sexta-feira, 13 de junho de 2008

"NO WAY, JOSÉ!"


Tratantes e federastas sofreram hoje um duro revês.
O povo irlandês disse não ao Tratado de Lisboa.
A Irlanda é hoje a voz de toda a Europa, porque se nos outros países tivessem tido a coragem de referendar o tratado, estou certo que o resultado seria o mesmo.
Agora certamente os “democratas” que nos governam, vão tentar ganhar na secretaria o que perderam nas urnas.
As reuniões vão-se suceder e de uma maneira ou de outra a Europa dos ricos, vai tentar impor outro tratado, uma coisa é certa não teremos de passar pela vergonha de se chamar de Lisboa.
A vitória pertence ao povo, nas fileiras da derrota a gentalha do costume, Partidos europeístas, sindicatos e associações patronais.

4 comentários:

Manel disse...

Sou um patriota e digo que a Europa é uma saída airosa, porque também sou europeu.
Não me sinto refém de ideias do século 19, tais como nação, deus ou isolamento insular.
A construção europeia não é fácil, porque fácil foi o que a minha prima fez no meu do centeio.
Novas oportunidades se abrirão para a harmonização europeia.
Não me regozijo o resultado do referendo irlandês.

José Vieira disse...

O grande problema desta Europa é andarem a velocidades diferentes e os seus eleitores sentirem-se lesados com as promessas de aproximação em termos de qualidade de vida de cada um dos povos. Mas não deixa de ser injusto ou pelo menos pouco entendível que numa grande democracia (a Europeia), uma pequena minoria ( que se calhar nem leu o tratado,aliás como muitos de nós) trave um passo dado pela união Europeia.Vejamos, só votaram 45% dos Irlandeses e desses 45% só metade ( 53,4%)disseram não, votaram contra.Que democracia é esta que estamos reféns de uma minoria. Os Povos que entraram para a União Europeia têm de perceber que entrando têm de seguir outro caminho, não podem querer as benesses e manterem os seus previlégios populistas, nacionalistas.Os outros membros aprovaram o Tratado Europeu e que tenha visto ou ouvido os cidadãos destes países não se manifestaram em massa contra.O futuro dos europeus passa mais do que nunca por se unirem e formarem um grupo forte.Isto se queremos no futuro não ser joguetes de potências emergentes.A mudança é sempre dificil e mal compreendida, mas todas as construções têm os seus "ses".

Vítor Ramalho disse...

Essa questão só se põe porque os cobardes que governam os outros países não foram capazes de submeter o Tratado à apreciação popular.
Eu não tenho medo das mudanças quando é para melhor. Neste particular vamos ficar ainda mais reféns dos burocratas de Bruxelas e dos países que controlam a Europa a soldo do sionismo e do imperialismo.
Como era de esperar, os responsáveis do cozinhado feito em Lisboa expõem a sua conclusão: o erro foi permitir a consulta. São assuntos importantes demais para permitir a ingerência da populaça.
Já por aí vai um alvoroço, no afã de encontrar forma de retirar qualquer efeito ao resultado do referendo.
Por este andar ainda será a própria democracia a ser mandada para a reforma, como coisa imprevisível e sem préstimo, a todos os títulos perigosa para o projecto.
Vamos em frente pela Europa das nações e nunca por uma nação chamada Europa.

inverdades disse...

A constituição Irlandesa obriga a que todo e qualquer tratado internacional seja submetido a referendo!
A inquisição ainda existe...e o fundamentalismo e fanatismo religioso também existe na Europa...