quinta-feira, 28 de agosto de 2008

BATER NO FUNDO


São jovens, moram nos subúrbios das grandes cidades e apelam ao crime de forma directa. Ostentam armas, objectos roubados e desafiam a polícia. Estão espalhados na internet, não escondem o rosto e definem-se como bandidos. As polícias acompanham o fenómeno crescente, mas pouco fazem. Os crimes que supostamente lhes poderiam ser imputados são menores e muitas das vezes a necessidade que estes jovens sentem em expor os seus feitos acaba por ser importante para que as autoridades os conheçam.
Estes não correm o risco de ir parar a Monsanto. Não criticam sistema, não dizem umas verdades, e fazem parte das minorias que são necessárias para que as grandes obras em curso possam ser feitas com grandes lucros para o lobby do betão.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Cantanhede: Colocação de conduta destruiu árvores e arbustos em área protegida

Cantanhede, Coimbra, 25 Ago (Lusa) - Uma dirigente da associação ambientalista Quercus revelou hoje que centenas de árvores e arbustos foram destruídos para colocar uma conduta de esgotos, no concelho de Cantanhede, numa zona do domínio hídrico protegida por lei.

Maria de Lurdes Cravo, presidente da assembleia-geral daquela associação ambientalista, disse à Agência Lusa que a destruição afecta "uma magnífica galeria ripícola, composta principalmente por freixos e salgueiros e amieiros".

Não tendo conseguido identificar o dono da obra, a Quercus verificou que a obra visa a "colocação de uma conduta e caixas de derivação para transporte de águas residuais para uma estação de tratamento (ETAR)", a construir no limite dos concelhos de Cantanhede e Mira.

Lurdes Cravo disse que a destruição da flora autóctone pode ser confirmada "ao longo de mais ou menos 17 quilómetros da galeria ribeirinha de uma das margens do curso de água ali existente", uma vala entre a freguesia da Varziela e a localidade de Pisão (ponte da Caçoa).

"Na visita que efectuámos ao local, verificámos o corte de uma magnífica galeria ripícola, com recurso a forte mobilização de terras com equipamentos pesados, em áreas do domínio hídrico que estão protegidas por lei", adiantou.

A Quercus vai informar a recém-criada Administração da Região Hidrográfica do Centro desta situação.

"Este projecto levanta-nos dúvidas quanto ao cumprimento dos requisitos legais", referiu.

Segundo a ambientalista, "quaisquer acções no domínio hídrico que impliquem aterros, escavações e cortes de árvores devem garantir que não contribuem para aumentar a erosão e o risco de cheias e que não implicam a destruição da flora, fauna e ecossistemas locais".

"Uma situação que, neste caso, está longe de se verificar", considerou.

Mesmo que tenha havido Estudo de Impacto Ambiental, a Quercus questiona "se a autorização por parte da Administração da Região Hidrográfica terá considerado, entre outros aspectos, o corredor ecológico desta linha de água e também o fenómeno das cheias".

"Questionamos se terão sido estudadas alternativas ao traçado para colocação da conduta, uma vez que, neste caso, seria certamente possível encontrar uma solução com muito menos impacto ambiental", salientou Lurdes Cravo.

As cheias, quando ocorrem naquela bacia hidrográfica, "atingem em regra grandes dimensões e têm provocado danos significativos nas margens", disse.

Lurdes Cravo frisou que "as margens dos rios que se encontram próximos do seu estado natural suportam uma grande diversidade biológica" e que a vegetação ribeirinha "desempenha um papel importante na alimentação e refúgio para comunidades de invertebrados e de peixes".

"Possui também funções insubstituíveis como a prevenção da erosão e actua como filtro biológico dos poluentes através das raízes de árvores e arbustos", acrescentou.

A Agência Lusa apurou junto da empresa municipal Inova, de Cantanhede, que a obra em causa deverá pertencer à SimRia, que serve vários concelhos dos distritos de Aveiro e Coimbra.

No entanto, revelaram-se infrutíferas as tentativas para obter ainda hoje uma reacção da administração da SimRia à denúncia da Quercus.

FONTE

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

TIBETE LIVRE


estás confortável?

bem alimentado?

podes praticar a tua religião?

podes viajar livremente?

podes conversar com quem queres?

acerca do que queres?


isto é o mínimo que podes fazer:


Pega numa vela, reune alguns amigos e no próximo Sábado, 23 Agosto às 21.00 horas coloca-te em frente da Embaixada Chinesa.



NÃO ESTARÁS SÓ.

Nelson Évora voou para o ouro - Parabéns


O recordista nacional do triplo salto, Nelson Évora, 24 anos de idade, conquistou a medalha de ouro na final disputada em Pequim, com a marca de 17,67m, a sua melhor marca do ano, conseguida ao quarto ensaio. É a primeira medalha de ouro para Portugal nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, a primeira numa disciplina técnica do atletismo e a quarta conquistada em Jogos Olímpicos da Era Moderna, depois dos triunfos de Carlos Lopes (maratona, Los Angeles 1984), Rosa Mota (maratona, Seul 1988) e de Fernanda Ribeiro (10.000m, Atlanta 1996)

O triplista português fez um concurso impecável e sem falhas, com excepção do nulo ao terceiro ensaio. Nessa altura, o atleta português caiu para terceiro lugar, atrás do britânico Phillips Idowu e de Leevan Sands, primeiro e segundo respectivamente.

