domingo, 30 de dezembro de 2007

Bom Ano



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Partir pedra

(foto de josé vieira)
Imagens da nossa terra. Neste caso Portunhos. A Pedra de Portunhos.


Augusta Galvão é artista de muitas facetas


Escrito por Regina Bilro
08-Nov-2007

“Na parte dos mais vividos, / Há várias formas de ser: /Há uns que vivem deprimidos / E outros mais descontraídos, / São jovens até morrer”.

A quadra que acima apresentados pertence a um poema de Augusta Galvão, de Cantanhede, e traduz bem a forma como a artista encara a passagem dos anos.

Augusta Galvão, a escritora, poetiza, pintora e cantora que em tempos foi chamada de “cavalo de raça” por um compositor da Pena, é possuidora de uma energia e desenvoltura admiráveis, pouco condizentes com os seus 90 anos, completos há poucos meses atrás.
Nem as “grandes amarguras” que atravessou ao longo da vida, foram capazes de roubar a vivacidade do olhar desta mulher franzina, que dificilmente atinge o metro e meio de altura.

O segredo é “a forma como se encara a vida”, diz, no decurso de uma longa conversa que pareceu fazer uma tarde voar.

Apesar de, inúmeras vezes, ter perguntado a Deus a razão d’ Ele não a ter levado quando ela era pequenina (“Era mais um anjo que estava no céu”, defende), reconhece que Deus a abençoou com vários “dons” que fazem dela talvez a mais multifacetada artista do concelho de Cantanhede.

Carla Ferreira – Quando pinto esqueço-me do que está à minha volta


Escrito por Ana Rita Gomes
11-Dez-2007
Após terminar a licenciatura em pintura na ARCA, em 2000, Carla Ferreira optou por criar o seu próprio atelier denominado "Mundinho d'arte", em Cantanhede. A primeira vez que expôs os seus trabalhos foi em 1997, em Coimbra, terra de onde é natural. "Viagens" foi o tema da exposição que mais a marcou, realizada na Casa Municipal da Cultura em Cantanhede. Os seus trabalhos são desenvolvidos através de várias técnicas.

Quando pinta esquece tudo o que a rodeia, dedicando-se totalmente a cada obra. No ano passado, ganhou o prémio de melhor trabalho artístico no concurso "Engenho & Arte", promovido pelo Grupo Lena.

Bienal de Artes Plásticas para Cantanhede

(Pintura de josé vieira)
Depois de ler a notícia no Independente de Cantanhede, achei por bem deixar também o meu contributo concordando que seria uma mais valia para o Concelho uma bienal de artes plásticas.Mas lançava o repto aos artistas do Concelho, para que dessem o mote com a criação de uma associação que congregasse os seus interesses, sendo ela mesma a parceira ideal para a realização de um evento como a bienal de artes plásticas. Faço parte de uma associação de artistas (http://aaaarca.planetaclix.pt/) que já lançou esse desafio à Câmara Municipal sem ter recebido qualquer resposta.

Artista local reivindica Bienal de Artes Plásticas para Cantanhede
Escrito por Regina Bilro
18-Set-2007
“Este Município tem todos os elementos necessários para a organização de uma Bienal Internacional de Artes Plásticas”. A convicção é de Rodrigues da Silva, artista plástico com ateliê na Pocariça. Segundo ele, a realização de um evento do género em Cantanhede lançaria os artistas locais, ao mesmo tempo que colocaria o concelho na rota do Turismo Cultural.
Rodrigues da Silva, artista plástico com ateliê na Pocariça, afirma não querer qualquer tipo de protagonismos. Mas recusa-se a remeter-se ao silêncio quando sabe das dificuldades que muitos artistas do concelho atravessam.

“Van Gogh morreu sem ver o seu trabalho reconhecido. Não podemos deixar que o mesmo aconteça com os artistas de Cantanhede”, defende.

