quinta-feira, 12 de junho de 2008

Crise social I


A crise que todos vivemos com a paragem dos camionistas faz-me pensar em duas questões: por um lado o facto , que devemos dar importância, de um pequeno grupo social conseguir parar o País e poder provocar uma grande destabilização nacional. Não digo, com isto, que não esteja de acordo, que estou, com a posição dos "camionistas". Por aqui se vê a força que determinados grupos na sociedade têm e que bem aproveitada poderia ajudar a mudar o rumo do nosso País. Somos um País de brandos costumes? Só porque a crise ainda não chegou a todos ...

Por outro lado, muito mais importante, pensar que determinados sectores da sociedade não podem e não devem estar somente nas mãos de alguns, do privado, pois em tempo de crise poderão dominar e/ou colocar em causa o próprio estado e a democracia. Falo da educação, da justiça, da saúde, da água e dos recursos energéticos.

2 comentários:

inverdades disse...

Não sei se a notícia já chegou aí, mas no final da década de 80 do século passado, caíu o muro de Berlim e a União da Repúblicas Socialistas Soviéticas desmoronou-se...é só para que não restem dúvidas!!!
P.S: A guerra fria já era...agora é bem no quentinho do Iraque e afins...

inverdades disse...

Os sectores da justiça, da saúde, dos recursos energéticos, entre outros, o da água, obviamente que não podem ser "privatizados".
Viva o SNS, com tudo de mau que isso implica...
Quanto á educação...não vejo qual é a "espiga". È melhor ou pior para o aluno?
A classificação dos exames nacionais dizem que o privado é o que está a dar...obviamente que de privado pouco ou nada tem...pois Estado comparticipa ou paga tudo mesmo...
Agora se isso incomoda professores dado que o número de alunos por turma no privado é superior ao do público e há o tal contrato individual de trabalho que tanta "especie" fazem aos nossos pedagogos...isso é outra cantiga!!!!