segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Por Abril, pelo Socialismo, um Partido mais forte


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, foi reeleito para um novo mandato de quatro anos esta segunda-feira pelo Comité Central do partido durante o XVIII Congresso Nacional do partido, que encerra hoje em Lisboa.
No secretariado do partido, eleito por unanimidade, mantém-se a esmagadora maioria dos membros, saindo apenas Rui Fernandes, dirigente que continua na Comissão Política.
Entretanto, a Comissão Política do PCP foi reduzida em quatro elementos com as saídas de Rosa Rabiais, José Neto, Agostinho Lopes, Sérgio Teixeira e José Casanova e a entrada de dois novos dirigentes, Jaime Toga e Vladimiro Vale.
De acordo com a lista dos órgãos executivos eleitos durante a madrugada desta segunda-feira, Albano Nunes e Luísa Araújo saíram da Comissão Política para o Secretariado do Comité Central.
Fazem parte da Comissão Política do PCP: Ângelo Alves, Armindo Miranda, Bernardino Soares, Carlos Gonçalves, Fernanda Mateus, Francisco Lopes, Jaime Toga, Jerónimo de Sousa, João Dias Miguel, João Frazão, Jorge Cordeiro, Jorge Pires, José Catalino, Margarida Botelho, Paulo Raimundo, Octávio Augusto, Rui Fernandes, Vasco Cardoso e Vladimiro Vale.
Para o Secretariado, foram eleitos: Albano Nunes, Alexandre Araújo, Francisco Lopes, Jerónimo de Sousa, Jorge Cordeiro, José Capucho, Luísa Araújo, Manuela Bernardino e Manuela Pinto Ângelo.
Na Comissão Central de Controlo constam: Abílio Fernandes, Alice Carregosa, Armando Morais, José Augusto Esteves, José Paleta, Maria da Piedade Morgadinho e Maria Vilaverde Cabral.
AMPLA FRENTE SOCIAL

No discurso de encerramento do congresso, Jerónimo de Sousa afirmou que o PCP será poder "quando os portugueses quiserem", recusando coligações ou "lugares oferecidos". Garantiu ainda que é numa "ampla frente social" que se vai criar "uma alternativa de esquerda - o PCP".

Aclamado num congresso que o elegeu por unanimidade, Jerónimo de Sousa defendeu que é na convergência de "uma ampla frente social" que o País encontrará o PCP. "É aí que nos encontrarão. A seu lado e com eles. E, mais do que nos dizerem 'lutem lá por nós' , (e disso podem ter a certeza) que nos digam antes 'lutaremos convosco", insistiu. Neste contexto, o líder comunista acrescentou: "A nossa participação no poder será quando o povo português quiser".

A concluir o discurso, Jerónimo de Sousa recorreu a um slogan "Sim é possível" para demonstrar que o País tem condições para ter um Serviço Nacional de Saúde gratuito, "ensino democrático", entre outras matérias. Para o efeito, basta que se retome e efective "o projecto que a Constituição da República ainda consagra", declarou.
Fonte: Correio da Manhã

1 comentário:

Manel disse...

O nome mais correcto seria peregrinação com missa solene e não congresso.
Foi tudo por unanimidade, tudo ritualizado, tudo sem o mínimo de democracia.
Até a gaja que foi carteira no início da sua vida profissional, agora é funcionária sindical e do PCP, é paga pelos CTT foi para o comité central. A isto junto o Nogueira que nem professor é, pois a função também faz o orgão.

Aqui temos exemplos da religião do PCP, um partiodo político que eu considero como reaccionário, no mais correcto sentido do termo:
«No Iraque, no Afeganistão, na Palestina, no Líbano, em Cuba e na Venezuela, assim como na Síria, no Irão, na República Democrática Popular da Coreia, nos Balcãs, na Colômbia ou em Chipre, prosseguem batalhas decisivas para o futuro desses povos e para a estabilidade nas respectivas regiões que merecem a activa solidariedade dos comunistas portugueses».

«O exemplo revolucionário de Cuba socialista, a defesa intransigente da sua soberania…»

«A solidariedade com Cuba socialista é um imperativo de todas as forças revolucionárias e amantes da paz».

«…significado histórico universal da Revolução de Outubro, no empreendimento pioneiro de uma nova sociedade na URSS e demais experiências históricas do socialismo».

«A contribuição da URSS e, posteriormente, do campo dos países socialistas, para os grandes avanços de civilização verificados no século XX foi gigantesca».

Este partido é mais um partido religioso que um partido político a adorar o São Cunhal, santo dos amanhãs que cantam.
Os fanáticos do PC, coloco-os eu ao lado dos fanáticos católicos que afirma o mesmo quer aos 18 anos quer aos 81.