domingo, 6 de julho de 2008

Em memória do meu Pai (hoje estou mais pobre)



Nada
Nem sequer um olhar
No quarto
A cama vazia
No jarro, a flor murcha
Sem falar
Ninguém
Sem dizer coisa alguma
Atravessando o espaço
A alma
Estava em toda a parte
Segurando tudo
Serena.
A despedida necessária.

9 comentários:

Vítor Ramalho disse...



Um abraço amigo e um OSS muito grande.

Carlos Rebola disse...

Os meus sinceros pêsames, amigo José Vieira.
Carlos Rebola

Carlos Rebola disse...

A morte não é nada,
Só passei para o outro lado,
Eu sou eu. Vós sois vós.
O que eu era para vós, continuo a ser.
Dai-me o nome que sempre me deste,
Falai-me como sempre o fizeste.
Não empregueis uma maneira diferente,
Não tomeis um ar triste.
Continuai a rir daquilo que nos fazia rir juntos,
Sorriam e pensem em mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa
Como sempre foi,
Sem exagero de coisa alguma.
A vida significa tudo o que sempre foi.
O fio não está cortado.
Porque estarei fora do vosso pensamento?
Simplesmente porque não me vedes?
Não estou longe,
Só estou do outro lado do caminho.
Charles PÊGUY

Ao amigo José Vieira
Carlos Rebola

Manel disse...

Zé Vieira,
Um abraço amigo
Manel

José Vieira disse...

Obrigado amigos um abraço a todos.

Anónimo disse...

Um abraço forte e sentido !

Dos amigo Quim, Gonçalo e João

Anónimo disse...

ELE ESTARÁ SEMPRE CONTIGO.... E NÓS CONTIGO SEMPRE ESTAREMOS... CORAGEM! JINHOS DA MICAS

inverdades disse...

Zé Vieira:
Na impossibilidade de o fazer pessoalmente e em tempo útil - só ontem tomei conhecimento - quero expressar por este meio as minhas mais sinceras e profundas condolências.
Um abraço.

Anónimo disse...

Caríssimo Zé:

Um fortíssimo abraço acompanhado de oração pelo teu pai e por ti.

Carlos Barros