quinta-feira, 27 de março de 2008
TIBETE LIVRE
Em apenas 7 dias mais de um milhão de pessoas assinou a petição de que sobre os direitos humanos no Tibete. Esta petição vai ficar na história como a que mais rapidamente cresceu. Depois de décadas de injustiça o povo do Tibete pediu o apoio do mundo; o mundo está respondendo.
A China decidiu responder aos apelos do povo do Tibete com mais repressão e recusando o dialogo com o Dalai Lama e tentando impedir os outros de o fazerem. O dia 31 de Março foi declarado dia internacional para a acção, milhares de pessoas por todo o mundo vão marchar até às embaixadas e consulados da China.
A petição vai ser entregue dentro de 4 dias, o objectivo é atingir os 2 milhões de assinaturas. Por favor assine a petição e divulgue-a por email.
Desporto no Concelho
A minha geração nasceu num concelho onde se praticavam inúmeras modalidades desportivas, desde o inevitável futebol, passando pelo basquetebol, andebol, voleibol, ciclismo, ténis de mesa, futebol de salão e, provavelmente, outras que não me recordo. A natação, com o surgimento da piscina municipal dava as primeiras "braçadas", o mesmo se aplicando ao ténis. Nos dias de hoje emerge uma realidade diferente, com o concelho a abarcar o futebol, o futsal, a natação, o ténis e karaté (ou outras artes marciais).
A questão que várias vezes coloco é a seguinte, haverá afastamento dos jovens para a práctica de modalidades desportivas ou faltará vontade dos clubes do concelho em cativar os jovens a praticar essas mesmas modalidades. Se prevalecer a primeira hipótese pouco há a fazer, excepto por parte dos educadores de educação em demonstrarem aos seus educandos a importância da práctica desportiva. Se, ao invés, prevalecer a segunda hipótese, eu pergunto para que recebem esses clubes, associações, etc subsidios (nalguns casos esmolas, é certo) de entidades públicas? Pelas informações que tenho e agradeço que me informem se não corresponder à verdade, os próprios praticantes das artes marciais, do ténis e da natação têm de pagar do seu bolso as rendas dos espaços e o vencimento ao professor/monitor.
O que me parece, sinceramente, é que os clubes só abraçam o que é lucrativo e menosprezam o dispendioso. Ainda assim, choram por mais migalhinhas... Para pagar o quê e a quem?
A questão que várias vezes coloco é a seguinte, haverá afastamento dos jovens para a práctica de modalidades desportivas ou faltará vontade dos clubes do concelho em cativar os jovens a praticar essas mesmas modalidades. Se prevalecer a primeira hipótese pouco há a fazer, excepto por parte dos educadores de educação em demonstrarem aos seus educandos a importância da práctica desportiva. Se, ao invés, prevalecer a segunda hipótese, eu pergunto para que recebem esses clubes, associações, etc subsidios (nalguns casos esmolas, é certo) de entidades públicas? Pelas informações que tenho e agradeço que me informem se não corresponder à verdade, os próprios praticantes das artes marciais, do ténis e da natação têm de pagar do seu bolso as rendas dos espaços e o vencimento ao professor/monitor.
O que me parece, sinceramente, é que os clubes só abraçam o que é lucrativo e menosprezam o dispendioso. Ainda assim, choram por mais migalhinhas... Para pagar o quê e a quem?
quarta-feira, 26 de março de 2008
Em campanha eleitoral
O governo vai baixar o IVA para 20%, a notícia agrada-nos a todos, porque vai permitir poupar mais uns cobres. Mas uma análise mais atenta, mostra-nos que o preço dos produtos de primeira necessidade não vai sofrer alteração e que em relação aos preços dos produtos sob os quais esta taxa de IVA incide, provavelmente vamos ter mais episódios tipo ginásio. No entanto esta manobra para “inglês ver” insere-se na nova actividade do primeiro-ministro, inaugurações e mais inaugurações, desapertar um pouco o cinto e fazer algumas concessões. Objectivo ganhar as próximas eleições. Depois em nome do défice ou de outra coisa qualquer, a crise vai voltar acompanhada das medidas do costume. Quem faz um cesto faz um cento e das promessas das últimas eleições devemos todos estar lembrados.
Apesar das propagandas institucionais, as queixas da oposição e a famosa (e desgastada) frase: “Vamos dar o peixe, mas também vamos ensinar a pescar”. Dita pelos mesmos políticos que ocuparam o poder, por várias décadas, e nunca deram uma sardinha sequer para o povo ou, muito menos, o ensinaram algo que prestasse. Pelo contrário, cuidaram de arruinar um sistema de saúde a educação e outras coisas mais. A verdade (essa pequena palavra que causa arrepio a qualquer político) insiste em aparecer, mesmo disfarçadamente, e escorrer por entre os dedos daqueles que são pagos para contê-la a todo o custo.
