15 de Setembro.
A época balnear pode ser definida para cada praia em função das condições climatéricas de cada zona, frequência dos banhistas e interesses sociais ou ambientais próprios da localização sob proposta dos presidentes das autarquias abrangidas.
O presidente da comissão instaladora da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores considerou hoje que a legislação portuguesa para o sector "é arcaica", e defendeu o fim da época balnear.
Alexandre Tadeia, dirigente da Búzios (Associação de Nadadores Salvadores de Coruche), criticou, em particular o facto de a contratação de nadadores salvadores estar dependente dos concessionários e não ser similar ao que se passa com o serviço de bombeiros, em que o Estado assume os custos de um serviço público.
Além das praias costeiras, Alexandre Tadeia recordou que os nadadores salvadores são igualmente responsáveis pela vigilância nas praias fluviais e em piscinas.
RCR/MLL.



© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-04-29 17:50:02

Exposição "Dois séculos de noivas"


Foi inaugurada na Casa Municipal da Cultura de Cantanhede a exposição "Vestidos de Noiva, Séculos XIX e XX" que ficará patente ao público até ao dia 20 de Julho.Constituída por exemplares do espólio do Museu Nacional do Traje, a exposição apresenta uma síntese da evolução dos vestidos de noiva usados em Portugal nos últimos dois séculos. Ao longo dos próximos três meses os visitantes poderão observar vestidos usados pelas classes mais desfavorecidas, sobretudo em fotografias, em que as noivas se apresentavam muitas vezes vestidas com um simples fato de saia e casaco ornamentadas apenas com um véu e um ramo de flores, até ao mais sofisticados dos vestidos vindo de Paris. As festas de casamento perdem-se na memória dos tempos e foram sempre transversais a todas as classes sociais, culturas e civilizações. O casamento surgiu sempre como um acontecimento social e comunitário de superior relevância estando a ele associados diferentes rituais.A noiva teve sempre um lugar de destaque em todo o cerimonial, pelo que a escolha do vestido se transforma sempre num acto sumptuoso e dignificante. A exposição retrata a idealização desse momento vivido pelas noivas dos séculos XIX e XX.Sendo o branco a cor mais associada ao vestido de noiva, poder-se-á observar que, apesar de esta começar a ser introduzida na Europa a partir dos finais do século XVIII, imitando a moda da Antiguidade Clássica, se encontram expostos belíssimos e sofisticados vestidos bege e tons a tenderem para os prateados. Acessórios de noiva, fatos de noivo, das meninas das alianças e dos acompanhantes estão também representados nesta exposição, que conta ainda com um conjunto de fotografias.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Cantanhede: Expofacic espera a visita de 300 mil pessoas


Bob Sinclair e Sean Kingston são os cabeças de cartaz da 18ª edição da Expofacic 2008 que se realiza em Cantanhede, entre os dias 25 de Julho e 3 de Agosto. O orçamento para este ano é de cerca de um milhão e 300 mil euros. A organização espera a visita de 300 mil pessoas.

Na passada segunda-feira, 28 de Abril, foi apresentada em conferência de imprensa a Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede, que irá decorrer de 25 de Julho a 3 de Agosto.

Os contornos do evento foram todos anunciados, nomeadamente no que diz respeito ao cartaz de espectáculos, programa cultural, a participação das associações e expositores, organização dos espaços, bem como as alterações que a organização vai introduzir relativamente às outras edições.
Neste momento, já está tudo preparado para mais uma edição deste grande acontecimento festivo do concelho de Cantanhede, e, seguramente, um dos maiores do país.

João Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, justifica a grande evolução deste acontecimento com a aposta de um cartaz variado de espectáculos com preço social, oferta que se pretende para todos, e um forte envolvimento por parte das Associações, escolas e autarquias.

António do Patrocínio Alves, presidente do Conselho de Administração da INOVA-EM e responsável por toda a logística acredita que todas as alterações servem para criar mais e novo dinamismo nas Festas do Concelho de Cantanhede.
Mais zonas de secretariado, mais uma entrada principal, o circuito interno de televisão diário são algumas das novidades deste 18ª edição, que conta com 597 espaços comerciais e 474 expositores.

Com um cartaz equilibrado para os dez dias de feira, o orçamento para este ano é de cerca de um milhão e 300 mil euros. António Patrocínio Alves acredita que “se tudo correr bem a auto-sustentabilidade da Expofacic se vai manter”.
Da Weasel (25 de Julho), Squeeze Theeze Pleeze (26 de Julho), Bob Sinclair + Big All + Steve Edwards (26 de Julho), Tony Carreira(27 de Julho), David Fonseca (28 de Julho), Mariza (29 de Julho), Quim Barreiros (30 de Julho), Mickael Carreira (31 de Julho), White Snake e Sean Kingston (2 de Agosto) e Xutos e Pontapés (3 de Agosto), são os grupos que fazem deste cartaz uma promessa para o êxito.

Andreia Lucas

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril em Cantanhede - presença de D. Ximenes Belo

Recepção
Prelecção
Entrega da medalha de ouro da cidade


Oferenda do escultor Alves André
Ao fundo o Sr. Embaixador de Timor


Foi com emoção que ouvi a prelecção sobre a paz de D. Ximenes Belo, Bispo Emérito de Dili e Prémio Nobel da Paz. Fotografei alguns desses momentos que partilho convosco. D. Ximenes recebeu a Medalha de Ouro da cidade de Cantanhede. Viva o 25 de Abril que nos permitiu momentos destes... Mas renego todos aqueles que a coberto da revolução dos cravos vermelhos, gritam 25 de Abril, exploram como nunca as classes trabalhadoras, espoliam liberdades ganhas, vivem da miséria da maioria. Para mim os ideais do 25 de Abril têm de ser lembrados todos os dias, e temos de fazer de cada dia uma luta para os fazer brotar. Antes não se era livre porque não se podia falar, hoje não somos livres porque não temos poder económico para o exercício pleno da cidadania.