Dos doze finalistas, os últimos quatro classificados foram então eliminados, e os restantes oito passaram à segunda volta, com direito a três saltos cada um.

Ao quarto salto, Nelson Évora voou dentro do estádio de "Ninho de Pássaro", com um ensaio a 17,67m. O português, campeão do mundo em Osaca, Japão, em 2007, ainda não o sabia, mas tinha acabado de voar para a medalha de ouro olímpica.

Perspectivava-se duas voltas de sofrimento para o português que entrou na quinta volta novamente à frente, com uma vantagem de cinco centímetros em relação ao seu mais directo perseguidor que continuava a ser o britânico Idowu, com Sands, das Baamas, em terceiro (com 17,59m).

Ao quinto ensaio, Nelson fez 17,24m. Sands faz melhor (17,32m), Idowu não, e dessa forma, o português, nascido na Costa do Marfim e filho de pais cabo-verdianos, vai para a última volta em primeiro lugar. Essa posição dava-lhe a possibilidade de ser o último a saltar no derradeiro ensaio, o que fez, com o seu salto mais fraco da final (16,52m), mas já virtual campeão olímpico, porque a concorrência não o conseguiu ultrapassar: Idowu fez nulo, e Sands salta curtinho.

O sexto e último salto de Nelson já não contava para nada. O que interessava era festejar a medalha de ouro, o que o atleta fez, de lágrimas nos olhos e agarrado ao seu treinador, João Ganço.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Próximo comandante dos bombeiros voluntários de Cantanhede será o major Mário Rodrigues Vieira


Começo por dar os parabéns ao meu amigo Mário Vieira pelas suas novas funções e desejar-lhe o melhor desempenho à frente desta instituição que nos honra a todos no concelho de Cantanhede, os Bombeiros voluntários de Cantanhede.

Fonte: diário de Coimbra

O Diário de Coimbra sabe que que o próximo comandante dos bombeiros voluntários de Cantanhede será um militar de carreira, actualmente na reserva, que no início de Setembro vai ser proposto ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.
Trata-se do major Mário Rodrigues Vieira, de 52 anos (que completa no próximo dia 28 deste mês), natural da Praia de Mira e a residir em Cantanhede há vários anos, onde casou. Com uma carreira de militar de grande relevo, onde se destacam várias funções de comando, Mário Vieira não possui, no entanto, qualquer experiência no sector/área de bombeiros, mas o nosso Jornal também sabe que este militar vai, a partir de Outubro próximo, fazer uma formação específica para a função na Escola Nacional de Bombeiros com a duração de quatro semanas.
«Vai ser o homem certo no lugar certo. Estamos com muitas expectativas e acreditamos que vai ser aceite pelo comando distrital», disse ontem ao nosso Jornal Idalécio Oliveira, presidente da Associação Humanitária, confirmando, assim, o nome deste militar para o comando da corporação dos bombeiros de Cantanhede.
Face à recente (e inesperada) demissão do anterior comandante em plena época de incêndios, Idalécio Oliveira assegurou que a direcção que preside de imediato pensou no major Mário Vieira para suceder a Francisco Lourenço e, por isso, disse, «posso adiantar que foi a nossa primeira escolha… E, para nossa satisfação, o major aceitou o nosso desafio».
Este responsável – que se encontra de férias fora do país -, adiantou ainda que logo após o seu regresso vai reunir com o futuro comandante da corporação e apresentá-lo ao corpo activo, e ao mesmo tempo, refere, «transmitir-lhe a realidade da nossa instituição».
Realidade que, diga-se, não é muito abonatória para esta centenária instituição, principalmente ao nível do parque automóvel, considerado «velho e quase obsoleto» pela maioria dos operacionais, e que tem sido uma grande dor de cabeça para antigos e actuais dirigentes e bombeiros.

“Já trabalhei
na Protecção Civil”
«É nosso objectivo resolver esse problema e, com o novo comandante, vamos fazer uma análise bem cuidada sobre essa matéria», especificou Idalécio Oliveira, que, agora, vai aguardar, também, que Mário Vieira lhe apresente a sua equipa [de comando] para que a Associação Humanitária proponha, formalmente, o novo comando dos bombeiros de Cantanhede ao tenente-coronel Ferreira Martins, responsável máximo do CDOS de Coimbra.
O Diário de Coimbra falou com o militar indigitado para o comando da corporação de Cantanhede, que confirmou o convite da associação. «É verdade! Fui abordado para prestar este serviço público e, como estou na reserva e disponível para ajudar esta instituição, acabei por aceitar o convite», adiantou Mário Vieira, consciente de que tem pela frente uma árdua e difícil tarefa.
Este oficial do Exército desvaloriza o facto de não ter experiência específica na área dos bombeiros, até por que, acentua, «tenho uma longa experiência no comando de homens» e, por isso, sentir-se «habilitado» a comandar uma corporação de bombeiros. Por outro lado, acentua o major na reserva, «já trabalhei algumas vezes na área da Protecção Civil como militar e, agora, vou fazer uma formação específica na área dos bombeiros», o que por certo dará “know-how” para a função que em breve começará a desempenhar.