Os nossos governos são farsantes interessados apenas em seus mundos medíocres e infames. O nosso povo, vaga alienado e desinteressado da desgraça que bate a sua porta. Embevecido com o novo namorado da “actriz tal” ou debatendo durante dias quem será eliminado do taça de Portugal. A selecção joga hoje? É a pergunta mais importante feita pela maioria; enquanto poucos querem saber o que seu representante fez em seu nome. Enquanto a vida dos portugueses piora todos os dias e meia dúzia de famílias enriquece desmesuradamente, os nossos políticos preocupam-se em acender seus charutos e beber seu whisky doze anos.
Qual gado manso, caminhando felizes para o matadouro, seguimos quietos e sorridentes imersos em nossos “universos anões”, preocupados apenas com nossos umbigos. A morte, enquanto isso, muda-se para a casa ao lado e cumpre seu expediente macabro em nosso solo. Com o aval de nosso povo e o beneplácito de nossos governantes.
A chamada naturalização da ideologia, que consiste em fazer tomar às massas como um facto de senso comum, como algo natural à evolução humana, e aqui entra o controlo dos media, aquilo que na realidade é um pressuposto ideológico, o modo de vida do consumidor-eleitor. Através do modelo educacional-cultural difundido são extirpados os últimos vestígios de racionalidade na consciência do explorado. Ele tem, ele deve sentir-se feliz, se tal não acontece há uma vasta farmacopeia de que se pode socorrer a fim de “funcionar” normalmente.
Se alguém resiste, se alguém diz basta, logo os algozes do costume pedem a sua cabeça.
É preciso que o rebanho continue agarrado à televisão, pois é ignorante e provinciano.
O pior deste governo è a sua oposição, que é pior que o governo que diz combater.
Pior que a oposição e o governo é o sistema instituído.
Hoje ser anti sistema é um acto revolucionário.
Paulo Cavadas
Paulo Cavadas apresenta os seus novos originais com a sua guitarra eléctrica/acústica Godin, a solo ou em grupo com mais três excelentes músicos. Os timbres do baixo eléctrico,da guitarra eléctrica e da bateria,dão um novo corpo ao som criado pelo compositor/músico e intérprete. Participou em diversos festivais de música moderna, na 1ª Eliminatória do 38º Festival RTP da Canção, em 20 de Outubro de 2000 - Teatro Luisa Todi. O seu trabalho já foi referência em diversas publicações, nomeadamente na Revista Pró-Música, Edição de Dezembro de 2001. Em 2004 editou o seu primeiro trabalho "Perfume da paz" interpretado pelos Nefelibatas. Em Março de 2007, actuou na loja FNAC de Coimbra, onde mostrou os seus mais recentes originais a solo. **************************************************************** Paulo Cavadas is a Portuguese musician, born in Coimbra, on July 6, 1965. He is the mentor of the musical project Nefelibatas. Author of the lyrics and music, he is also one of the guitarists of the band and vocalist with Rita Bandarra. Formed in 1998, the band's songs are always presented in Portuguese. Along their existence, they have been participating in several music festivals in Portugal, reaching 1st place in the Novo Rock Nacional in Marco of Canavezes - 1998; 2nd place III Festival Música Moderna Novos Caminhos -Corroios/Lisboa - 1998; 1st preliminary round of the 38st Festival RTP of the Song - 5st place (2000). The musical language is predominantly pop, but with rather dissonant and funky sonorities. Some of the originals are closer to ballads (hear "I Feel the fire"). The lyrics have trivial thematic, describing sensations, emotions and dreams. Sometimes, the eroticism emerges in their words (Afoga-te no meu mar (Drown you in my sea) Dá-me o teu bailado/ e afoga-te no meu mar/ que te ofereço por prazer/ sente o que me envolve/ e agita o teu corpo/ nessa dança estonteante/ que me enlouquece..." Give me your ballet / and drown in my sea / that I offer you for pleasure / feel what involves me / and shake your body / in that stunning dance / that makes me mad...Prisioneiro depressivo (Depressive Prisonera), other available theme in itunes, portrays moments where anyone can meet each other, but where the search of freedom is inside themselves. Perfume da paz (Perfume of peace) speaks about the persistence needed to reach your dreams - four nice and essential themes, available through here, and extracted from the 1st CD entitled Perfume da paz (Perfume of peace), edited in 2004 by N Produções (Portugal). This first CD was recorded by Francisco Martins and Pedro Janela, with mixtures and masterization of Jorge Cervantes, Peruan producer resident in Lisbon, known in Portugal through the works accomplished with the Portuguese composer and singer Sérgio Godinho. The band: Voice l - Rita Bandarra; Voice and electric/ acoustic guitar - Paulo Cavadas; Electric guitar - Jorge Anacleto; Keyboards and voice - Francisco Fernandes; Electric Bass - Ivo Nogueira; Drums - Manuel Félix. Released: 2007 MB Records, Inc. http://cavadas.paulo.googlepages.com
Eleições no PS Cantanhede
Ao abrigo do Artº 33, alínea a) e b) dos Estatutos do Partido Socialista, irão realizar-se as eleições para o Secretariado da Secção e a eleição da Mesa da Assembleia Geral de Militantes.
