sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sondagens para combater a crise

As sondagens para as próximas eleições legislativas colocam o PSD cada vez mais próximo do PS. Esta realidade é estranha porque os demais partidos estão muito afastados e não aproveitam a crise que assola os dois maiores partidos portugueses. Face a isto só podemos concluir que o eleitorado (ou a maioria) só vê duas opções e ignora as restantes ou, jogando pelo seguro, não arrisca numa verdadeira alternativa.

A crise do PS é demonstrada pela incapacidade de combate à crise que, na minha opinião, tem como causa única a subida do preço do petróleo. Todas as outras variantes da crise, incluindo a subida das taxas de juros está relacionada com a crise petrolífera. Só aqueles mentecaptos do Banco Central Europeu, pagos a peso de ouro com o nosso dinheiro, é que estabelecem a relação entre a subida da inflação e o aumento da procura. Será que ninguém lhes explicou que não foi a procura que aumentou, mas sim os custos dos produtos que subiram? O PS reagiu a todo este apertar do cinto com medidas a longo prazo (energias alternativas, etc), mas não vi (e isso bastava-me) uma declaração contra a subida das taxas de juro e criticas ao BCE. Medo de quê?
Quanto ao PSD a crise interna, o lavar de roupa suja prossegue e o partido dá mostras de desunião e não mostra ao País qual o seu projecto para os próximos anos. Será esta uma boa alternativa? Não me parece...
Os restantes partidos por muito trabalho que façam não convencem o eleitorado. É pena, porque se convencessem o eleitorado, quanto mais não seja nas sondagens, para obrigar as duas "super potências", finalmente, a demonstrar trabalho.

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