José Carlos Silva

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Parabéns Vanessa


Sem ligar muito aos jogos olímpicos, por razões mais que óbvias, não quero, nem posso deixar de felicitar a nossa tri atleta.
Portugal não precisa de mercenários para ganhar medalhas. Um traidor é um cobarde em potência e vai sempre fraquejar nos momentos difíceis ou quando o som do vil metal não se faz ouvir suficientemente alto.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

"Férias grandes levam a perder conhecimentos"


O título desta notícia (no JN) fez-me ler com mais atenção o artigo, que entre outras coisas refere que:
a)Os comportamentos anti-sociais dos jovens aumentam e os conhecimentos perdem-se durante as férias de Verão
b) As férias escolares do Básico e do Secundário são demasiado longas
c) Os jovens, em especial os de famílias mais pobres, têm demasiado tempo livre e muito pouco em que o ocupar. Um dos estudos citados revela que 80% das crianças de meios desfavorecidos afirmaram não ter nada para fazer fora da escola.
d)As férias longas podem levar os alunos a perderem competências adquiridas durante o ano lectivo, sendo que "nos piores casos estas perdas foram equivalentes a um mês de tempo escolar". Estas são mais acentuadas na matemática e ortografia e menos notórias na leitura. Também neste aspecto, os jovens de classes mais desfavorecidas são os que mais sofrem.
Ora bem, todos sabemos que as férias nos trazem algum distanciamento, e ainda bem, do trabalho que por rotina fazemos ao longo do ano. Será que alguém está convencido que durante o tempo lectivo não acontecem exactamente as questões levantadas neste estudo? Perguntem aos alunos, às pessoas em geral, no final do ano lectivo se sabem as matérias do início do ano e verão os resultados. A aprendizagem não é um saco infinito e sem fundo, está-se sempre a perder a ganhar novos conhecimentos e competências. "As perdas são reais", reconheceu Joaquim Sarmento, ao JN, acrescentando que, no entanto, se "resumem a um núcleo de competências mais ligado à memória, algo que no currículo escolar português não tem um papel central". Mas este é um aspecto que me parece saudável e até aconselhável, para que, como se costuma dizer “se reforcem as baterias”. A proposta desta instituição britânica aconselha a redução d as férias de Verão para apenas quatro semanas, distribuindo o resto do tempo de forma mais equilibrada ao longo do ano. Claro que quem faz uma proposta destas não percebe do que está a falar. Em que altura fazem os alunos os exames e as provas de acesso à universidade? Quando se fazem as reuniões de preparação do ano lectivo seguinte? Além disso, “uma solução que Joaquim Sarmento considera difícil de aplicar em Portugal, sobretudo devido às características do clima. "Com o calor, a partir de meados de Junho, é muito difícil manter as condições de aprendizagem", assegura. E com o actual calendário escolar, Sarmento acredita que uma maior distribuição do tempo de férias traria problemas às famílias, "porque a vida não está organizada para terem as crianças em casa nessas alturas".”
Questiono-me sempre porque é que na educação se parte sempre dos princípios errados para resolver “problemas” que surgem? Partamos do princípio que é verdade o que este estudo traz a lume. É á escola que cabe resolver estes problemas com prejuízos evidentes para os alunos, famílias e professores, ou à sociedade, ao Ministério da Educação e da Segurança Social, autarquias e famílias que o devem fazer? As crianças precisam cada vez mais da família, de estreitar os laços que se perdem durante o ano com a azáfama do trabalho, precisam de aprender com a família. E a responsabilidade das instituições deste País em encontrar soluções para as tais famílias de meios desfavorecidos? Para estas, que nem férias têm, provavelmente a melhor solução seria nem “fechar” a escola. Faça-se um exame de consciência, e assuma-se de uma vez por todas as responsabilidades de cada um. A escola não é um depósito e muito menos consegue resolver todos os problemas, que são cada vez mais, das nossas crianças e jovens.

