terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Nada de alarmante


Um militar a prestar serviço nos Pupilos do Exército e um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), foram esfaqueados na madrugada de domingo num café situado na EN 109, na Tocha, após uma zaragata alegadamente provocada por um indivíduo de etnia cigana. Ontem à tarde, os feridos ainda estavam internados no hospital distrital da Figueira da Foz, sendo um deles submetido a uma operação devido aos golpes de navalha que sofreu nas axilas e caixa torácica.

Segundo o nosso Jornal apurou, o militar António José Ferreira Lopes, de 26 anos, residente em Pelicanos, Arazede, e o agente da PSP Bruno Jorge Lourenço Cruz, de 27 anos, residente em Inácio, Tocha, estavam no Café Ponto de Encontro, na Tocha, quando, às 05h00 da madrugada, se gerou uma discussão que envolveu um cidadão da Ucrânia e outro de etnia cigana. Tudo porque as vítimas pediram uma bebida e o ucraniano disse que estava primeiro. O indivíduo de etnia cigana meteu-se na conversa, “palavra puxa palavra”, e daí a uma enorme cena de pancadaria foi “um fósforo”.
No rescaldo da zaragata alguém puxa de uma faca e golpeia o militar e o agente da PSP na zona abdominal, tórax e axilas, e ainda outras duas pessoas que tentaram apaziguar os ânimos, embora estes mais superficialmente.
A GNR da Tocha, a poucos metros do café, foi chamada ao local, mas os agressores já tinham fugido em direcção à Figueira da Foz, onde residem, um em Alhadas outro em Tavarede. Ao local foi também chamada uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Figueira da Foz, apoiada por uma ambulância da secção da Tocha dos Bombeiros de Cantanhede, que transportaram as vítimas ao hospital da Figueira, onde ontem ainda se encontravam.
Os dois alegados agressores também foram ao hospital para tratar pequenos cortes nas mãos, e a Polícia da Figueira, alertada pela GNR da Tocha, foi àquela unidade de saúde identificar os indivíduos . A GNR da Tocha vai, agora, elaborar um relatório da ocorrência que enviará para o Ministério Público do Tribunal de Cantanhede, a quem compete a condução do competente inquérito de investigação.


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