26 de Abril Sempre



«Coimbra, 20 de Junho de 1975 Estranha revolução esta, que desilude e humilha quem sempre ardentemente a desejou. A mais imunda vasa humana a vir à tona, as invejas mais sórdidas vingadas, o lugar imerecido e cobiçado tomado de assalto, a retórica balofa a fazer de inteligência. Mas teimo em crer que apesar de tudo valeu a pena. Assistir ao descalabro. Pelo menos não morro iludido, como os que partiram na véspera do terramoto.» Miguel Torga in Diário XII, 3ª edição revista. #

O grande capital vive dias felizes a mão-de-obra barata a exploração desenfreada não param de crescer, Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha. Melhor dizendo se o fluxo de imigrantes não chega, deslocaliza-se a empresa, com a vista grossa dos governos, com o folclore mediático dos sindicatos e com os trabalhadores ainda mais na miséria. Até os empresários portugueses já perceberam a manobra. A AEROSOLES (empresa de calçado) que em 2004/2005 tinha encerrado a sua unidade fabril em Portugal, para ir explorar os trabalhadores romenos, agora também vai dar o golpe lá na Europa de leste e deslocalizar definitivamente para a Índia.
Em vésperas do dia da liberdade a noticia pode servir de mote.
Os políticos do sistema e toda a camarilha que tem feito fortuna graças ao termino da longa noite fascista, juntamente com os traidores dos sindicatos podem dar-se por felizes e entre um charuto cubano e um JIM BEAM (para serem politicamente correctos), gritar bem alto 25 de Abril sempre!
Eu pertenço à geração que viu nascer o 25 de Abril, se alguma esperança nasceu dentro de mim desapareceu rapidamente, pois os que gritavam “Presos políticos nunca mais” faziam parte da ideologia que mais presos políticos tinha feito no mundo até ao momento e não tardaram a encher as prisões de Abril, ainda com mais gente do que a que tinha saído.
Depois os novos libertadores, bem depressa nos mostraram o seu conceito de liberdade. Miséria e fome em contraste com grandes fortunas, algumas muitas de proveniência duvidosa, insegurança, ensino para os rankings, listas de espera nos hospitais, desemprego; enfim, enquanto meia dúzia de famílias vêem as suas mais valias aumentarem exponencialmente, é cada vez maior o numero dos que vivem na miséria. Os políticos do sistema sequiosos de algumas migalhas que o capital lhes deita, fazem o seu jogo alegremente cantando Grândola Vila Morena.
Para mim amanhã será um dia como todos os outros, para este peditório já dei, vou lutar com todas as forças pela Revolução do 26 de Abril, porque Pátria e Socialismo.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Comemore o 25 de Abril em grande!

Divirta-se e comemore o 25 de Abril na companhia da Escola de Música Municipal António de Lima Fragoso, onde poderá disfrutar do maravilhoso som do cantar das crianças e dos jovens que constituem esta escola.
Poderá ouvir músicas relativas ao 25 de Abril entre outras que poderão animar o seu serão.
Apareça e escute as canções que fazem as delicias de "miudos e graudos"!!!

Nos Claustros da Câmara Municipal de Cantanhede,a partir das 16h!!

Festival das Artes - Escola Secundária de Cantanhede

No dia 24 de Abril, irá realizar-se o Festival das Artes na Escola Secundária de Cantanhede, que irá apresentar um espetáculo com várias artes (dança,etc.).
A partir das 21h poderam assistir a um espetáculo composto por alunos da Secundária que trablharam para poder animar o público presente, com vários quadros que poderão ver num serão inesquecivel!!!
Aparece e disfrute do Festival das Artes!!!

Dia 24 de Abril às 21h.

25 de Abril - responsabilidade


É preciso um 25 de Abril todos os dias...

para que não nos enganem!

Acredito neste dia, luto pelo que representa,

quero que a minha filha sinta a responsabilidade dessa liberdade.

O 25 de abril é

na janela da minha vida

RESPONSABILIDADE TODOS OS DIAS.

DIA MUNDIAL DO LIVRO

O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge. Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas UMA ROSA VERMELHA DE SÃO JORGE (Saint Jordi) e recebem em troca, UM LIVRO. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exactamente a 23 de Abril. Partilhar livros e flores, nesta primavera, é prolongar uma longa cadeia de alegria e cultura, de saber e paixão.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Vereadores socialistas abandonam reunião de Câmara


Ler notícia em baixo.

Vereadores socialistas abandonaram reunião camarária

Vereadores do PS abandonaram, ontem, a reunião do executivo camarário, indignados com o facto de, alegadamente, não terem recebido os documentos em análise dentro do prazo que a lei determina: 48 horas. Documentos que eram, nada mais, nada menos, que os relatórios de contas da empresa municipal Inova, da autarquia… e mais 72 itens!

Os dois vereadores socialistas (Rui Crisóstomo e Manuel Ruivo) deixaram ontem a maioria social-democrata da Câmara de Cantanhede a falar sozinha na reunião onde se discutia o relatório e contas de 2007 da empresa municipal Inova e o relatório de gestão e prestação de contas do município. Além destes dois importantes pontos, em agenda estavam, ainda, em discussão, mais 72 itens, entre os quais a primeira revisão de 2008 do orçamento, alterações, abertura e adjudicação de concursos públicos (um deles internacional), entre muitos outros.
Os socialistas insurgiram-se pelo facto de, alegadamente, não terem recebido esta vasta informação dentro prazo que a lei determina (48 horas), e, por isso, não poderem «votar em consciência», conforme desabafou Manuel Ruivo.

Continuar a ler

25 de Abril - para não esquecer

Nesta festa pá... cá estou contente...



segunda-feira, 21 de abril de 2008

Legendas

Até há bem pouco tempo, raro era o filme, série ou até desenho animado - digno de tal nome - que não fosse "passado", na TV ou cinema, na sua língua de origem, normalmente estrangeira.
Não vou falar aqui dos filmes portugueses da década de trinta, quarenta ou cinquenta do século passado, que, tal como o futebol de então, serviam para "entreter" o "Zé povinho" - hoje "Tugas"!!! - e, dessa forma, desviar as nossas atenções da realidade nacional e até internacional.
Tal era conveniente para os poucos que mandavam nos muitos outros...enfim..uma questão de números.
Falo sim, da sétima arte...independentemente da nacionalidade... que era ouvida e falada na sua língua de "origem".
Quer queiramos quer não...tais filmes, séries ou até desenhos animados, em muito contribuiram para que fosse "implementada" no nosso País o hábito da Leitura. Parece mentira mas é verdade!!! Tais legendas muitas vezes substituíam os livros que, tal como hoje, eram caros!. Na verdade, não havia "dobragem", com tal lá tínhamos nós quer ler as legendas em português de Portugal!!!
Tal e qual como os Brasileiros dobram ou legendam tudo o que vem de Portugal!!! Mas o português de Lá é que está correcto, desculpem, corretô!!!
Como dizia, tal legendagem proporcionou, a quem já sabia ler, uma certa destreza mental e linguística, dada a rapidez com que as mesmas apareciam e desapareciam, não devessem as mesmas "traduzir em tempo real" o que as personagens estariam a dizer naquele mesmo instante.
Quando não se conseguia ler tudo - por falta de tempo para as ler ou pelo facto da nossa atenção estar virada para a "cara laroca" que se tinha ao lado...lá se perguntava ao(à) companheiro(a) de "circunstância" o que é que tal personagem tinha dito.
Tal situação era por demais divertida no "escurinho do cinema"...quando a nossa atenção tinha que se repartir pela "Tela", pelo hábil e frenético "manejar" à procura, para uns do "Triângulo das Bermudas", "Faixa de Gaza" ou dos "Montes Golãs", para outros do manjar dos Deuses e o prazer supremo: As pipocas!!! Que mais poderia ser!!!
Filmes havia que dispensavam a legendagem...pois da tela apenas saiam grunhidos e afins...língua universal...como o latim...apesar de língua morta!
Bons tempos esses..os da legendagem...
Os "Putos, catraios, miúdos, garotos(as)" de hoje são como aquela "velha" "estória" de que "o leite vem do supermercado"! No meu tempo era oriundo das vacas, das cabras ou das ovelhas...dependendo sempre do gosto de cada um e do queijo de que se mais goste.
Em resumo: Talvez sem querer, a televisão de então - como o cinema de hoje - prestava um verdadeiro serviço público, obrigando as nossas "mentes" a desenvolver aptidões para ler, ver e "degustar" o que de bom se tinha levado!
Para o "Tugas" de hoje...tal é praticamente impossível.. senão vejamos:
Ler, por si só é complicado;
Ler e ver, mais complicado é...ou se lê ou se vê...duas coisas em simultâneo não!;
Ler, ver e "degustar"...pior ainda, as manchas das pipocas são de difícil "remoção"!
Solução: Dobragem!!!
Dobra-se o filme, a série, o desenho animado...e problema resolvido...
Consequências: Não se lê, agora olha-se mas não se vê, e o ponteiro da balança sobe...não estivessem tais pipocas repletas de açúcar a afins.
Será exagero?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Dia mundial do livro (23 de Abril)