Será desta que a letargia desaparece? Que a oposição assume os seus deveres políticos? Desejamos daqui um PS forte e de luta, atento ao que se passa no Concelho usando a "voz" que os muitos Munícipes depositaram neste partido nas últimas eleições.
Desacordo ortográfico
A conclusão é rápida: a maioria dos votantes (55%) no nosso inquérito (Jornal de Letras, Artes e Ideias) acham que é ótimo continuar a escrever óptimo e não encontram grandes motivos para mudar (de) direcção. Há uma minoria, ainda mais radical, que considera mesmo que se deveria usar o trema com mais freqüência. 15% está de acordo com o Acordo Ortográfico e 8% está de acordo com um acordo que não este. Ou seja: há um desacordo.
Ensino
è por demais evidente, público e notório, que os nossos alunos tem muitas....estou a ser generoso... dificuldades na língua de Camões (daqui uns anitos na língua de Vera Cruz) e na matemática.
Houve diversas reformas, diversos remédios ou remendos...certo é que os resultados são os que todos conhecem...
Dado que há quem apoie um alargamento da idade escolar obrigatória - confesso que não opino nesse sentido - para o 12º ano de escolaridade, parte do problema é de fácil resolução, digo eu...
primeiro ciclo: cinco anos de escolaridade, com as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa - de preferência de Portugal - , Matemática, música, desporto e uma língua estrangeira a incluir no terceiro ano de escolaridade...e nada mais!
ah...redacção de alguns textos, cópias e até ditados no computador...não seria mau.
Cinco anos deveriam chegar!
Depois sim, história, estudo do meio, geografia, ciências, biologia....blablablablablabla
Que tal?
Houve diversas reformas, diversos remédios ou remendos...certo é que os resultados são os que todos conhecem...
Dado que há quem apoie um alargamento da idade escolar obrigatória - confesso que não opino nesse sentido - para o 12º ano de escolaridade, parte do problema é de fácil resolução, digo eu...
primeiro ciclo: cinco anos de escolaridade, com as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa - de preferência de Portugal - , Matemática, música, desporto e uma língua estrangeira a incluir no terceiro ano de escolaridade...e nada mais!
ah...redacção de alguns textos, cópias e até ditados no computador...não seria mau.
Cinco anos deveriam chegar!
Depois sim, história, estudo do meio, geografia, ciências, biologia....blablablablablabla
Que tal?
Pois...
Década de setenta...século XIX...os vencidos da vida... primeira década do novo milénio... alguma similitude?
terça-feira, 25 de março de 2008
Para que fique aqui REGISTRADO:
Não tive qualquer AÇÃO com o FATO de em dois mil e qualquer coisa ter que comer muitas letras...mas para quem ...nos tempos de outras senhoras...já perdeu o ph de farmácia, o p de baptismo, o c de Victor, o W de Valdemar, o y de typografia (acho eu) ou o th de lithografia... e passar a escrever TETO em vez de tecto...enfim... valha-nos o mirandês! pois de português...apenas temos o nome...as antigas colónias dão lição de "bom português" à ex- metrópole... só neste rectângulo, ou seja retângulo...e que tal uma xerox?
Bem isto na Inglaterra, França, Espanha ou Alemanha (germânia?)...dava azo á bué, bué, mas mesmo bué de ... vocês sabem...
Não tive qualquer AÇÃO com o FATO de em dois mil e qualquer coisa ter que comer muitas letras...mas para quem ...nos tempos de outras senhoras...já perdeu o ph de farmácia, o p de baptismo, o c de Victor, o W de Valdemar, o y de typografia (acho eu) ou o th de lithografia... e passar a escrever TETO em vez de tecto...enfim... valha-nos o mirandês! pois de português...apenas temos o nome...as antigas colónias dão lição de "bom português" à ex- metrópole... só neste rectângulo, ou seja retângulo...e que tal uma xerox?
Bem isto na Inglaterra, França, Espanha ou Alemanha (germânia?)...dava azo á bué, bué, mas mesmo bué de ... vocês sabem...
segunda-feira, 24 de março de 2008
domingo, 23 de março de 2008
Proibição de algumas raças de cães
Os prós e contras desta questão, mas deixo só esta reflexão: "E se for o meu filho a ser atacado por um cão? E se ficar com mazelas para a vida inteira? E se morrer? Vale mais uma vida ou o direito a ter um cão? Aqui não há "nins" é uma opção." Um amigo dizia-me que matava primeiro o dono e depois o cão. Mas isto já é radical, não é?
No entanto, o cão é o melhor amigo do homem mas é preciso saber que tipo de cão. "Não confundamos os princípios gerais com os meios de aplicação"
No entanto, o cão é o melhor amigo do homem mas é preciso saber que tipo de cão. "Não confundamos os princípios gerais com os meios de aplicação"
sábado, 22 de março de 2008
Comboio em Cantanhede
Em tempos fui o Presidente dos Utentes da Linha do Caminho de Ferro de Cantanhede. Era uma boa causa e continua a ser. Pena é que quem precisa e usa efectivamente a linha não continue com a defesa pela manutenção deste ramal. Chegamos (na altura) a fazer uma recolha de assinaturas e até a televisão cá esteve... lutas que se vão perdendo pela acomodação das pessoas...é pena!
quarta-feira, 19 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
Acta da reunião de Câmara de Cantanhede (04/2008)
Acta da reunião(04/2008) da Câmara Municipal de Cantanhede.
