Lisboa, 18 Nov (Lusa) - O Governo apresenta hoje aos sindicatos a proposta de calendário negocial para a revisão do estatuto da carreira e da avaliação de desempenho docentes, na véspera da discussão no Parlamento dos diplomas da oposição sobre estas matérias.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, retomou terça-feira da semana passada o diálogo com as estruturas sindicais, reiterando a disponibilidade do Governo para rever o Estatuto da Carreira Docente e para encontrar um "novo" modelo de avaliação de desempenho, onde todos os pontos "estão em aberto".
No mesmo dia, a tutela anunciou aos sindicatos que entregaria durante esta semana uma proposta de calendário negocial, garantindo que o primeiro ciclo de avaliação, que termina em Dezembro, será cumprido dentro do quadro legal em vigor e que as classificações a atribuir terão efeitos na progressão na carreira, como está previsto.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, retomou terça-feira da semana passada o diálogo com as estruturas sindicais, reiterando a disponibilidade do Governo para rever o Estatuto da Carreira Docente e para encontrar um "novo" modelo de avaliação de desempenho, onde todos os pontos "estão em aberto".
No mesmo dia, a tutela anunciou aos sindicatos que entregaria durante esta semana uma proposta de calendário negocial, garantindo que o primeiro ciclo de avaliação, que termina em Dezembro, será cumprido dentro do quadro legal em vigor e que as classificações a atribuir terão efeitos na progressão na carreira, como está previsto.
Fonte: Expresso
Tivemos todos que passar por isto , porquê? Tivemos uma guerra com a anterior ministra, com o governo de socrates, porquê? Esta disponibilidade de repensar a avaliação e a disponibilidade para o diálogo, não existiu porquê? O que é que mudou? Estas e outras perguntas devem fazer-se, pois e educação não pode continuar a ser tratada da maneira que tem sido tratada. Este é um daqueles temas (muito sério) onde deverá existir um pacto de regime sério, que tenha em vista o sucesso do País e não a poupança de dinheiros que só se traduz numa hipoteca do desenvolvimento de Portugal. E esses que eram tão defensores daquela avaliação de professores, mas não só, deste modelo de escola, que têm a dizer agora? Expliquem agora em que modelos teóricos, científicos se basearam para maldizerem tanto a luta dos professores? Agora que o governo percebeu o erro que cometeu?
Afinal não havia convicção nenhuma, nem modelo teórico subjacente à politica do governo para a educação, as motivações eram outras (e isso devia ser explicado ao povo). Agora o governo apenas apanha o barco e tenta sair de cara lavada, (porque não tem a maioria). Mas ficará sempre a ideia que, se fosse mesmo uma convicção e não outra coisa, socrates deveria em coerência manter o seu modelo.
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