terça-feira, 22 de julho de 2008

Dois homens de cara destapada, em plena luz do dia, assaltaram posto de combustíveis da G

«Isto é um assalto! Não queremos fazer mal a ninguém. Põe o dinheiro todo nesta saca, rápido!». Terá sido desta forma, sob a ameaça de uma arma de fogo apontada à sua cabeça, que a única funcionária do posto de combustíveis da Galp situado na EN 335, na localidade de Campanas, freguesia de Camarneira, Cantanhede, se confrontou com os dois homens que a ameaçaram. O assalto foi levado a cabo ainda em pleno dia, domingo passado, pouco depois das 20h30. Os larápios não precisaram mais de três minutos para dar o golpe e fugir a toda a velocidade. O facto de ser domingo e o movimento reduzido, e a presença de uma única funcionária naquele posto de combustíveis, terá facilitado o assalto.
Os dois homens, que actuaram de cara descoberta, pararam o carro em que se faziam transportar junto a uma das bombas e, repentinamente, um dos meliantes apeou-se e foi de encontro à funcionária que estava no escritório. Ainda pensou que se tratasse de um normal cliente mas, logo que o homem chegou junto de si, apontou-lhe uma arma à cabeça e obrigou-a a entregar-lhe todo o dinheiro que tinha.
«Isto é um assalto. Se não quiseres que te faça mal põe aqui todo o dinheiro», terá dito à funcionária, que, com a arma apontada à cabeça, nem hesitou.
O assalto estava consumado. O meliante entrou rapidamente no carro do comparsa, que o esperava, e desapareceu a toda a velocidade pela EN 335, em direcção a Aveiro.
Pouco depois era dado o alerta à GNR de Cantanhede, que foi ao local com uma patrulha e, posteriormente, com uma equipa do Núcleo de Investigação Criminal (NIC), as quais deram conhecimento do assalto à Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária, a quem compete a investigação deste tipo de crimes.
O Diário de Coimbra tentou falar com a funcionária que sofreu o assalto, mas esta não quis dar pormenores dos momentos de aflição que viveu, limitando-se a dizer que não estava autorizada a falar sobre o assunto. Também tentámos falar com o proprietário daquele posto de combustíveis, e apurámos que o mesmo tinha sido comprado há três meses pela Wheeltire – Comércio de Pneus, L.da, com sede em Aveiro, mas um dos sócios gerentes, Nuno Jordão, também preferiu não adiantar nada sobre o assalto.
«Comprámos esse posto de combustíveis há pouco tempo, não sabemos qual o seu historial, se foi assaltado mais vezes. O caso está nas mãos da Polícia Judiciária e não podemos adiantar mais nada», disse aquele responsável.
O nosso Jornal, no entanto, conseguiu apurar que os larápios levaram cerca de 250 euros, ou seja, o total da caixa apurado naquele dia.

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