A Propósito do Golf...
" ACADEMIA MUNICIPAL DE GOLFE DE CANTANHEDE / CEDÊNCIA DASINSTALAÇÕES DE CANTANHEDE / CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE
O MUNICÍPIO DE CANTANHEDE E A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE GOLFE:
- O Senhor Presidente apresentou à Câmara a minuta do Protocolo a celebrar entre o Município de Cantanhede e a Federação Portuguesa de Golfe, tendo em vista acedência, a esta entidade, a título gratuito e pelo período de 4 anos renováveis automaticamente, das instalações administrativas de apoio da Academia Municipal de Golfe de Cantanhede, a levar a efeito no Parque Desportivo de Cantanhede, constituídas por uma sala com mobiliário de escritório, para nelas funcionar a «Comissão de Pitch & Putt» da Federação Portuguesa de Golfe. No âmbito desteProtocolo as despesas de manutenção – água, electricidade – e demais despesas das instalações ficam da responsabilidade do Município de Cantanhede. A Câmara, por unanimidade, e tendo em vista o desenvolvimento da Academia Municipal deGolfe de Cantanhede, nomeadamente do golfe juvenil, deliberou: 1) Aprovar a minuta do Protocolo, do qual ficará um exemplar arquivado em pasta anexa ao presente livro de actas, a celebrar entre o Município de Cantanhede e a Federação Portuguesa de Golfe, tendo em vista a cedência, a esta entidade, a título gratuito e pelo período de 4 anos renováveis automaticamente, das instalações administrativasde apoio da Academia Municipal de Golfe de Cantanhede, a levar a efeito no Parque Desportivo de Cantanhede, constituídas por uma sala com mobiliário de escritório,para nelas funcionar a «Comissão de Pitch & Putt» da Federação Portuguesa de Golfe; 2) Mandatar o Senhor Presidente da Câmara para proceder à assinatura doreferido Protocolo. A acta foi aprovada em minuta, quanto a esta parte, para efeitos imediatos."
A Propósito do Golf...
" ACADEMIA MUNICIPAL DE GOLFE DE CANTANHEDE / CEDÊNCIA DASINSTALAÇÕES DE CANTANHEDE / CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE
O MUNICÍPIO DE CANTANHEDE E A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE GOLFE:
- O Senhor Presidente apresentou à Câmara a minuta do Protocolo a celebrar entre o Município de Cantanhede e a Federação Portuguesa de Golfe, tendo em vista acedência, a esta entidade, a título gratuito e pelo período de 4 anos renováveis automaticamente, das instalações administrativas de apoio da Academia Municipal de Golfe de Cantanhede, a levar a efeito no Parque Desportivo de Cantanhede, constituídas por uma sala com mobiliário de escritório, para nelas funcionar a «Comissão de Pitch & Putt» da Federação Portuguesa de Golfe. No âmbito desteProtocolo as despesas de manutenção – água, electricidade – e demais despesas das instalações ficam da responsabilidade do Município de Cantanhede. A Câmara, por unanimidade, e tendo em vista o desenvolvimento da Academia Municipal deGolfe de Cantanhede, nomeadamente do golfe juvenil, deliberou: 1) Aprovar a minuta do Protocolo, do qual ficará um exemplar arquivado em pasta anexa ao presente livro de actas, a celebrar entre o Município de Cantanhede e a Federação Portuguesa de Golfe, tendo em vista a cedência, a esta entidade, a título gratuito e pelo período de 4 anos renováveis automaticamente, das instalações administrativasde apoio da Academia Municipal de Golfe de Cantanhede, a levar a efeito no Parque Desportivo de Cantanhede, constituídas por uma sala com mobiliário de escritório,para nelas funcionar a «Comissão de Pitch & Putt» da Federação Portuguesa de Golfe; 2) Mandatar o Senhor Presidente da Câmara para proceder à assinatura doreferido Protocolo. A acta foi aprovada em minuta, quanto a esta parte, para efeitos imediatos."
sexta-feira, 14 de março de 2008
A montanha pariu um rato
Gigantesca operação da GNR “arrasou” ontem um acampamento de nove famílias de etnia cigana, cujos elementos masculinos são suspeitos de vários assaltos a residências nos concelhos de Cantanhede e Mira. No rescaldo da “rusga” foram apreendidos centenas de artigos avaliados e mais de 200 mil euros.
Não pretendo de maneira nenhuma tirar valor ao trabalho muitas vezes inglório das nossas polícias. No entanto ao ler a notícia fico espantado com o facto de somente terem identificado algumas pessoas e não terem feito nenhuma detenção.
Mais uma vez não se corta o mal pela raiz, devido à legislação vigente.
