quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Uma Jam Session é um acto musical em que os músicos se juntam e começam a improvisar sem qualquer preparação, sem nada planeado.
Muitos acreditam que Jam provém da palavra jam que em inglês significa geleia, ou seja, a mistura de vários estilos. Outras pessoas acreditam que é uma sigla para Jazz After Midnight.
Com a popularização do termo, este passou a ser usado em outros tipos de música para além do Jazz, como por exemplo, no Rock em bandas como The Jimi Hendrix Experience e Nirvana.
Uma das características atraentes deste género de actuação, quando utilizado no Jazz, é a informalidade do mesmo perante o público. São sessões de música que se prolongam noite fora, começando já bastante tarde, normalmente a partir da meia-noite e não têm hora para acabar. Podem ser bastante prolongadas chegando a durar algumas horas, dependendo da animação do grupo e do público. É considerado por muitas pessoas como um momento único de festa e de ritualização musical, e nós temos alguma experiência deste pormenor, aquando da realização do Dixieland em Cantanhede.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em Nova Iorque, existiam vários cafés onde se realizavam as jam sessions, por exemplo, no Minton Playhouse, onde tocaram ainda grandes nomes como, Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Thelonious Monk, entre outros. O que não faltavam eram concursos para ver qual o melhor improvisador, por exemplo, o músico teria que acompanhar a banda da casa fazendo também os seus próprios solos, improvisando sempre.
Até agora, nada de desconhecido para muitos de nós. Apenas é lamentável, que todas as quartas-feiras num espaço com harmonia, onde a música se sente e vibra, como o PIAZZOLLA BAR em Cantanhede, apesar de há muito ter estas noites dedicadas especialmente ao Jazz e em especial à Jam Session, o público se cinja aos clientes noctívagos habituais, e que são muito poucos, bem como à inexistência de músicos o que limita de certa forma a actuação dos que lá comparecem.
Aproveito neste espaço, para apelar a músicos e interessados ouvintes neste tipo de música e actuação, para comparecerem mais vezes e em particular às quartas. É um espaço acolhedor, onde não falta o bom atendimento e um cardápio variado para todas as bolsas. Provavelmente terão como companhia o paparazzi de serviço, que pretende divulgar através da página http://www.piazzollabar.blogspot.com/ as imagens que capta nestas noites.
Espero por vós numa próxima Jam Session.

A noite de hoje até foi interessante, pois com o instrumental da conhecida música "Frágil" interpretada pelo Jorge Palma, juntou duas gerações de músicos, três xicos e um Paulo de Carvalho.

Um Grande Bem-haja a estes músicos por terem proporcionado uma noite inesquecível.

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