sábado, 16 de agosto de 2008

Festival do leitão dos Covões

Fonte: Diário de Coimbra

Festival começa hoje naquela freguesia do concelho de Cantanhede
Nasceu da vontade expressa de promover uma marca de referência da freguesia. Falamos do Festival do Leitão dos Covões, que hoje começa naquela freguesia. Uma freguesia que ganhou nome, de Norte a Sul do país, pela qualidade ímpar do seu leitão assado e pela excelência dos seus assadores. Razões que levaram a Sociedade Filarmónica dos Covões a pensar na realização de uma iniciativa centrada no leitão assado, que fosse um espaço para saborear este pitéu e também uma forma de chamar edar a conhecer ainda mais o bom sabor do leitão, para além de promover a freguesia e os seus valores e tradições.
Da conjugação de todos estes factores surgiu, há dois anos, a primeira edição do Festival do Leitão dos Covões. O êxito não podia ser maior e, de então para cá, o festival é uma realidade, com data aprazada para o mês de Agosto. Trata-se de uma altura do ano especial para a freguesia, uma vez que, sublinha o presidente da Junta de Freguesia, se trata de uma época «em que temos de regresso à freguesia muitos dos nossos emigrantes». Cílio Santos refere, em particular, os muitos filhos da terra que se encontram nos Estados Unidos da América, mas também noutros países e, ainda, dispersos por várias regiões do país. Trata-se, pois, de dar um toque especial à recepção desses emigrantes, e também dos muitos forasteiros, colocando o bom leitão sobre a mesa.
Mas se os emigrantes constituem uma fatia significativa dos apreciadores que se deslocam ao festival, não faltam forasteiros e visitantes vindos de todos os cantos do país. Paulo Oliveira, presidente da assembleia-geral da Sociedade Filarmónica dos Covões, responsável pela organização do certame, afirma que é comum surgirem apreciadores do Algarve, de Lisboa, Braga, e Leiria, para já não falar nos habitantes da região.
O festival começa, por tradição, no dia 15 de Agosto. Feriado nacional, é também o ponto de referência para o “pontapé de saída” do evento, que decorre no pavilhão gimnodesportivo dos Covões. A tradição “manda” ainda que o festival se prolongue até ao fim-de-semana imediatamente a seguir, o que significa que, por razões de calendário, este ano fica limitado a três dias, sexta-feira, sábado e domingo.
Mas a limitação de dias – que contrasta com os seis ou sete do ano passado – em nada preocupa a organização. Bem pelo contrário. Paulo Oliveira acredita que o número de apreciadores rondará os cinco mil, precisamente o número que a logística do ano passado registou.
O leitão assado é o soberano indiscutível do festival, com a qualidade garantida pela ciência de um grupo de assadores que, nos fornos tradicionais, hoje em dia já certificados, vão garantir que o genuíno leitão dos Covões vai satisfazer os mais exigentes apetites. Mas, de acordo com Paulo Oliveira, a ementa não se fica por aqui, antes abarca um leque variado de possibilidades, tendo sempre, todavia, como ingrediente fundamental o leitão. Assim, vão haver cabidela de leitão, feijoada de leitão, rancho de leitão (confeccionado com leitão, claro está, grão de bico e massa), bola de leitão, rissóis de leitão e coquetes de leitão.
Paulo Oliveira está convencido, todavia, que, apesar desta variedade, «80 por cento dos visitante opta pelo leitão assado», a “versão” mais conhecida e, também, a mais afamada nos Covões. Acima de tudo, aquele responsável da organização coloca a pedra de toque do certame «na qualidade, muito mais do que na quantidade». «Queremos prestar um serviço irrepreensível», de forma «que as pessoas possam apreciar o leitão dos Covões e perceber que ele é, efectivamente, uma referência», adianta Paulo Oliveira.

Programa
de animação
constante e
diversificado

A festa não se faz sem música e, por isso mesmo, a organização acautelou a presença de vários artistas, de forma a garantir um programa diversificado. Tiago Hipólito, um músico da freguesia, vai manter o ritmo da música ao longo de praticamente todo o certame, fazendo a sua estreia hoje às 19h00, altura em que abre o festival. Para as 21h30, está marcada a actuação do rancho folclórico Os Bairradinos de Orentã. E, a terminar a noite, actua a Filarmónica dos Covões.
Amanhã, Tiago Hipólito abre “as hostilidades” e às 21h30 actua o grupo Etnográfico de Corticeiro de Cima. A noite termina com fado, com Carolina Pessoa e Nuno Sérgio.
O almoço de domingo conta com a presença do grupo musical Leal Musicarte e a partir das 19h00, altura em que começam a ser servidos os jantares, ouvem-se os acordes de Tiago Hipólito. Pelas 21h30 actua o grupo Gandareia e às 22h30 ouve-se a voz do fado, com Cristina Cruz, um cantora exímia de fado de Coimbra.