Mais uma vez a leis deste país protegem os criminosos e parecem ter sido feitas para os proteger.
Mais uma vez o povo português normalmente tolerante para com outras etnias, vai questionar toda esta operação e pensar que se de outras pessoas se tratasse outro galo cantaria.
Os resultados da vasta equipa «incansável, competente e profissional» tiveram muita parra e pouca uva. Os militares da GNR devem estar a sentir uma profunda frustração e revolta, pois a escumalha continua à solta.
terça-feira, 11 de março de 2008
Repudio
Passo a transcrever um pequeno texto com o qual me identifico no repudio ao artigo de opinião do cidadão emídio rangel, que demonstra total ignorância e senso democrático.
"Como é que é possível um ignorante deste calibre envergonhar e emitir opiniões absurdas destas num jornal, chegando a ofender (eu sinto-me altamente ofendido) milhares de pessoas em praça pública?? Uma opinião que começa com um relato de algo que ainda nem sequer tinha começado.... O Jornal saiu antes de se iniciar a manifestação!!! Desculpem a minha ignorância mas pergunto: é possível processar este fulano? Reparem como trata Professores, Partidos, etc. Que demonstração de raiva, de ódio desmesurado, sei lá de que mais... revelando também que não percebe nada de educação, simplesmente relatando as mentiras que têm circulado acerca desta classe que está a ser massacrada como nunca se viu em lado nenhum...NEM TENHO MAIS PALAVRAS!!!!! Quem quiser protestar para o dito cujo ou para o jornal poderá fazê-lo através do endereço cartas@correiomanha.pt[1] . Sugiro que copiem e colem o texto ou que escrevam um texto pessoal.
COMO PROFESSOR, REPUDIO, DE FORMA VEEMENTE E TRISTE, A OPINIÃO EMITIDA PELO SR. RANGEL, NA COLUNA: COISAS DO CIRCO (CM, DE 08-03-08). CASO O JORNAL NÃO EMITA, NUM DOS SEUS PRÓXIMOS EDITORIAIS, UM PEDIDO FORMAL DE DESCULPA AOS PROFESSORES, COMO FORMA DE PROTESTO PELAS BARBARIDADES Aí ESCRITAS E PELAS OFENSAS NELA CONTIDAS, EU, QUE SOU LEITOR ASSÍDUO DO JORNAL, VOU DEIXAR DE O ADQUIRIR PARA SEMPRE E EXERCER A MINHA INFLUÊNCIA PARA QUE OUTROS FAÇAM O MESMO. ESPERO TAMBÉM QUE TODOS OS MEUS COLEGAS TOMEM IGUAL POSTURA... AFINAL, FOMOS MAIS DE 100.000, NÃO CONTANDO COM MUITOS OUTROS QUE, POR RAZÕES DIVERSAS, NÃO PUDERAM ESTAR PRESENTES."
"Como é que é possível um ignorante deste calibre envergonhar e emitir opiniões absurdas destas num jornal, chegando a ofender (eu sinto-me altamente ofendido) milhares de pessoas em praça pública?? Uma opinião que começa com um relato de algo que ainda nem sequer tinha começado.... O Jornal saiu antes de se iniciar a manifestação!!! Desculpem a minha ignorância mas pergunto: é possível processar este fulano? Reparem como trata Professores, Partidos, etc. Que demonstração de raiva, de ódio desmesurado, sei lá de que mais... revelando também que não percebe nada de educação, simplesmente relatando as mentiras que têm circulado acerca desta classe que está a ser massacrada como nunca se viu em lado nenhum...NEM TENHO MAIS PALAVRAS!!!!! Quem quiser protestar para o dito cujo ou para o jornal poderá fazê-lo através do endereço cartas@correiomanha.pt[1] . Sugiro que copiem e colem o texto ou que escrevam um texto pessoal.
COMO PROFESSOR, REPUDIO, DE FORMA VEEMENTE E TRISTE, A OPINIÃO EMITIDA PELO SR. RANGEL, NA COLUNA: COISAS DO CIRCO (CM, DE 08-03-08). CASO O JORNAL NÃO EMITA, NUM DOS SEUS PRÓXIMOS EDITORIAIS, UM PEDIDO FORMAL DE DESCULPA AOS PROFESSORES, COMO FORMA DE PROTESTO PELAS BARBARIDADES Aí ESCRITAS E PELAS OFENSAS NELA CONTIDAS, EU, QUE SOU LEITOR ASSÍDUO DO JORNAL, VOU DEIXAR DE O ADQUIRIR PARA SEMPRE E EXERCER A MINHA INFLUÊNCIA PARA QUE OUTROS FAÇAM O MESMO. ESPERO TAMBÉM QUE TODOS OS MEUS COLEGAS TOMEM IGUAL POSTURA... AFINAL, FOMOS MAIS DE 100.000, NÃO CONTANDO COM MUITOS OUTROS QUE, POR RAZÕES DIVERSAS, NÃO PUDERAM ESTAR PRESENTES."
domingo, 9 de março de 2008
PELO DIREITO À MEMÓRIA E PELO DEVER DE PERSERVAR UM MUSEU UNIVERSAL DE COIMBRA
sábado, 8 de março de 2008
Valha - nos Deus, esta Câmara está louca!