A propósito do dia mundial do livro que se aproxima, quis lembrar um dos belos livros de Antoine De Saint-Exupery "O Principezinho"



Extracto:



... Julgava-me muito rico por ter uma flor única no mundo e, afinal só tenho uma rosa vulgar...
Foi então que apareceu uma raposa.
- Olá, bom dia! Disse a raposa.
- Olá, bom dia! - Respondeu delicadamente o principezinho...
-Anda brincar comigo - pediu o principezinho. Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou...
Andas á procura de galinhas? (diz a raposa)
Não... Ando á procura de amigos. O que é que "cativar" quer dizer?
... Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
Laços?
Sim, laços - disse a raposa. -...
Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo...
(raposa) Tenho uma vida terrivelmente monótona...
Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol.
Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo?... não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti...
- Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. - Os homens, agora já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
E o que é preciso fazer? - Perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto...
Se vieres sempre ás quatro horas, ás três já eu começo a ser feliz...
Foi assim que o principezinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - Exclamou a raposa - Ai que me vou pôr a chorar...
... Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
Depois acrescentou:
- Anda vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo.
O principezinho lá foi... - vocês não são nada disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês... - não se pode morrer por vocês...
... A minha rosa sozinha, vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a ela que eu reguei, que eu abriguei... Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para ao pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. - vou-te contar o tal segredo. É muito simples:
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
Foi o tempo que tu perdes-te com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela.
Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...

Hoje na Régua amanhã num lugar perto de si.


Os hospitais portugueses estão a debater-se com uma crescente falta de médicos ao nível das urgências. Em alguns casos, os hospitais chegam a ter de suspender a urgência em determinadas especialidades, durante uma semana a 15 dias, por falta de médicos, sobretudo no Verão.
Esta é mais uma prova de que as medidas que o governo implementou na saúde são uma falácia e estão a transformar um sistema que embora doente lá ia trabalhado num moribundo a substituir urgentemente. Também sabemos quem está em lista de espera para o lugar, a medicina privada, cheia de qualidade para quem pode pagar mas profundamente geradora de desigualdades.
Hoje mais uma morte por explicar mais uma morte que talvez pudesse ter sido evitada se as urgências da Régua ainda funcionassem durante a noite. Hoje na Régua amanhã num lugar perto de si.

Qual crise?

Desde que me recordo a palavra crise sempre assolou a minha existência, principalmente a crise do país, ao nível da saúde, educação, justiça, finanças (públicas e privadas), etc. Para não variar, hoje vivemos em crise... Há falta de emprego, a saúde é um caos, os processos ganham pó nos tribunais, a educação é para rir, o petróleo sobe, as taxas de juro também, etc, etc.O que muita gente esquece é que a crise de que se fala acompanha a melhoria da qualidade de vida dos portugueses e, sobretudo, das suas exigências ao nível do consumo e d0 bem estar. Não estarei muito enganado se relembrar que em meados da década de oitenta poucos casais jovens tinham casa própria e duas viaturas (uma para conjuge). Vinte anos depois (ou até menos...) essa realidade é diferente, os jovens adquirem casa, têm dois (ou mais veículos), não se limitam a ter despesas de água, luz e gás, mas também de telemóvel (que os filhos com mais tenra idade também possuem), tv cabo, internet, etc. Obviamente que me parece que a crise tão propalada por aí, é, em muitos casos, para não dizer a maioria, uma crise de consumo e de mau planeamento.Sinceramente, o que eu acho é que os salários miseros que temos não chegam para as necessidades que nos são proporcionadas e que estas são infinitamente superiores às necessidades básicas. É no discernimento das prioridades que estará, na minha opinião, o saneamento financeiro das familias, porque a saúde por muitos hospitais e médicos que existam vai funcionar mal, os tribunais vão entupir cada vez mais, a educação (com ou sem acordos ortográficos) vai piorar e as finanças públicas estão cada vez mais próximas do colapso.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Arte e Política


António Cerveira Pinto


Notas para uma mesa redonda no Museu do Neorealismo, Vila Franca de XiraI
Um dos principais espinhos de uma abordagem das relações entre arte e política deriva da complexidade crescente de ambos os termos da relação.
A arte tornou-se um universo distante, especulativo (leia-se corrupto) e complexo. A política tornou-se um universo distante, especulativo (leia-se corrupto) e complexo…
No domínio artístico a imperceptibilidade da arte, faz com que a mesma só consiga ver-se quando previamente emoldurada por uma retórica ostensiva da mediação, e sobretudo quando a sua visibilidade rompe o contínuo mediático através da emergência espectacular de uma qualquer instanciação mercantil especulativa.

terça-feira, 15 de abril de 2008

os males da nossa história II

A falta de bom senso
A memória da história
A história do bom senso
A falta da memória
A falta da história
A história da memória
O bom senso da memória
A memória do bom senso
A história
A memória
O bom senso.

CANTO!


Canto o canto no canto.
No canto canto o canto!
Canto o canto do canto.
No canto o canto canto.

Ai canto que canto canto.
Ai no canto canto e canto.
Ai canto, canto canto.
Ai canto do canto canto!

josé vieira

segunda-feira, 14 de abril de 2008

os males da nossa história

A inquisição e a consequente Expulsão dos Judeus!!!
Dependência político-militar para com a Inglaterra!!!
Participação na primeira Guerra Mundial!!!
A primeira República!!!
Não aceitação do plano Marshall!!!
O fim tardio da segunda República!!!
A actualidade...
O Acordo ortográfico!!!

domingo, 13 de abril de 2008

Acordo Ortográfico: Opositores têm posição "tacanha" - Malaca Casteleiro


Lisboa, 04 Abr (Lusa) - O professor João Malaca Casteleiro, linguista que participou na elaboração do Acordo Ortográfico, classificou hoje como "tacanha" a posição daqueles que se opõem à sua ratificação, pendente há 14 anos.