Fernando Mendes é o convidado
de honra

A edição deste ano comporta algumas novidades, a principal das quais será a presença do actor Fernando Mendes. O conhecido apresentador do “Preço Certo” é um aficionado confesso da boa mesa e um amante indefectível de leitão assado. Daí o convite que a organização lhe lançou, no sentido de estar presente no festival. A resposta não se fez tardar, e Fernando Mendes vai estar presente no certame, domingo à hora de almoço.
Um facto que constitui dupla novidade, não apenas pela presença de uma personalidade do mundo do espectáculo, mas também por, pela primeira vez, serem servidos almoços. Isto porque o festival tradicionalmente só funciona a partir das 19h00, servindo apenas jantares. Um figurino que se mantém este ano, com a excepção no domingo.
Novidade é, também, o facto do pavilhão gimnodesportivo acolher uma mini-mostra do que são as principais feiras do concelho. Paulo Oliveira explica que o festival vai apresentar uma pequena «réplica das feiras temáticas de Vilamar, Cadima, Ançã e Cordinhã». De fora deste circuito fica apenas, «por razões óbvias, a Expofacic». Assim, o festival vai contemplar um espaço onde marcam presença dos tremoços de Cadima, o vinho da Cordinha, o ouro de Vilamar e também o bolo de Ançã. Uma forma de, centrando as atenções no leitão dos Covões, dar, também, a conhecer os produtos mais típicos e característicos das freguesias vizinhas.

Manuela Ventura

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Os moinhos de água de Cochadas estão de novo no activo

Em Cochadas, directa ou indirectamente, todos os habitantes se sentem intimamente ligados aos moinhos de água existentes nesta localidade da freguesia da Tocha. Uns porque foram moleiros, outros porque tiveram alguém na família que aproveitava a força das águas da ribeira e moía a sua farinha. Mas «não há ninguém que não tivesse alguma ligação com os moinhos», assegura Carlos Pedreiro, presidente do Centro Popular de Trabalhadores das Cochadas.
Maria Augusta Ribeiro é um exemplo dessa ligação. «Lembro-me de moer a farinha de centeio e cevada», diz esta residente de Cochadas. «Era uma alegria», recorda, com emoção, ao falar do espaço que outrora era palco de grandes movimentações e hoje, muitos anos depois, está transformado em zona de lazer.
Mas nem sempre foi assim. Os moinhos de água, entre a altura de funcionamento e a entrada das obras de requalificação, ontem inauguradas, estiveram algum tempo «às silvas». Maria Jorge, também ela de Cochadas, lembra-se perfeitamente desse período e «era uma pena» que assim fosse, que o espaço onde noutros tempos se exercia uma profissão que permitia «abastecer as freguesias das redondezas com farinha» estivesse «abandonado».
A vontade do povo fez-se sentir e o poder local ouviu e concretizou os anseios da população. Ontem deu-se o ponto alto, com a inauguração das obras de recuperação dos moinhos de água, que funcionam e moem farinha, e valorização paisagística da zona envolvente. E «ficou como antigamente», dizia um habitante, que assistia à cerimónia de inauguração do espaço.
O desejo de obras «vinha de há muito tempo», recordou o presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, João Moura, enaltecendo a «vontade local» que, conjugada com o esforço da junta de freguesia permitiu «dar outra dignidade à zona». Sendo certo que a obra «custou dinheiro», cerca de cem mil euros, João Moura, considera que o investimento está à vista. «O que vi há alguns meses não tem nada a ver com aquilo que hoje estou a ver», afirmou o autarca, destacando a «harmonia» que se sente no espaço que vai servir não só a localidade de Cochadas, mas todo o concelho. E o que está à vista «é uma sala de visitas de Cochadas», considerou o presidente do Centro Popular de Trabalhadores das Cochadas, falando no espaço «de lazer e história» que esta localidade do concelho da Tocha conquistou.
«Obras destas identificam as Cochadas e o concelho», afirmou Carlos Pedreiro. «As Cochadas já mereciam esta obra», disse, por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia da Tocha. Falta agora que todos cuidem dela e nesse sentido «a população tem de fazer um esforço e vigiá-la e conservá-la», disse o presidente da Câmara de Cantanhede.

Espaço preserva valor patrimonial

Quase cem mil euros de investimento permitiram a recuperação dos moinhos de água das Cochadas e da zona envolvente, criando um espaço de intervenção sócio cultural cuja dinamização ficará a cargo do Centro Popular de Trabalhadores das Cochadas. Com esta intervenção a Câmara de Cantanhede pretende preservar o valor patrimonial dos moinhos tradicionais enquanto elementos representativos da história económica e social do concelho. Ao mesmo tempo pretende-se utilizar o espaço para a promoção de acções pedagógicas orientadas para diferentes níveis escolares, uma vez que ali podem ser dadas autênticas lições de história e tradições locais e demonstrações práticas de princípios básicos de ciência, física e matemática.
No espaço, e para além de moinhos de água recuperados, um deles em funcionamento, há também zonas de lazer, percursos de acesso devidamente construídos, zonas de jardim e um grande lago cuja água serve de força motriz ao moinho.


FONTE

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Princípios morais e sociais do Karate

O Karaté, como doutrina ou actividade interligada à obtenção do estado "Satori" do Zen, não tem, em principio, qualquer tipo de código a seguir. No entanto, todos os "estilos", "jogos", "associações", livros sobre o assunto, insistem no aspecto altamente superior e moral do Karaté. Vejamos o juramento do Estilo Kiokushinkai que é pronunciado no fim de cada sessão de treino.

