Vereadores do PS abandonaram, ontem, a reunião do executivo camarário, indignados com o facto de, alegadamente, não terem recebido os documentos em análise dentro do prazo que a lei determina: 48 horas. Documentos que eram, nada mais, nada menos, que os relatórios de contas da empresa municipal Inova, da autarquia… e mais 72 itens!
Os dois vereadores socialistas (Rui Crisóstomo e Manuel Ruivo) deixaram ontem a maioria social-democrata da Câmara de Cantanhede a falar sozinha na reunião onde se discutia o relatório e contas de 2007 da empresa municipal Inova e o relatório de gestão e prestação de contas do município. Além destes dois importantes pontos, em agenda estavam, ainda, em discussão, mais 72 itens, entre os quais a primeira revisão de 2008 do orçamento, alterações, abertura e adjudicação de concursos públicos (um deles internacional), entre muitos outros.
Os socialistas insurgiram-se pelo facto de, alegadamente, não terem recebido esta vasta informação dentro prazo que a lei determina (48 horas), e, por isso, não poderem «votar em consciência», conforme desabafou Manuel Ruivo.
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3 comentários:
"embora aceitassem que, devido ao excesso de informação (peso em mega bites), alguma dessa informação se tenha perdido."
Quando o frenezim aumenta na ânsia de um orgasmo, prova que o poder liberta adrenalina tal qual um acto sexual.
A herança política pesada hedada pelo PDD de Cantanhede.
Nunca se deve dar o flanco, muito menos voltar as costas, é nos locais onde são chamados e para os quais foram eleitos, que devem pelejar pelos seus princípios, valores e direitos, e se for necessário puxar da espada e exigir a honra, justiça no cumprimento da lei, quer sejam dos PP´s, DD´s, SS´s, sacristães ou outros, que ao que parece estão de fora... A luta é na arena que se deve desenrolar... e que a luta fique registada em acta para que se faça história… PANIS ET CIRCUS, não…
Um abraço
Carlos Rebola
Existem provas que as notificações foram efectuadas dentro dos prazos e na forma exigida por Lei? Então os vereadores agiram mal ao abandonarem, mas se os requisitos legais não foram cumpridos só têm que impugnar as deliberações por vicio de forma.
Cada um é livre de tomar as posições que entende, ainda mais nas vésperas da data que marca esse livre arbitrio, contudo, na minha opinião a presença e o veto são mais significativos que o abandono, no fundo é a diferença entre o voto em branco e a abstenção.
José Santos
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