Por acaso já tinha ouvido falar deste projecto e até pensei que era brincadeira de um amigo para me provocar - coisas de amigos... mas afinal é mesmo verdade! E ainda por cima dizendo que é direccionada às escolas... valha - nos Deus, esta Câmara está louca. E quer o governo delegar competências nos municipios - vai dar nisto. As escolas precisam é de materiais pedagógicos, aquecimento, computadores, papel para as fotocopiadoras e fotocopiadoras, acção social efectiva, materiais desportivos, auxiliares de acção educativa, segurança, etc, etc... e até papel higiénico.
Custos de manutenção de um campo de golfe
Os custos associados à manutenção de um campo de golfe são, de uma magnitude variável. A frequência dos jogadores e a sua natureza e origens os chamados “targets”- e as condições de solos e climatéricas, determinam os custos globais da operação. Se incluirmos a função pessoal, - “green-keeper” mais operadores e excluindo a comercialização do campo, os custos de manutenção de um campo de golfe de 18 buracos podem variar entre os €25.000,00 e os €55.000,00 mensais dependendo do tipo de campo, privado ou comercial. Se, no primeiro caso atribuirmos um valor de cerca € 25,00 por “green-fee” , porque é um campo relativamente pobre e é esse o preço médio de uma volta de 18 buracos, e um valor de € 40,00 porque se trata de um campo mais caro, verificamos que é preciso vender anualmente cerca de 12 mil e 16,5 mil “green-fees” respectivamente, apenas para pagar a manutenção do campo de golfe, ou seja uma ocupação diária de 32 e 45 pessoas em cada um dos casos.
Desporto para as massas
Cantanhede está na rota do “pioneirismo”. Vai ser o primeiro concelho do país a ter uma Academia de Golfe pública. Secretário de Estado do Desporto apadrinhou a cerimónia de apresentação deste projecto.
Pessoalmente nada tenho contra o golfe embora não faça parte dos meus favoritos.
Também nada tenho a obstar contra o incentivo à prática do mesmo. No entanto e face à carência de recintos desportivos no concelho, parece-me uma tremenda asneira apostar num desporto que é praticado por uma elite, antes de ter garantido o desporto para todos.
Mais uma vez se começa a casa pelo telhado e enquanto algumas modalidades que tem trazido nome ao concelho fazem o seu dia a dia em instalações inadequadas, o executivo camarário, aposta numa modalidade sem tradições na zona, que sabemos apenas vai beneficiar uma minoria que pratica um desporto, dominado pelo mercado e pela publicidade, ficando o desporto escolar e o lazer desportivo a pouco mais representar do que pobres aleijões, mascarados de factores higiénicos e educativos.
A condição física é a base material para a vida e trabalho do ser humano. O nível da condição física e da saúde da população constitui um dos importantes sinais para avaliar a civilização e progresso da sociedade. Portanto, elevar a condição física da população, sobretudo da população idosa, dos jovens e adolescentes, é muito importante para a prosperidade e desenvolvimento da sociedade.
Isto só possível com uma aposta concreta no desporto de massas, e não no desporto para a gente da massa.
Dentro em breve num espaço qualquer veremos chegar um gordo burguês que após sair da sua viatura topo de gama manda as suas tacadas num campo especial de corrida. Em contrapartida os outros vão continuar a lutar com falta de instalações com falta de apoios isto relegados à sua condição de nada sendo somente lembrados no dia da eleição.
Pessoalmente nada tenho contra o golfe embora não faça parte dos meus favoritos.
Também nada tenho a obstar contra o incentivo à prática do mesmo. No entanto e face à carência de recintos desportivos no concelho, parece-me uma tremenda asneira apostar num desporto que é praticado por uma elite, antes de ter garantido o desporto para todos.
Mais uma vez se começa a casa pelo telhado e enquanto algumas modalidades que tem trazido nome ao concelho fazem o seu dia a dia em instalações inadequadas, o executivo camarário, aposta numa modalidade sem tradições na zona, que sabemos apenas vai beneficiar uma minoria que pratica um desporto, dominado pelo mercado e pela publicidade, ficando o desporto escolar e o lazer desportivo a pouco mais representar do que pobres aleijões, mascarados de factores higiénicos e educativos.
A condição física é a base material para a vida e trabalho do ser humano. O nível da condição física e da saúde da população constitui um dos importantes sinais para avaliar a civilização e progresso da sociedade. Portanto, elevar a condição física da população, sobretudo da população idosa, dos jovens e adolescentes, é muito importante para a prosperidade e desenvolvimento da sociedade.
Isto só possível com uma aposta concreta no desporto de massas, e não no desporto para a gente da massa.