"Juramos solenemente -
1º - Dedicar todo o nosso esforço ao desenvolvimento mútuo espiritual, intelectual e físico.
2º - Manter-nos atentos ao ensino dos mestres, esforçando-nos por conseguir o domínio desta Arte Marcial.
3º - Enfrentar com firmeza todos e cada um dos obstáculos que se ergam impedindo-nos de alcançar nossas metas.
4º - Ser corteses no nosso comportamento exterior e recordar permanentemente a virtude da modéstia.
5º - Ter respeito pelos outros, superiores ou inferiores, amigos ou inimigos.
6º - Evitar todo o incidente desnecessário e só utilizar o Karaté em caso de perigo real e só em defesa.
7º - Juramos ser bons cidadãos, membros dignos da comunidade e verdadeiros cavalheiros".

São certamente surpreendentes para muitos, os bons propósitos desta Arte Marcial em relação aos outros. E por isso é caso raro o emprego do Karaté para o mal, o que felizmente só vemos no cinema. A ascensão na técnica é acompanhada pela elevação à pureza. As graduações, os sacrifícios e sinceridade necessária a cada treino, conduzem, mesmo fora do aspecto puramente mental, a uma purificação das intenções do indivíduo, dando-lhe uma medida exacta do seu valor em relação a si mesmo e em relação aos outros, obrigando-o a uma introspecção que nivela as paixões e equilibra o espírito. Recordamos uma frase curiosa que traduz bem esse pensamento: "O Karaté é destinado a uma elite. Iniciação mental de essência superior, é inacessível a naturezas mesquinhas".

Fonte: Karaté em geral

Quando o karate vai a banhos




domingo, 10 de agosto de 2008

Moinho histórico volta à actividade


Fonte:Jornal Notícias

Cochadas vai recuar amanhã no tempo, para recuperar a mó de um dos muitos moinhos que trabalhavam na meia dúzia de valas que circundam a povoação. A recuperação custou 90 mil euros à Câmara de Cantanhede.

É num clima de festa, em honra de Nossa Senhora do Rosário, e de alguma emoção para a população mais idosa de Cochadas, no concelho de Cantanhede, - nomeadamente para Manuel Veríssimo, o septuagenário que fez girar a azenha nos últimos anos em que esta trabalhou - que o moinho de água da localidade é amanhã devolvido oficialmente à população, numa cerimónia marcada para as 13 horas.

Segundo explicou ao JN, o presidente da Câmara, João Moura, a intervenção "pretendeu preservar o inestimável valor patrimonial dos moinhos tradicionais do concelho enquanto elementos representativos da história económica e social e autênticos guardiães de vivências e práticas antigas".

Euclides Veríssimo, membro da direcção do Centro Popular dos Trabalhadores das Cochadas, associação proprietária do moinho e que ficará encarregue da sua dinamização, promete um ambiente, que inclui a matança do porco, e o recriar do frenesim de uma actividade que, no passado, era a principal da terra.

"Tínhamos mais de 20 moinhos em volta da aldeia, nas seis ou sete valas que por aqui passam, e moía-se muito milho e algum trigo, até de outras freguesias que não tinham a abundância de água", recordou aquele dirigente ao JN.

O moinho agora recuperado integra um núcleo onde existem ruínas de outros dois, terá objectivos essencialmente pedagógicos dirigidos à população escolar. "Ali podem ser dadas autênticas lições da história e de tradições locais, mas também demonstrações práticas de princípios básicos de ciência, física e matemática (noção de força, trabalho, potência, funcionamento de máquinas com roldanas e alavancas, aproveitamento eólico", explica o presidente da Câmara de Cantanhede.

A intervenção, que ascendeu aos 90 mil euros, além da reabilitação do moinho e dos mecanismos, incluiu a recuperação de antigos instrumentos de moagem, que ficam em exposição, a criação de uma zona de lazer, com mesas e cadeira e uma pérgola que une os dois moinhos, bem como a limpeza da vala, para assegurar a força motriz que acciona o moinho, cujas margens foram reabilitadas com pedra calcária.