Impulsionado pela vontade de fazer algo tanto em benefício da cultura concelhia como dos seus “colegas de arte”, Rodrigues da Silva vem amadurecendo a ideia da criação de uma Bienal de Artes Plásticas em Cantanhede. Depois de a ter proposto à autarquia, apresenta-a agora ao “Independente”, na perspectiva que a sua divulgação pública origine um movimento que leve à sua concretização.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Co-incineração

Recuperar casas dá redução no IMI

A Câmara de Cantanhede vai dar "uma oportunidade" aos proprietários de casas em avançado estado de degradação e, ao contrário do que acontece em muitos municípios, que decidiram o agravamento das taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), vai reduzir este valor em 30%. As obras têm que ser feitas até 2010.
Parece-nos um atitude positiva, por quanto o centro histórico de Cantanhede e de algumas freguesias, começa ficar deserto e com muitos imóveis em avançado estado de degradação.
Penalizar quem está a espera que a casa venha abaixo, para depois puder fazer especulação imobiliária deve ser o passo a seguir.
Os centros da nossa cidade e das nossas vilas necessitam de voltar a ter vida, por todos os motivos óbvios. Também o comércio tradicional, que ainda resiste nesses locais do concelho, teria uma boa ajuda na luta desigual que trava com as grandes superfícies.

SUSPEITOS FORAM ONTEM PRESENTES AO TRIBUNAL DE CANTANHEDE

Pai e dois filhos detidos em flagrante a roubar motores
Três homens da mesma família (pai e dois filhos), foram ontem detidos pela manhã, pouco passava das 7h00, pela GNR de Cantanhede, quando se preparavam para roubar motores de máquinas da carpintaria JHF, desactivada há algum tempo. [ler mais]

Boas Festas

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Para desfrutar...


a Propósito do Hospital (para lembrar)


PROTOCOLO
ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE CANTANHEDE
E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO
O atendimento urgente/emergente exige um sistema organizado e hierarquizado de prestação de cuidados, transporte e comunicações, que concilie uma assistência de qualidade com princípios de equidade, eficácia e eficiência social. A definição dos pontos de rede de urgência é essencial para se garantir este tipo de resposta com qualidade e segurança à população.
Os critérios que estiveram na base da elaboração da actual proposta de requalificação da Rede de Urgência e Emergência, foram: a) três níveis de resposta dos Serviços de Urgência; b) o tempo máximo de resposta ao local; c) o tempo de trajecto ao Serviço de Urgência, considerando um tempo máximo de 60 minutos até ao ponto de rede mais próximo; d) os pontos de rede por capitação; e) a mobilidade sazonal da população; f) o risco de trauma; g) o risco industrial; h) a actividade previsível no Serviço de Urgência; i) e o horário de funcionamento dos pontos de rede.
O resultado global desta rede requalificada irá permitir que 90,1% da população portuguesa passe a estar a menos de 30 minutos de um serviço de urgência e que 99,4% esteja a menos de 60 minutos, significando uma melhoria efectiva do acesso dos portugueses ao atendimento urgente/emergente, e garantindo uma maior qualidade. Outro objectivo e efeito da requalificação será uma considerável redução das assimetrias regionais existentes neste tipo de acesso no nosso país.
No Hospital do Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede verificaram-se, em 2005, 111 urgências/dia, com forte predomínio de cuidados de saúde primários.
Dos utentes assistidos, 81% tiveram alta não-referenciada, 1,8% foram encaminhados para a consulta hospitalar, 4,4% foram encaminhados para o Centro de Saúde, 9,6% foram transferidos para unidade de maior intensidade de cuidados e só 2,4% foram internados.
Entre as 08h00 e as 20h00 ocorreram 74% dos atendimentos (82 casos) e só 8% (9 casos) ocorreram das 00h00 às 08h00. Os internamentos no período nocturno (0h00 às 8h00 foram bastante inferiores a um por noite (0,2) e não há intervenções cirúrgicas de urgência.
A urgência do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede não tem características hospitalares, assentando o seu funcionamento num médico de família e num médico hospitalar das 8h00 às 20h00 e num médico de família das 20h00 às 8h00.
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O Hospital do Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede terá como missão primordial integrar a rede nacional de Cuidados Continuados Integrados, dispondo ainda de novas condições para cirurgia de ambulatório, medicina física e reabilitação, MCDT básicos e farmácia.
As actuais consultas de ambulatório são de medicina interna, cirurgia geral, ortopedia, cardiologia, ginecologia, pneumologia, pediatria e psicologia.
A partir do próximo dia 25 de Abril entrará em funcionamento o Centro de Atendimento do SNS, que permitirá a qualquer cidadão, e durante as 24 horas, obter apoio e informações, aconselhamento, incluindo o auto-cuidado e que, caso seja necessário, encaminhará o doente para a estrutura de cuidados de saúde da rede de prestação de cuidados de saúde mais apropriada à sua condição do momento.
Assim,
Ao abrigo do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 212/2006, de 27 de Outubro, que aprovou a Lei Orgânica do Ministério da Saúde, e na alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 335/93, de 29 de Setembro, é celebrado pelo Município de Cantanhede e pela Administração Regional de Saúde do Centro o presente protocolo de cooperação, que se rege pelas cláusulas seguintes:

