quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cantanhede: Presumível fraude em obtenção de subsídio


Quatro pessoas ligadas à Escola Tecnico-Profissional de Cantanhede (EPTC) acabam de ser acusadas, pelo Ministério Público, de eventual co-autoria de um crime de fraude na obtenção de subsídio, soube o “Campeão”.

Ao abrigo de um inquérito levado a cabo pela Polícia Judiciária, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu que a presumível fraude consistiu na apropriação indevida de, pelo menos, um milhar de euros, montante que será devolvido ao Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS).

Segundo a investigação, A. P. Ribeiro, A. P. Pereira, C. Sousa e C. Carreira decidiram aliciar pessoas que se disponibilizassem a indicar os respectivos nomes como se fossem formandos.

Acusados por co-autoria de mais dois crimes (falsificação de documento e falsas declarações), os arguidos organizaram cursos e acções de formação viabilizados pelo POEFDS.

Em violação do projecto aprovado, quatro dos cinco formadores eram da EPTC (pertencente ao universo do Grupo GPS, cujo principal rosto é o empresário António Calvete).

Segundo o empresário e Fernando Catarino, apesar de ambos serem gerentes da EPTC, a gestão estava a cargo do responsável pela área financeira e da directora pedagógica. Outra docente e uma funcionária administrativa foram igualmente constituídas arguidas.

Calvete foi membro da Direcção da Associação para o Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC), organismo a que esteve ligado o marido de uma das arguidas.

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