Um abraço ao comandante Francisco Lourenço


Francisco Lourenço abandonou o comando dos Voluntários de Cantanhede. Sete anos depois
Cansaço. Muito cansaço. Sete anos depois, o comandante Francisco Lourenço despediu-se da vida operacional e passou a integrar o quadro de honra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Ao Diário de Coimbra o comandante confessou sentir-se «cansado» e afirma que, apesar de esta não ser a «melhor altura», uma vez que «estamos no Verão» e no «período dos fogos», foi a altura que entendeu como a melhor para pôr termo a uma vivência intensa, para a qual a saúde já começa, também, a oferecer algumas resistências.
Com 62 anos, Francisco Lourenço já teve vários problemas de saúde, tendo, inclusivamente, sido operado a um pulmão. Todavia, recentemente, ter-se-á sentido menos bem. Segundo apurámos, no grande incêndio que lavrou há cerca de duas semanas na zona de Ançã, o desde ontem comandante do quadro de honra terá tido problemas, em pleno cenário de combate às chamas, tendo necessidade de receber tratamento no local
Francisco Lourenço não desmente estes problemas, mas prefere falar em «problemas de ordem pessoal» e no facto de a família – nomeadamente um neto com quatro anos – precisar do seu apoio. Sublinha um «grande cansaço», tendo em conta as muitas exigências que o comando operacional implica. Reconhece, todavia, que o incêndio de Ançã, pela dimensão que atingiu e pela forma como decorreram as operações de combate, “pesou” na sua decisão de deixar a vida de operacional. «É preferível assim», afirma, fazendo denotar algum desencanto por não ter ao seu serviço os meios que desejaria, no sentido de garantir mais e melhor eficácia na actuação.
Funcionário aposentado do Hospital, Francisco Lourenço entrou para a Associação Humanitária dos Bombeiros de Cantanhede em 10 de Janeiro de 1984 e foi nomeado comandante a 18 de Outubro de 2001, tendo tomado posse um mês depois. «Já são muitos anos», enfatiza, acrescentando, todavia, que não se vai “aposentar dos bombeiros”. «Posso dar algum contributo de outra maneira», refere Francisco Lourenço.
O pedido de Francisco Lourenço para passar ao quadro de honra foi aceite pelo Centro Distrital de Operações e Socorro de Coimbra e entrou ontem em vigor. «Aceitámos», disse ao Diário de Coimbra ao tenente- -coronel Ferreira Martins, considerando que em causa está «uma prerrogativa que lhe assiste».
De acordo com aquele responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, o comando dos Voluntários de Cantanhede vai, a título interino, ser assegurado pelo segundo comandante da corporação, João Cunha dos Santos. Ainda de acordo com o tenente-coronel Ferreira Martins, cabe à direcção da Associação Humanitária realizar as demarches necessárias tendentes a propor um novo elemento para substituir Francisco Lourenço. Apesar das várias tentativas, o Diário de Coimbra não conseguiu falar com Idalécio Oliveira, presidente da direcção.

Fonte: Diário de Coimbra

Manuela Ventura

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Desculpem o hedonismo




Fonte: Independente de Cantanhede

José Vieira – A arte é a melhor forma de educar


Escrito por Rita de Freitas Gomes
30-Jul-2008

Licenciado em Artes Visuais, vertente de pintura, José Vieira é um apaixonado pelas artes. Tem duas Pós-graduações e é doutorando na Universidade Lusófona do Porto. Actualmente lecciona na EB 2/3 de Cantanhede a disciplina de Educação Visual, com a "missão" de tornar os seus alunos "mais sensíveis ao mundo que os rodeia".

Nos tempos livres dedica-se à pintura sobre acrílico e à fotografia. Considera que desenvolve duas vertentes nesta área. Uma pintura muito colorida, forte, a uma mais sombria, triste. Quando pinta "sai para outra dimensão".

Recentemente descobriu uma nova paixão, a fotografia. Alguns dos seus trabalhos podem ser vistos no site "olhares.com". Gostaria de um dia ter oportunidade de realizar uma exposição com várias fotografias.

Aos 15 anos entrou para o "mundo da política", começando pela JS. Hoje em dia, pertence à Comissão Política do PS.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Roubado do blog Ferroada (não resisti)

Diz o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, nas páginas centrais do "Diário as Beiras" na edição de 6 de Agosto (ontem) "Sempre que é possível utilizo a bicicleta em substituição do automóvel, de forma a evitar a poluição do meio ambiente."
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Humor do melhor

Analfabeto político





"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Bertolt Brecht (1898-1956)

Versão brasileira

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguer, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.


Mas prefiro o que penso:

O pior analfabeto politico é o que não sabe assumir os seus erros, nem sabe o que é a política. Participa por razões que só ele conhece. Sabe o custo de vida, o preço do pão e também das marcas caras. Só não sabe que vive num mundo paralelo aos que sofrem, aos que não têm o tal pão. O analfabeto politico não é burro, faz-se e vai -se fazendo.

Há muitos anos li Gil Vicente na sua peça de teatro A farsa de Inês Pereira, onde guardei esta frase lapidar "Mais quero asno que me leve do que cavalo que me derrube." São assim os tais políticos, politiqueiros e seguidores... e andam por perto.

Boas práticas


Tenho andado a congeminar o que terá levado a Câmara Municipal de Cantanhede a dispensar um dos seus avençados mais habilitados e com um currículo invejável na sua área. Estou a falar do grande profissional, cuja competência nunca foi beliscada, que tão bem sabia lidar com todos os utentes do ginásio, o professor Nuno Mesquita. Pensava eu que a competência era motivo de orgulho para quem gere os destinos do Município. Que a competência era promotora de mais competência, motivação e exemplo para os restantes trabalhadores. Que uma boa prática serviria de reconhecimento pessoal.