"Estou em crer que [a resistência à adopção do acordo] é uma perspectiva tacanha, de ver Portugal como proprietário da língua, o dono da língua, tendo os outros apenas de seguir o que Portugal estabelece", disse hoje à Lusa o linguista, membro da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa.
"Ora, a maior riqueza da língua portuguesa é ela ser compartilhada, neste momento, por oito países: Portugal, cinco países africanos, Timor-Leste - na Ásia, e também, não esqueçamos, a região administrativa especial de Macau, onde o português é língua oficial ainda pelos próximos 40 anos - e o Brasil", sublinhou.
Segundo Malaca Casteleiro, "é muito importante olhar para este futuro da língua portuguesa e para a sua importância no mundo".
"Essa é a maior dádiva dos descobrimentos portugueses, da expansão de Portugal pelo mundo: termos conseguido que a língua portuguesa perdurasse para além da independência das colónias que tivemos nos vários continentes", sublinhou.
Sobre os resultados da reunião da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, agendada para a próxima segunda-feira e destinada a debater o Acordo Ortográfico, o especialista afirmou que as suas expectativas "são muito positivas".
"Acho que há uma vontade política do Governo de levar por diante este processo que se arrasta há quase 100 anos (desde 1911, data do primeiro acordo entre Portugal e o Brasil) e ao qual é preciso pôr um termo", sustentou.
Na sua opinião, "as pessoas não querem compreender que a questão ortográfica se arrasta há quase um século e que é preciso pôr-lhe um termo".
"É preciso encontrar uma forma tanto quanto possível unificada de escrever a língua portuguesa sem alterar nada, no que respeita à morfologia, à sintaxe, à semântica, ao léxico da língua", defendeu.
O linguista frisou que o Acordo Ortográfico "só toca na forma de escrever, de grafar, as palavras e mais nada".
"A queda das consoantes mudas ou não articuladas é a principal mudança e é aquela que devia ter sido feita há muito tempo, porque se tivesse sido feita logo em 1911 ou 1931, em que era possível o acordo com o Brasil, o problema tinha-se ultrapassado facilmente", opinou.
"Não me digam que é por causa de passarmos a escrever `actor` sem `c`, ou `óptimo` sem `p`, ou `direcção` só com `c` cedilhado que a língua se vai alterar ou, mais do que alterar, adulterar. De modo nenhum", comentou.
Referindo "tantas alterações que se efectuaram ao longo da história da língua, o professor Malaca Casteleiro deu o exemplo do grafema "ph".
"Em 1911, substituiu-se o `ph`, que era até um grafema muito interessante - em pharmacia, em philipe, por exemplo, era bonito! - por `f`, que não tem a estética que tem o `ph`. E isso entrou no hábito das pessoas, por que é que agora não hão-de entrar estas alterações?", interrogou-se.
ANC.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-04-04 20:30:02

História da Ortografia do Português


Nesta página, pretende-se dar a conhecer uma breve cronologia das reformas ortográficas efectuadas na língua portuguesa.
Séc XVI até ao séc. XX - em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de cariz etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 – a Academia Brasileira de Letras – começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 – Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplicada e uniforme para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 – Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 – a Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 – A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 – A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começaram a procurar uma grafia comum.
1929 – A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 – Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 – foi redigido na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal o Formulário Ortográfico de 1943
1945 – Acordo Ortográfico – tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo, os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior do Vocabulário de 1943.
1971 – foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboraram novo projeto de acordo que não foi aprovado oficialmente.
1986 - o presidente José Sarney do Brasil promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - a Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do «Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa». O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia «1 de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português».
1996 – o último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil, e Cabo Verde.
2004 - os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza, no Brasil para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.