O Hospital do Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede está a ser objecto de diferenciação da sua missão, adequando-a à geodemografia envolvente e em complementaridade de oferta com outras instituições de saúde.
Para isso, centrará a sua actividade na prestação de cuidados continuados de convalescença e paliativos, passando a dispor de 38 camas para cuidados continuados de convalescença e 14 camas para cuidados paliativos. O Hospital deverá ainda encarar a possibilidade de criação de uma Unidade de AVC ou outras.

A missão do Hospital abrangerá ainda a cirurgia de ambulatório, os cuidados domiciliários em articulação com o centro de saúde, MCDT básicos e medicina física e reabilitação que estenderá aos centros de saúde, e consultas de ambulatório para um número acrescido de especialidades.
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Será estabelecida cirurgia de ambulatório como oferta cirúrgica, funcionando em dois períodos diários (de manhã e de tarde), com um número de casos tratados condizente com esta especialização.
Para além da cirurgia de ambulatório anteriormente referida e em função da procura e capacidade de resposta do Hospital, outros conceitos na área de cirúrgica poderão ser equacionados.

No âmbito da colaboração entre o Município e o Hospital de Cantanhede será preparado o lançamento de uma Unidade Móvel de Saúde para apoio às populações mais distantes.

Dada a proximidade, a disponibilidade de espaços adequados, as sinergias que podem ser geradas pela interacção próxima entre a clínica geral e outras especialidades e a procura de melhoria da acessibilidade, da qualidade e da poupança para os utentes, as consultas de ambulatório para as diversas especialidades terão lugar no centro de saúde.
A diversidade de consultas de especialidade irá aumentar através de protocolos com outras instituições hospitalares, nomeadamente com inclusão das mais solicitadas, designadamente neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e urologia.

Os casos urgentes e emergentes, quer os que ocorram durante o dia, quer os que ocorram das 00h00 às 08h00, serão reencaminhados para o SUP dos Hospitais da Universidade de Coimbra ou para o SUMC do Hospital da Figueira da Foz.

O socorro e transporte pré-hospitalar dos doentes urgentes e emergentes serão reforçados, até 1 de Outubro de 2007, por ambulância SIV, com um enfermeiro e TAE, destinada a servir os municípios de Mira e Cantanhede.
O sistema regional de socorro e transporte já conta com as unidades VMER sedeadas em Coimbra.

A ARS do Centro promoverá a criação rápida, até 30 de Dezembro de 2007, de Unidades de Saúde Familiares na área de atracção do Hospital, procurando diligenciar para que uma delas possa iniciar funções até 1 de Outubro de 2007, de modo a melhorar, com celeridade,
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a assistência dos utentes na rede de cuidados de saúde primários, inclusive dos casos agudos não programados.

A Administração Regional do Centro procederá, durante o ano de 2008, à requalificação das extensões de saúde do Concelho.

O Hospital acomodará, nas suas actuais instalações da urgência, uma consulta não-programada para casos agudos do foro ambulatório, sob a responsabilidade do centro de saúde, diariamente e em horário alargado, das 08h00 às 24h00, com acesso directo aos MCDT do Hospital, que cobrirá a maior parte da actual procura da urgência.
Esta consulta será instalada até ao dia 1 de Outubro de 2007.
Será feita uma avaliação periódica pela Administração Regional de Saúde do Centro, em diálogo com o município, no sentido de optimizar a relação entre o horário actualmente disponibilizado e as necessidades da população.
A gestão pelo centro de saúde incorpora, como uma das vantagens, a continuidade dos cuidados por registo de episódios agudos no processo do doente.
10º
O Município de Cantanhede colaborará com a Administração Regional de Saúde do Centro na boa execução do presente protocolo, designadamente através da prestação de informações aos munícipes.
11º
No cumprimento do presente Protocolo nos seus diversos domínios, será feita uma avaliação semestral entre a Administração Regional do Centro e o Município de Cantanhede.
Lisboa, 24 de Fevereiro de 2007
Câmara Municipal de Cantanhede, Administração Regional de Saúde do Centro,
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Cantanhede- Reabertura das urgências com urgência