Mas parece que não. Chegou-me um zunzum de esse lugar já tem rosto. É pena, até pode aparecer alguém genial, mas deitar fora gente competente que prestou um serviço enorme ao município com os seus saberes, é no mínimo ingratidão. Mas há, aceito, outros valores e quanto a isso batatas.

Vandalismo e poluição visual


Continuamos a assistir ao vandalismo dos parques infantis da nossa cidade. Há quem não tenha mais nada para fazer e a falta de criatividade leva-os a destruir o bem comum, o bem das nossas crianças.


A segunda imagem dá-nos a noção daquilo que poderemos chamar de poluição visual. Já nem damos conta, mas reparem a quantidade de sinais só neste passeio. Sinais pintados na estrada tornariam a cidade mais limpa e visualmente mais bonita e atractiva. Já nem falo nos problemas que isto provoca aos invisuais.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Bacalhau com feijão verde



Foi ao som do jazz na voz de Linda Ronstadt que a especialista em medicina cardiovascular, Eva Pereira, lançou-se no desafio lançado pelo nosso jornal: cozinhar. Recebeu-nos na sua casa de uma forma muito acolhedora e a conversa girou em torno da necessidade de adoptar uma alimentação saudável e dos pratos rápidos que se pode fazer, quando se chega a casa depois de um dia de trabalho.A receita que hoje apresenta é uma das que inclui nesse cardápio. “Bacalhau com feijão verde e batatas” é um prato simples e saudável. É muito confeccionado na sua terra natal, Cantanhede, que fica próximo à cidade de Coimbra. Dos anos em que já está na Madeira já introduziu algumas alterações, incluindo na receita abóbora e pimpinela.O modo de preparação é simples. Eva Pereira começa por cortar ao meio o feijão verde, descasca a cenoura e a batata, corta-as e coloca-as numa panela para cozer juntamente com o bacalhau «muito bem demolhado. Eu utilizo bacalhau congelado já demolhado, mas quem usar do normal tem de deixar de molho três dias», alertou a cardiologista. Eva Pereira dá uma dica: se não houver bacalhau, pode cozer um ovo por pessoa. Num tacho à parte, coze-se a pimpinela e a abóbora «para não mascarar o sabor do peixe», aconselhou. Este é também um prato que se pode confeccionar com couve.Enquanto tudo isto coze, pode preparar a salada, cortanto o tomate, o pepino e a cebola às rodelas finas, depois tempera-se com vinagre balsâmico, azeite extra-virgem, orégãos e uma pitada de sal. Vai ao frigorífico para apurar o sabor.Enquanto o prato não fica pronto, podemos relaxar, comendo algumas nozes com um vinho Madeira. De regresso à cozinha, é tempo de verificar se o bacalhau e as verduras já estão cozidas. Depois, coloca-se tudo num prato e rega-se com azeite extra-virgem, «que é importante para a dieta mediterrânica». Se preferir limpe o bacalhau de peles e espinhas e desfie. Corta-se um pão saloio que servirá para molhar no azeite. «No continente usamos broa de milho, mas aqui não há, por isso utilizo o pão mais rústico, porque o farelo tem as fibras todas que ajudam na parte intestinal». Eva Pereira serve este prato muito saboroso, como pudemos comprovar, com um copo de vinho tinto do Alentejo.A especialista em medicina cardiovascular ainda deliciou-nos com uma sobremesa regional muito saborosa: pudim de maracujá. Na véspera, fez a geleia seguindo as instruções da embalagem e deixou a arrefecer. Depois de fria, juntou-a ao leite condensado e à polpa de maracujá, colocando depois no frigorífico para solidificar. Uma sobremesa fresca, ideal para estes dias de Verão, mas claro sem exagero.Bacalhau com feijão verde e batatasIgredientespara 4 pessoas4 postas de bacalhau muito bem demolhado1 Kg de feijão verde4 batatas4 cenouras4 pedaços de pimpinela4 pedaços de abóboraAzeite extra-virgem q.b.PãoSalada de tomate2 tomates maduros às rodelas finas1 cebola média às rodelas finas1 pepinoVinagre balsâmico q.b.Azeite extra-virgem q.b.Orégãos q.b.Sal q.b.Pudim de maracujá1 lata de leite condensado magro1 gelatina de ananás1 chávena almoçadeira de polpa de maracujá

Marília Dantas

Praia da Tocha




Um sítio bonito e sossegado para descansar do stress do dia a dia, dos excessos do trabalho e das pressões do quotidiano.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Praia limpa - Praia da Tocha


Dieta Mediterrânica


O trabalho do economista Joseg Schmidhuber, da FAO, destaca que a dieta mediterrânica, baseada em frutas, peixe, legumes frescos e azeite, tem seguidores em todo mundo, mas que é “cada vez mais ignorada na região onde foi criada”. De acordo com o autor do estudo, esta tendência tem levado a um aumento do excesso de peso e dos casos de obesidade nas populações do Mediterrâneo.
Cá por Portugal e com a ajuda dos ASINOS, em poucos anos a dieta mediterrânica esta mais que enterrada e quem a desenterrar vai parar a Monsanto