O Acordo Ortográfico


De que é que falamos quando nos referimos ao acordo ortográfico? Referimo-nos a um acordo assinado em 1990 entre os sete países de língua oficial portuguesa de então que estabelece normas ortográficas, ou seja regras de como escrever palavras.
Muitas pessoas fazem uma ideia completamente errada do que é o Acordo Ortográfico. Algumas são cultas mas estão mal informadas – indesculpavelmente mal informadas. Com a maior das leviandades dizem disparates inconcebíveis sobre o acordo, que outros repetem como desmiolados papagaios. Impõe-se por isso ver o que é e o que não é o Acordo Ortográfico.
O Acordo Ortográfico não altera a pronúncia de qualquer palavra. Isso é verdade para qualquer reforma ortográfica. Quando em Portugal se aboliu o acento de idéia e se passou a escrever ideia, o e continuou aberto; não se tornou semelhante ao de feia. Antes de 1974 tínhamos pesada e pèzada. Pronunciavam-se em Portugal pezada (com o e pronunciado como em de) e pèzada, respetivamente. Em 1974 foi abolido o acento de pèzada, mas a nova grafia – pezada – não deu origem a uma nova pronúncia. Pezada não passou a pronunciar-se como pesada.
Atualmente, no Brasil escreve-se Coréia e européia, o que está de acordo com a pronúncia das duas palavras no outro lado do Atlântico. Em Portugal e noutros países diz-se Corêia e europêia. Com o Acordo Ortográfico os brasileiros passarão a escrever Coreia e europeia, mas isso em nada altera a pronúncia brasileira de tais palavras e de outras com a mesma terminação, como atéia.
Fixem bem: o Acordo Ortográfico muda a grafia de certas palavras, a maneira como se escrevem, mas não altera a pronúncia de nenhuma palavra.
Há uns anos um leitor dum jornal mostrava-se surpreendido com a palavra embaixadora e perguntava se ela se devia ao Acordo Ortográfico. A palavra embaixadora – antiga na língua portuguesa – designa mulher que desempenha as funções de embaixador, distinguindo-se de embaixatriz, mulher de embaixador. A palavra embaixadora não se deve ao Acordo Ortográfico, que só tem a ver com a ortografia, maneira de escrever palavras.
Fixem bem isto: o Acordo Ortográfico não cria nem elimina palavras. Ele só tem a ver com a maneira como se escrevem palavras.
Cachopo significa rochedo quase à flor da água. Também pode significar rapaz, moço, mas no Brasil a palavra não se usa com esse significado.
A palavra registrar não é hoje usada em Portugal, mas já o foi. Ela aparece na primeira página da primeira edição do Diário de Notícias, de Lisboa, que viu a luz do dia na segunda metade do século XIX. Em contrapartida, registar é pouco usado no Brasil. Ambas as formas são bem portuguesas.
Esta discussão pode ser interessante, mas não tem a ver com o Acordo Ortográfico.
Não esqueçam: O Acordo Ortográfico não tem a ver com as variações de uso ou significado de palavras, mas sim com a maneira como se escrevem.
Um semanário deu uma vez a "informação" de que, com o Acordo Ortográfico, pacto passaria a pato. Uma completa imbecilidade é o nome que merece essa “notícia”, digna antecessora do telelixo. Já vimos que o acordo, por ser ortográfico, não muda a pronúncia de nenhuma palavra; só muda o modo como algumas se escrevem. Portanto, segundo o jornal, passaríamos a escrever pato e a dizer pacto – uma completa burrice. Pensemos um pouco. Alguém em seu perfeito juízo acredita que pessoas como o Prof. Lyndley Cintra, um dos eminentes linguistas envolvidos no acordo, iam propor uma coisa tão idiota? Alguém com dois dedos de testa acredita que os deputados iam aceitar uma tão incrível cretinice? Só se estivessem todos irremediavelmente doidos …
O jornalista que deu a “notícia”, se estivesse interessado em investigar uma coisa tão absurda, teria procurado algum dos linguistas que negociaram e redigiram o acordo. Teria, pelo menos, lido o texto do acordo para saber o que é que ele realmente diz. Se calhar, o que o acordo diz pouco lhe interessava. O que lhe interessava era uma notícia escandalosa que ajudasse o jornal a vender papel. Do que precisava era de lançar uma boca, como se diz em Portugal, mesmo se fosse completamente falsa e idiota.
Aí por 1990, durante uma concorrida reunião pública sobre o Acordo Ortográfico, o Dr. Fausto Lopo de Carvalho, diretor dum jornal e pessoa culta com livros publicados, mostrou-se angustiado e irritado com a ideia de passar a escrever fato em vez de facto, que em Portugal tem um cê que se pronuncia. Diga-se, de passagem, que nem sempre este cê se pronunciou no passado. O Dr. Fausto Lopo de Carvalho acreditava que o acordo estabelecia tal absurdo. A Dr.ª Edite Estrela explicou-lhe então que estava mal informado, para grande alívio do homem. De vez em quando, aparecem pessoas com pretensões a intelectuais a insistir no mesmo erro e a mostrar a sua revolta. Custa a crer …
No Brasil o segundo cê de cacto é pronunciado; em Portugal não é. Agora imaginemos uma reforma ortográfica que estabelecesse o seguinte: os brasileiros continuarão a dizer kakto, mas escreverão cato porque em Portugal se diz kato e não kakto. Isto seria completamente absurdo, tão absurdo como obrigar os portugueses a escrever fato continuando a dizer fakto lá porque os brasileiros não dizem fakto mas fato.
Se certos pontos do Acordo Ortográfico fossem como alguns dos seus inimigos julgam que são, realmente ele seria de combater com todas as forças.
Como se pode concluir da leitura da edição de 25 de Abril 2007 do quinzenário cultural lisboeta JL, continua a existir gente com responsabilidades que acredita que em Portugal vamos deixar de escrever facto, que é substituído por fato. A ser verdade, seria um absurdo de todo o tamanho. É completamente falso. Custa a perceber que haja quem acredite em tais tolices.
Há letras que não se escrevem embora se possam ouvir na pronúncia. É o caso do i de a iágua. Nestes casos o Acordo Ortográfico não as manda escrever. Trata-se de pronúncias não-cultas. O Acordo Ortográfico só trata de pronúncias cultas da língua.
Tomem boa nota: o Acordo Ortográfico não elimina em nenhuma palavra qualquer letra que se leia numa pronúncia culta da língua.
Durante a transmissão pela estação portuguesa de televisão SIC em cadeia com uma emissora brasileira ouviu-se o locutor dizer: “o avião está agora se aproximando”. Esta ordem das palavras não se usa no português europeu. Na África lusófona a ordem das palavras também é por vezes diferente da do português europeu.
A parte da gramática que trata do modo como se combinam as palavras para a expressão do pensamento chama-se sintaxe. O Acordo Ortográfico não estabelece regras de sintaxe.
Tomem boa nota: o Acordo Ortográfico não estabelece regras de sintaxe; tem a ver somente com a maneira de escrever as palavras.
A língua portuguesa é falada em mais de um país e de um continente. Como era de esperar, tem variedades. Algumas estão em formação como a moçambicana, que tem sido objeto de estudo como o da Prof. Perpétua Mendonça, autora, entre outras obras, de “Português de Moçambique – Uma Variedade em Formação”.
Pouco depois da independência de Moçambique e em resposta a uma pergunta duma jornalista brasileira, a Ministra da Educação Graça Machel, afirmou ser Portugal o modelo em termos linguísticos até os gramáticos moçambicanos estabelecerem as regras do português de Moçambique.
Temos, portanto, variedades do português, que podem ter normas próprias, que, nalguns aspetos, poderão estabelecer regras diferentes ou mesmo contrárias.
O que é esta questão das normas tem a ver com o Acordo Ortográfico? Nada.
Notem bem: o Acordo Ortográfico não interfere com a coexistência ou com as regras de normas linguísticas regionais.
Neste momento a língua portuguesa tem duas normas ortográficas: a usada no Brasil e a dos restantes países de língua portuguesa. Da aplicação das duas normas resultam bastantes diferenças de ortografia. Reformas introduzidas no Brasil por uma lei de 1971 reduziram bastante as diferenças, mas persistem importantes divergências.
O Acordo Ortográfico não introduz uma completa uniformização na grafia das palavras, mas naturalmente a redução ao mínimo possível das diferenças é um dos objetivos. Com o acordo escreveremos as palavras nos países de língua portuguesa de harmonia com uma única norma.
Tomem nota: Com o Acordo Ortográfico a grafia das palavras passa a ser regulamentada nos países de língua portuguesa por uma única norma.
Vejamos agora quais as principais alterações que o Acordo Ortográfico introduzirá no nosso uso habitual da língua.
Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico em Portugal, países africanos de língua oficial portuguesa e Timor
Eliminação de cês e pês não pronunciados em palavras como director, acção, protecção, baptismo, adoptar e excepção, as quais passam a escrever-se diretor, ação, proteção, batismo, adotar e exceção.
Parece que o primeiro-ministro português Marcelo Caetano se preparava para eliminar estas consoantes mudas quando a revolução do 25 de abril de 1974 pôs termo à sua governação. Pouco antes ele quase eliminou o acento grave. Devemos estar-lhe muito gratos por isso.
Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico no Brasil
Desaparece o trema. Em Portugal escreve-se aguentar, arguido, frequente e tranquilo. No Brasil as normas ortográficas em vigor estabelecem que estas palavras se escrevem agüentar, argüido, freqüente e tranqüilo. O trema é colocado sobre o u para indicar que esta letra é pronunciada. Em Portugal o trema não se usa desde 1945.
O ditongo ei em palavras graves nunca é acentuado graficamente. Por isso, deixa-se de usar acento em palavras como assembléia e idéia. Atualmente tais palavras não levam acento em Portugal.
Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico comuns a todos os países de língua portuguesa
É simplificado e reduzido o emprego do hífen.
O ditongo oi em palavras graves ou paroxítonas não leva acento. Escreveremos boia e heroico em vez de bóia e heróico.

