quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A certificação da política

Depois de ler esta notícia fiquei de boca aberta... o Sr. Presidente da Câmara de Cantanhede não sabe que existe um Centro de Estudos Carlos de Oliveira, que por acaso foi quem instituiu o primeiro Prémio Literário Carlos de Oliveira? Não seria mais produtivo que este Centro fosse chamado a participar na Fundação criada? Todo este processo tem sido mal conduzido (má fé?) desde o início. Lembro que numa primeira fase o espólio do escritor esteve para ficar à guarda do Centro, mas depois deu-se esta reviravolta! Era bom que alguém pusesse a mão na consciência e explicasse o que se passou afinal?
A propósito da dita atribuição de certificação de qualidade à Câmara Municipal de Cantanhede, fica-nos algumas dúvidas quanto à sua qualidade política!

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo...
Certificação dos serviços significa que devem executar as suas tarefas de acordo com os procedimentose prazos definidos.. isto é sinónimo de Qualidade?
A Qualidade Política ainda n se consegue certificar, pq este executivo não sabe definir essas especificações... :-)

Manel disse...

A certificação em questão é à vontade de freguês, sendo mais para satisfação solitária (masturbação) do que virada para a satisfação do munícipe (acto sexual).
Não passa de show off para os pasquins da terra de jornais de Coimbra que têm que agradar a que lhes paga.
Foi uma vergonha o que Jorge Catarino fez ao nosso maior escritor gandarês vivo, Idalécio Cação, a quando da entrega do prémio Carlos Oliveira a Arsénio Mota.
Enquanto Montemor o Velho cresce económicamente, Cantanhede estagna. Enquanto Cantanhede despreza os que muito lhe ofereceram e muito mais tinham e têm para ofertar, Montemor apoia a edição do último romance de Idalécio Cação.
Catarino e seus muchachos não se dão bem com a cultura, pelo menos esta pequena cultura, pois ouvi da boca dele que existia uma cultura maior. Ouvi e li em jornais a quando do negócio da venda da Cobai.