Dentro em breve num espaço qualquer veremos chegar um gordo burguês que após sair da sua viatura topo de gama manda as suas tacadas num campo especial de corrida. Em contrapartida os outros vão continuar a lutar com falta de instalações com falta de apoios isto relegados à sua condição de nada sendo somente lembrados no dia da eleição.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Palestras sobre educação
Caros Pais e Encarregados de Educação, Docentes e não Docentes Em nome da Comissão Dinamizadora do II Ciclo de Palestras de Cantanhede " DESAFIOS... ", organizado pelas 20 Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho de Cantanhede, em parceria com o Município de Cantanhede, gostaríamos de convidá-lo a estar presente na primeira Palestra deste Ciclo, no próximo dia 7 de Março, pelas 21h, no Centro Paroquial de S. Pedro, subordinada ao tema EDUCAR PARA A SEXUALIDADE . A SEXUALIDADE continua a ser um assunto muito premente da nossa sociedade, sobre o qual suscitam ainda muitas dúvidas sobre o papel dos pais e da escola na Educação da sexualidade. Enviamos em anexo o desdobrável com o programa geral, com os grupos musicais, os palestrantes, as actividades simultâneas no "SERÃO DO MUSEU" destinado aos filhos de todos os participantes (sujeito a inscrição) e momento de convívio. Certos da melhor compreensão, apresentamos os nossos cumprimentos. P/la Comissão Dinamizadora ASS.PAIS/ENC.EDUCAÇÃO DO CONCELHO DE CANTANHEDE Rogério Marques
quarta-feira, 5 de março de 2008
Educação-um parecer de quem sabe
do jornal de notícias de 04/03 vinha esta entrevista:
Alunos vão ser os mais penalizados pela avaliação
Fernando Basto
Chegou a integrar um grupo que fazia propostas para um novo sistema de avaliação, mas saiu. É professor coordenador com agregação da Escola Superior de Educação de Santarém. Tem 53 anos de idade e 33 de profissão docente. Já publicou 32 livros, edita um "website" sobre Pedagogia e tem três blogs na rede, sendo dois sobre Educação. É consultor da Fundação Calouste Gulbenkian.Classifica o actual sistema de avaliação do desempenho dos professores como "injusto" e "demasiado burocrático". Ramiro Marques não tem dúvidas mais do que penalizador dos professores, o modelo vai, no seu entender, prejudicar os alunos.
JN Fez parte da equipa técnica do Ministério da Educação (ME) encarregada de estudar as mudanças a introduzir na avaliação de desempenho dos professores?
Ramiro MarquesCheguei a fazer parte de um pequeno grupo de trabalho que elaborou alguns princípios orientadores do modelo de avaliação. Participei apenas em duas reuniões, a convite do secretário de Estado Valter Lemos, de quem fui colega e a quem reconheço inteligência e grande capacidade de trabalho.
E abandonou a equipa porquê?
Porque reparei que a intenção era criar um mecanismo que obrigasse dois terços dos professores a ficarem a meio da carreira, ainda por cima sem a garantia de que os que iriam ter acesso ao topo da carreira fossem os melhores. Reparei também que havia a intenção de criar um processo extremamente burocrático e consumidor de tempo e de energias, que andaria associado a um processo de perda de autonomia e de liberdade pedagógica dos professores.
O ME alega que a avaliação de desempenho existente até aqui não passava de um processo de progressão automática. Concorda?
Não é inteiramente verdade. Durante alguns anos, os professores tiveram de se submeter a uma prova pública de avaliação curricular, perante um júri constituído por três personalidades exteriores à escola. Chamava-se a esse exame a prova pública para acesso ao 8.º escalão. Era isso que o estatuto da carreira docente exigia. A prova era dura demorava duas horas, o professor tinha de entregar um portefólio crítico e era interrogado sobre o seu curriculum profissional. Presidi durante mais de um ano a um desses júris. Quem não fosse aprovado nessa prova pública não passaria do 7.º escalão e, portanto, estaria impedido de chegar ao topo da carreira. Mas não havia quotas. Foi precisamente o Governo do PS que acabou com essa prova, instituindo, em consequência, um processo meramente administrativo de acesso ao topo da carreira. O senhor José Sócrates era, creio eu, nessa altura, ministro do Ambiente do Governo que acabou com essa prova pública. Foi cúmplice.
Os professores contestam o actual modelo, dizendo que é demasiado burocrático. Concorda?
É um modelo injusto e demasiado burocrático. É injusto porque, em consequência de um concurso, igualmente injusto e mal conduzido, de acesso à categoria de professor titular, coloca licenciados a avaliar doutorados e professores com menos anos de experiência e menor formação académica a avaliar colegas com mais formação académica e mais anos de experiência. Por outro lado, com a criação de mega-departamentos curriculares, este sistema de avaliação coloca professores de Biologia a avaliar professores de Matemática (e vice-versa) e professores de Informática a avaliar professores de Física, destruindo e espezinhando toda a lógica dos saberes constituídos.E é burocrático porquê?Porque obriga os professores à elaboração e preenchimento de um número desmesurado de fichas. Sem querer ser exaustivo, aponto apenas algumas ficha de objectivos individuais, ficha de auto-avaliação, ficha de avaliação do coordenador de departamento, ficha de observação de aulas, portefólio do professor avaliado, ficha de análise de conteúdo do portefólio, ficha de avaliação a cargo do presidente do Conselho Executivo, etc.