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)




No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

António Gedeão - Poema da Pedra de Lioz


Álvaro Gois,
Rui Mamede,
filhos de António Brandão,
naturais de Catanhede,
pedreiros de profissão,
de sombrias cataduras
como bisontes lendários,
modelam ternas figuras
na lentidão dos calcários.

Ali, no esconso recanto,
só o túmulo, e mais nada,
suspenso no roxo pranto
de uma fresta geminada.
Mas no silêncio da nave,
como um cinzel que batuca,
soa sempre um truca…truca…
lento, pausado, suave,
truca, truca, truca, truca,
sob a abóbada romântica,
como um cinzel que batuca
numa insistência satânica:
truca, truca, truca, truca,
truca, truca, truca, truca.

Álvaro Gois,
Rui Mamede,
filhos de António Brandão,
naturais de Cantanhede,
ambos vivos ali estão,
truca, truca, truca, truca,
vestidos de sunobeco
e acocorados no chão,
truca, truca, truca, truca.

No friso, largo de um palmo,
que dá volta a toda a arca,
um cristo, de gesto calmo,
assiste ao chegar da barca.
Homens de vária feição,
barrigudos e contentes,
mostram, no riso dos dentes
o gozo da salvação.
Anjinhos de longas vestes,
e cabelo aos caracóis,
tocam pífaro celestes,
entre cometas e sóis.
Mulheres e homens, sem paz,
esgaseados de remorsos,
desistem de fazer esforços,
entregam-se a Satanás.

Fixando a pedra, mirando-a,
quanto mais o olhar se educa,
mais se estende o truca…truca…
que enche a nave, transbordando-a,
truca, truca, truca, truca
truca, truca, truca, truca.

No desmedido caixão,
grande sonhor ali jaz.
Pupilo de Satanás?
Alma pura, de eleição?
Dom Afonso ou Dom João?
Para o caso tanto faz.


António Gedeão

José Régio


José Régio

Cântico Negro

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "Vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,E nunca vou por ali...A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "Vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "Vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio
Cântico Negro
Poemas de Deus e do Diabo

Encontro de Gaiteiros na Pena

O V Encontro de Gaiteiros da Pena (Pena, Cantanhede) terá lugar a 27 de Abril, Sábado. Neste encontro estarão presentes vários grupos de gaiteiros da Beira Litoral, a comprovar a vitalidade dos gaiteiros e gaitas-de-fole coimbrãs: Os Três de Portugal (Pena – Cantanhede); Cepa Torta (Pena – Cantanhede); Bons Amigos (Podentes – Penela); Os Unidos (Condeixa); Quiaenses (Quiaios – Figueira da Foz); Os Carriços (Quinta do Valongo – Mealhada); Os Três Amigos (Cabouco, Ceira – Coimbra); Os Boinas Pretas (Ribeira de Frades – Coimbra); Gaitas Barbaras de Gallaecia (Coimbra); e ainda, como convidados do Minho e Douro Litoral, os Gaiteiros da Ponte Velha (S.Tirso) e Gaiteiros Ida e Volta (Braga). A título informal, estarão também presentes os Cornes e alguns alunos da Escola de Gaitas da Associação Gaita-de-foles. O programa inclui uma arruada para abrir o evento, com todos os grupos participantes e actuações ao longo de todo o dia.

Cantanhede: Presumível fraude em obtenção de subsídio


Quatro pessoas ligadas à Escola Tecnico-Profissional de Cantanhede (EPTC) acabam de ser acusadas, pelo Ministério Público, de eventual co-autoria de um crime de fraude na obtenção de subsídio, soube o “Campeão”.

Ao abrigo de um inquérito levado a cabo pela Polícia Judiciária, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu que a presumível fraude consistiu na apropriação indevida de, pelo menos, um milhar de euros, montante que será devolvido ao Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS).

Segundo a investigação, A. P. Ribeiro, A. P. Pereira, C. Sousa e C. Carreira decidiram aliciar pessoas que se disponibilizassem a indicar os respectivos nomes como se fossem formandos.

Acusados por co-autoria de mais dois crimes (falsificação de documento e falsas declarações), os arguidos organizaram cursos e acções de formação viabilizados pelo POEFDS.

Em violação do projecto aprovado, quatro dos cinco formadores eram da EPTC (pertencente ao universo do Grupo GPS, cujo principal rosto é o empresário António Calvete).

Segundo o empresário e Fernando Catarino, apesar de ambos serem gerentes da EPTC, a gestão estava a cargo do responsável pela área financeira e da directora pedagógica. Outra docente e uma funcionária administrativa foram igualmente constituídas arguidas.

Calvete foi membro da Direcção da Associação para o Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC), organismo a que esteve ligado o marido de uma das arguidas.

FONTE

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Jogos Inter-Escolas do Município de Cantanhede


Organizados pela Câmara Municipal de Cantanhede, em parceria com os estabelecimentos de ensino do Concelho, os Jogos Inter-Escolas do Município de Cantanhede têm por objectivos promover o intercâmbio e o convívio entre os jovens estudantes, fomentando a competitividade saudável, o fair-play, a força de vontade, o espírito de grupo e a criatividade.
Participam na edição deste ano cerca de 1500 alunos, em representação da Escola Secundária de Cantanhede, da Escola Técnico-Profissional de Cantanhede, do Centro de Estudos Educativos de Ançã, e dos agrupamentos de escolas de Cantanhede, Finisterra e Gândara-Mar, que estão sediados, respectivamente, na EB 2,3 de Cantanhede, EB 2,3 Carlos de Oliveira de Febres e na EB 2,3/Secundária João Garcia Bacelar da Tocha.


IX JOGOS INTER-ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE CANTANHEDE7 a 11 de Abril
N.º Total de alunos participantes: 1482N.º Total de docentes: 91
PROGRAMA
7 de Abril 9:15 HORAS : ABERTURA OFICIAL IX JOGOS INTER ESCOLAS:Local: EB2,3 João Garcia Bacelar Desfile dos alunos participantesDiscurso das entidades presentes: Conselho Executivo do AEGM, Representante do Comité Olímpico, Presidente da Câmara Municipal e restantes vereadores
Horas: 9.30 horas – 17.00 horas Modalidade: Voleibol Realiza-se na Escola: EB 2,3 João Garcia Bacelar- Tocha N.º alunos : 242 N.º Docentes: 16 Participantes: Centro de Estudos Educativos de Ançã, EB 2,3 de Cantanhede (Agrupamento CANTANHEDE), EB 2,3 Carlos de Oliveira (Agrupamento FINISTERRA), EB 2,3 João Garcia Bacelar (Agrupamento GANDARA MAR), Escola Secundária de Cantanhede, ETPC- Escola Técnico Profissional de Cantanhede.