O negócio da saúde vai de vento em poupa para o desgoverno da nação.
O fecho dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) e a diminuição das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em medicamentos e meios de diagnóstico e terapêutica vão permitir ao Ministério da Saúde poupar, pelo menos, 330 milhões de euros em 2008.
Depois do fecho de dez blocos de partos e de quatro Urgências hospitalares, o Ministério da Saúde prepara-se para encerrar mais SAP, de entre uma lista de 56 unidades a eliminar. Ontem fechou o bloco de partos de Chaves, a Urgência de Peso da Régua e os SAP de Alijó, Murça e Vila Pouca de Aguiar. Os protestos deverão aumentar de tom, mas não deverão convencer o Ministério da Saúde.
As críticas chovem de todos os lados dos médicos dos tripulantes das ambulâncias dos bombeiros das populações. Indiferente o ministro e o chefe continuam a penalizar a saúde, poupando onde não devem para poderem esbanjar em interesse próprio ou de terceiros.
Perante as criticas de algumas populações e sem as consultarem previamente algumas autarcas embarcaram num “protocolo” que se está agora a revelar um amargo de boca.
Ingenuamente ou não embarcaram num “negócio” que vieram defender. Isto é foram na conversa do ministro e acabaram por serem correias de transmissão das políticas impopulares deste governo e serviram também para acalmar os ânimos evitar as manifestações e outras formas de luta.
Agora muito tristes e sem saída descobrem que aparentemente foram enganados.
Não me espanta nada. Nunca vi o executivo com vontade de lutar a sério pelas urgências do hospital. Os sinais foram claros na reunião entre a câmara e os munícipes. Muita agua na fervura, muitas desculpas à comissão que “estudou” a questão das urgências.
Só resta às gentes de Cantanhede tomarem nas suas mãos a luta por uma melhor saúde.
Porque a saúde não é um negócio, Porque não pode haver descriminação na saúde. Temos de sair à rua e mostrar a este governo que as modificações não são do nosso agrado e não nos vão beneficiar.
Se os responsáveis pela autarquia quiserem marchar connosco tanto melhor. Não devemos é deixar mais aquilo que nos diz respeito em mãos alheias, tanto mais que o não souberam resolver em nosso proveito.

Alguns dados de interesse



Gentílico
Cantanhedense

Área
392,18 km²

População
37 911 hab. (2001)

Número de freguesias
19

Fundação do município(ou foral)
1514

Sobre Cantanhede




Cantanhede é uma cidade portuguesa no Distrito de Coimbra, região Centro e subregião do Baixo Mondego, com cerca de 5 004 habitantes.[1]
É sede de um município com 392,18 km² de área e 37 911 habitantes (2001), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Vagos, Oliveira do Bairro e Anadia, a leste por Mealhada, a sueste por Coimbra, a sul por Montemor-o-Velho e por Figueira da Foz, a noroeste por Mira e a oeste tem costa no Oceano Atlântico.
A Economia é predominantemente terciária na cidade, e primária nas restantes freguesias do concelho. Devido às propriedades argilosas do solo as culturas mais lucrativas são as pouco exigentes: batata, forragem e vinha. A paisagem vinhateira em planície rodeia a cidade de Cantanhede. O vinho de Cantanhede é reconhecido internacionalmente pelo seu sabor característico devido às condições de crescimento únicas da vinha.
O concelho obteve foral manuelino em 1514.
A cidade de Cantanhede tem conhecido grande evolução demográfica, económica e terciária nos últimos anos. Tendo diversos serviços de lazer, hospitalares e de ensino de grande relevo na região. Tendo sido construído recentemente um centro de pesquisas científicas.




Intenções


Bem vindos a este espaço que pretende ser plural, de diálogo e construtivamente polémico.

Pretende-se que opinem sobre tudo o que disser respeito ao Concelho de Cantanhede.

Queremos partir pedra para "ver" a escultura nascer!