quarta-feira, 18 de junho de 2008

Escolas exigem saber de doenças


Médicos e pais estão indignados com a obrigatoriedade de apresentação de um atestado de robustez física e de ausência de doenças infecto-contagiosas para efeitos de matrícula nas creches e escolas. Francisco George, director-geral da Saúde, diz mesmo que está disposto a mudar a lei: "Não deve ser exigido nenhum atestado e não pode haver discriminação. Se for preciso retocar elementos legislativos, faremos isso." Fonte: CORREIO DA MANHÃ


Este assunto intriga-me... estes direitos que todos temos. Há uns anos exigia-se a prova de tuberculina para qualquer função pública, e com isso erradicou-se a tuberculose. E estávamos seguros de que podíamos ir a qualquer sítio, por exemplo comer descansados. ( Estou , claro que a exagerar) Acabou-se com isso e o que está a acontecer? Casos de tuberculose por todo o lado. Nas escolas juntam-se centenas de crianças, convivendo entre eles e com os profissionais que trabalham nas escolas. Parece-me que toda a gente quer uma população saudável, a aprender saudavelmente, a conviver saudavelmente... não é? Pois é... os Pais e médicos deviam era andar indignados com a falta de condições higiénicas, com rastreios que não se fazem, com as crianças que não têm apoio familiar, que vivem em condições de desigualdade de oportunidades, sem higiene oral, com a gravidez das menores, a violência, etc, etc... é claro que se uma criança tem uma doença infecto contagiosa não deve nem pode frequentar a escola. Isso é discriminação? Quando tratada, em tratamento ou curada volta à escola.
A escola já é discriminadora em muitos campos e ninguém se preocupa...

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