8 de Abril de 2008:Horas: 9.30 horas – 17.00 horas Modalidade: Basquetebol Realiza-se na Escola: Escola EB 2,3 Carlos Oliveira – Febres  N.º alunos : 274 N.º Docentes: 15 Participantes: EB 2,3 de Cantanhede (Agrupamento CANTANHEDE), EB 2,3 Carlos de Oliveira (Agrupamento FINISTERRA), EB 2,3 João Garcia Bacelar (Agrupamento GANDARA MAR), Escola Secundária de Cantanhede, ETPC – Escola Técnico Profissional de Cantanhede e Centro de Estudos Educativos de Ançã
9 de Abril de 2008:Horas: 9.30 horas – 17.00 horas N.º alunos: 484 N.º Docentes: 28 Modalidade: Futsal Realiza-se na Escola: EB 2,3 de Cantanhede e campos da Escola Secundária de Cantanhede Participantes: EB 2,3 de Cantanhede (Agrupamento CANTANHEDE), EB 2,3 Carlos de Oliveira (Agrupamento FINISTERRA), EB 2,3 João Garcia Bacelar (Agrupamento GÂNDARA-MAR), Escola Secundária de Cantanhede, ETPC- Escola Técnico Profissional de Cantanhede e Centro de Estudos Educativos de Ançã
Horas: 9.30 horas – 12.00 horas Modalidade: Actividades Aquáticas (Piscinas Municipais de Cantanhede) Ténis (Complexo Municipal de Ténis)
10 de Abril de 2008:Horas: 9.30 horas – 17.00 horas Modalidade: Andebol Realiza-se na Escola: Centro de Estudos Educativos de Ançã N.º alunos: 272 N.º Docentes: 14 Participantes: EB 2,3 de Cantanhede (Agrupamento CANTANHEDE), EB 2,3 João Garcia Bacelar (Agrupamento GANDARA MAR), EB 2,3 Carlos de Oliveira (Agrupamento FINISTERRA), Escola Secundária de Cantanhede, ETPC- Escola Técnico Profissional de Cantanhede e Centro de Estudos Educativos de Ançã
11 de Abril de 2008:Manhã: 9.30 horas – 13.00 horas Actividade: Atletismo Realiza-se na Escola Secundária de Cantanhede N.º alunos: 210 N.º Docentes: 18 Participantes: EB 2,3 de Cantanhede (Agrupamento CANTANHEDE), EB 2,3 Carlos de Oliveira (Agrupamento FINISTERRA), EB 2,3 João Garcia Bacelar (Agrupamento GANDARA MAR), Escola Secundária de Cantanhede, ETPC- Escola Técnico Profissional de Cantanhede e Centro de Estudos Educativos de Ançã
12h30 - ENCERRAMENTO da Vertente DesportivaEscola Secundária de Cantanhede
SARAU CULTURAL 11 de Abril – 20h30Pavilhão Marialvas
N.º Total de alunos participantes: 292N.º Total de docentes: 24
Alinhamento das Participações no Espectáculo20,30 horas: Centro de Estudos Educativos de Ançã20,55 horas: Escola Secundária de Cantanhede21.20 horas: Escola EB 2,3 Carlos de Oliveira – Agrupamento FINISTERRA 21,45 horas: Escola EB 2,3 João Garcia Bacelar – Agrupamento GÂNDARA MAR22,10 horas: Escola Técnico Profissional de Cantanhede - ETPC22,35 horas: Escola EB 2,3 de Cantanhede – Agrupamento CANTANHEDE23,00 horas : Apoteose Final - SESSÃO DE ENCERRAMENTO

saúde

Foi com grande espanto...talvez nem tanto assim...que ouvi no TV uma notícia de que desde, salvo erro 2006, oitocentos médicos (escrevo por extenso para não pensarem que foi engano) "abandonaram" o sistema nacional de saúde!
800!!!
Uns por reforma, outros por licença sem vencimento que, atenta a notícia divulgada, pode ir até dez anos!!!! (não acredito muito nesse período de tempo, mas foi o que, salvo erro, ouvi), outros que "passaram" para o privado, e outras razões mais...
Claro que fico alarmado...são oitocentos , não oitenta, não oito...
Mas pior do que isso foi saber que por ano entram mil e quinhentos alunos para as faculdades de medicina portuguesas!
Pode ser muito...mas se compararmos com os cursos de Letras, Direito, engenharias e outras mais...não é nada....
E não é que o País precisa mesmo de médicos!!!
Para colmatar tal "hemorrogia" recruta-se, e muito bem, médicos estrangeiros...sinal que nos seus países de origem há excedente de médicos!
Como resolver a falta de médicos?

Semana da Saúde

Os alunos da Escola Secundária de Cantanhede, da turma CT1 do 12º ano, irão realizar a "Semana da Saúde", no âmbito da "Área de Projecto".

Programa Provisório:

Dia 5, Segunda-feira-DOENÇAS CRÓNICAS:


*Exposição sobre doenças crónicas
*Rastreio de Saúde


Dia 6, Terça-feira-MEDICINA LEGAL:

*Exposição sobre "Ciências Forenses"
*Simulação de um crime


Dia 7, Quarta-feira-DIA SEM STRESS:

*Exercícios de relaxamento
*Terapia da arte
*"À mesa sem stress"
*Exposição sobre "O que é o stress?"


Dia 8, Quinta-Feira-DIA PARA ACREDITAR:


*Visualização de uma apresentação sobre "Cancro da mama e Cancro Infantil"
*Lançamento do livro "História da Ritinha" (narrativa infantil sobre o cancro)
*Palestra com um testemunho da "Acreditar"


Dia 9, Sexta-Feira- UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR:


*Exposição sobre a USF de Cantanhede
*Simulação das acitividades realizadas na USF


Dia 9, Sexta-Feira às 21h

*Palestra sobre "Doenças Crónicas" (Auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede)


Local:
Escola Secundária de Cantanhede

Colaborações:
USF de Cantanhede
Câmara Municipal de Cantanhede
ACREDITAR
Nestlé
Delta Cafés


Gastronomia e arte de mãos dadas na Bairrada

"I'll eat you", uma técnica mista sobre madeira, de Alexandre Baptista, foi o trabalho escolhido pelo júri para vencer a primeira edição da exposição colectiva de arte contemporânea da Bairrada que prestou homenagem ao rei da região o leitão. A mostra, que está patente ao público até final do mês, no Museu do Vinho, em Anadia, juntou nomes consagrados da pintura, escultura e fotografia a jovens artistas plásticos que mostraram como a gastronomia se pode aliar à arte. Alexandre Baptista, nascido em 1969, licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes do Porto, com várias exposições individuais no país e participante em colectivas, desde 1989, em Portugal, Espanha, Brasil ou Macau, vencedor do Prémio de Desenho Montepio Geral, junta agora o prémio, no valor de 5 mil euros, com o trabalho eleito pelo júri, por unanimidade. Histórias escondidasNo contraste entre as dimensões da tela, com os pequenos leitões instalados num plataforma criada, o artista esconde uma história, que, ao JN, preferiu não revelar. "Para que cada um ali encontre a sua história", afirmou. Com um tema - que o escritor, membro do júri, Valter Hugo, reconheceu não ser fácil -, surgiu mais de uma dezena de trabalhos de "muito valor", a concurso.O leitão foi retratado na pintura, escultura e fotografia, vencendo o segundo prémio João Noutel, com um desenho em suporte fotográfico, e o terceiro prémio, Augusto Canedo, com um óleo sobre tela. As menções honrosas foram cinco Abílio Febra (único trabalho em escultura distinguido), Carla Barros, Gustavo Fernandes, Isabel Padrão e Pedro Tavares. A primeira colectiva de arte contemporânea da Bairrada - que procurou aliar de forma original a gastronomia à arte, da Confraria do Leitão da Bairrada ao Museu do Vinho e à Galeria Sacramento, em Aveiro - é uma iniciativa que pretende ter continuidade e incluir o museu na rota das artes plásticas portuguesas.

Jornal Escolar da Secundária de Cantanhede

Mais um número (Janeiro/Fevereiro) do jornal escolar da Escola Secundária de Cantanhede que vale a pena ler. Grande grafismo e conteúdo. Parabéns à equipa desta projecto.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Competição Inter-escolas nas Alhadas dia 8 de Março.

No dia 8 de Março,teve lugar nas Alhadas o 3º encontro inter-escolas, relativo a Actividades Rítmicas Expressivas no ano lectivo de 2007/2008, no qual participaram três escolas: E.S.Dr. Joaquim de Carvalho, A E Alhadas e E.S. de Cantanhede.
Neste mesmo encontro, as três escola disputaram os dois titulos para a eventual presença no encontro de regionais de Actividades Rítmicas Expressivas. As três escolas revelaram empenho pelas actvividades realizadas tal como interesse. Ao longo deste encontro, os jovens participantes puderam desenvolver o espirito de companheirismo, divertimento, empenho, tal como o sentido de competição.
Também foram notadas algumas divergencias entre as escolas participantes apesar das amizades desenvolvidas. o espirito competitivo ajudou para que uma das escolas saisse vitoriosa.

Das três escolas participantes a que conseguiu alcançar o primeiro lugar foi a e.S. de Cantanhede, ficando em segundo a E.S. dr. Joaquim de Carvalho e por último a A E Alhadas.





domingo, 6 de abril de 2008

As medidas são más a lavagem ao cérebro também


A Ministra da Edução disse na sua ultima entrevista que as alterações introduzidas na saúde, são boas, foram foi mal explicadas. O discurso já mudou nalguma coisa, agora a culpa já não é dos provincianos, mas sim da propaganda. A máquina de lavagem aos cérebros não funcionou. Como é possível explicar a alguém que agora tem de se deslocar muitos Quilómetros para ser atendido num hospital quando tinha um ao pé da porta. Como explicar alguém que em vez de ter de esperar uma hora para ser atendido tem de esperar sete ou oito. Como explicar alguém que o seu filho corre o risco de nascer numa ambulância. Atrevo-me a sugerir que só recorrendo a cargas policias ou a prisões politicas com os armários necessários para as PLAYSTATION e os livros do George Orwell.
Este governo começa a dar sinais de cansaço, a rua não lhe tem sido favorável, e é na rua que se têm travado algumas das medidas impopulares. A previsível vitória do povo da Anadia deve dar alento a todos para protestar, protestar e tornar a protestar.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Queima das Fitas


Queima das Fitas de Coimbra 2008


Escola IN segura

“No ano lectivo 2006/2007, a PSP fez 917 detenções, a maioria das quais em duas grandes operações no arranque e no final dos três períodos de aulas, no âmbito do programa ‘Escola Segura’. Por seu lado, a GNR foi chamada a intervir 754 vezes, na maioria em casos de furto e ofensa corporal.
Os últimos dados oficiais conhecidos da violência escolar são referentes ao ano lectivo de 2005/2006: 390 agressões a professores nas escolas e zonas envolventes, o que dá uma média de dois casos por dia em 180 dias de aulas por ano.
Só nas duas principais operações levadas a cabo pela PSP no exterior dos estabelecimentos de ensino, foram apreendidas 1682 doses de cocaína, 1883 de heroína e 3718 de haxixe, tal como 47 armas brancas e 13 armas de fogo, mostram os números actualizados no site oficial.Já a GNR foi chamada 222 vezes por furto, 26 por roubo e 40 por vandalismo. No campo das agressões, registou 60 casos de ofensa corporal, nove de ofensa sexual e cinco de assédio. As injúrias e ameaças chegaram aos 14 casos. A violência contra pessoas cresceu quase para o dobro nesse ano (em 2005 houve registo de 290 ocorrências). “ (Diana Ramos, Correio da Manhã online)

A escola, esta escola, que escola

Tem piada como o "mundito" por causa de um PEQUENO vídeo tenha descoberto a Violência Nas Escolas. Andavam todos a dormir????? De olhos fechados???? ou faziam como a avestruz???? quando descobrem outras coisas como INSEGURANÇA, A NEGLIGÊNCIA EDUCATIVA E A PEDAGÓGICA, A FALTA DE MATERIAIS E CONDIÇÕES DE TRABALHO PARA OS ALUNOS, A FALTA DE FUNCIONÁRIOS, A FALTA DE UM RUMO PARA AS ESCOLAS????? ETC,ETC,ETC. Chega de dizer que a educação é um dos pilares de qualquer sociedade. Mais aqui.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Revolução das mentalidades: a educação

Só depois da família é que surge a escola no processo de formação das crianças e jovens. A escola surge na sequência e em intima relação com o processo familiar. Os problemas e as carências familiares do educando são transportadas para a escola e vice-versa. E aqui coloca-se a questão do papel da escola. A escola é um espaço que desempenha três papéis centrais: um espaço de socialização, um espaço de construção de valores e um espaço de ensino/aprendizagem. Estes três espaços funcionam de uma forma sistémica. Se um deles falhar, todos os restantes sentirão repercussões. De igual forma, se o substrato familiar falhar o sistema escolar será afectado.
Importa, pois, saber quais os valores que queremos cultivar no ambiente escolar. Importa, pois, clarificar quais as funções sociais da escola. Importa, pois, estabilizar a política educativa que tem sido construída ao sabor das mudanças de governo e de ministro.