Quais são os aspectos mais negativos deste sistema?
São tantos que é difícil enumerar. Os prazos estabelecidos são completamente insensatos; a ausência de formação em supervisão para os avaliadores que irão observar as aulas é inaceitável; a possibilidade de o professor avaliado ter aulas observadas e ser avaliado por um professor de outra área curricular e de outro grupo de recrutamento é simplesmente uma aberração; a periodicidade da avaliação (de 2 em 2 anos) obrigará os professores a dedicarem grande parte do seu tempo, energia e os recursos à avaliação dos colegas, em vez de se concentrarem na preparação das aulas e na relação pedagógica. É por isso que eu digo que os principais prejudicados com este modelo de avaliação serão os alunos.
E vantagens?
Como ele está a ser montado, não reconheço nenhuma vantagem. O Decreto Regulamentar 2/2008 tem de ser profundamente alterado. Os prazos devem ser alargados, a observação das aulas deve fazer-se apenas quando os avaliadores tencionarem dar a classificação de Irregular ou, nos outros casos, a pedido do avaliado; a avaliação deve ser feita de 3 em 3 anos; os dados sobre a progressão dos alunos e as taxas de abandono escolar não devem ser tidos em conta no processo de avaliação dos professores.
Alunos vão ser os mais penalizados pela avaliação.
Alunos vão ser os mais penalizados pela avaliação
Fernando Basto
Chegou a integrar um grupo que fazia propostas para um novo sistema de avaliação, mas saiu. É professor coordenador com agregação da Escola Superior de Educação de Santarém. Tem 53 anos de idade e 33 de profissão docente. Já publicou 32 livros, edita um "website" sobre Pedagogia e tem três blogs na rede, sendo dois sobre Educação. É consultor da Fundação Calouste Gulbenkian.Classifica o actual sistema de avaliação do desempenho dos professores como "injusto" e "demasiado burocrático". Ramiro Marques não tem dúvidas mais do que penalizador dos professores, o modelo vai, no seu entender, prejudicar os alunos.
JN Fez parte da equipa técnica do Ministério da Educação (ME) encarregada de estudar as mudanças a introduzir na avaliação de desempenho dos professores?
Ramiro MarquesCheguei a fazer parte de um pequeno grupo de trabalho que elaborou alguns princípios orientadores do modelo de avaliação. Participei apenas em duas reuniões, a convite do secretário de Estado Valter Lemos, de quem fui colega e a quem reconheço inteligência e grande capacidade de trabalho.
E abandonou a equipa porquê?
Porque reparei que a intenção era criar um mecanismo que obrigasse dois terços dos professores a ficarem a meio da carreira, ainda por cima sem a garantia de que os que iriam ter acesso ao topo da carreira fossem os melhores. Reparei também que havia a intenção de criar um processo extremamente burocrático e consumidor de tempo e de energias, que andaria associado a um processo de perda de autonomia e de liberdade pedagógica dos professores.
O ME alega que a avaliação de desempenho existente até aqui não passava de um processo de progressão automática. Concorda?
Não é inteiramente verdade. Durante alguns anos, os professores tiveram de se submeter a uma prova pública de avaliação curricular, perante um júri constituído por três personalidades exteriores à escola. Chamava-se a esse exame a prova pública para acesso ao 8.º escalão. Era isso que o estatuto da carreira docente exigia. A prova era dura demorava duas horas, o professor tinha de entregar um portefólio crítico e era interrogado sobre o seu curriculum profissional. Presidi durante mais de um ano a um desses júris. Quem não fosse aprovado nessa prova pública não passaria do 7.º escalão e, portanto, estaria impedido de chegar ao topo da carreira. Mas não havia quotas. Foi precisamente o Governo do PS que acabou com essa prova, instituindo, em consequência, um processo meramente administrativo de acesso ao topo da carreira. O senhor José Sócrates era, creio eu, nessa altura, ministro do Ambiente do Governo que acabou com essa prova pública. Foi cúmplice.
Os professores contestam o actual modelo, dizendo que é demasiado burocrático. Concorda?
É um modelo injusto e demasiado burocrático. É injusto porque, em consequência de um concurso, igualmente injusto e mal conduzido, de acesso à categoria de professor titular, coloca licenciados a avaliar doutorados e professores com menos anos de experiência e menor formação académica a avaliar colegas com mais formação académica e mais anos de experiência. Por outro lado, com a criação de mega-departamentos curriculares, este sistema de avaliação coloca professores de Biologia a avaliar professores de Matemática (e vice-versa) e professores de Informática a avaliar professores de Física, destruindo e espezinhando toda a lógica dos saberes constituídos.E é burocrático porquê?Porque obriga os professores à elaboração e preenchimento de um número desmesurado de fichas. Sem querer ser exaustivo, aponto apenas algumas ficha de objectivos individuais, ficha de auto-avaliação, ficha de avaliação do coordenador de departamento, ficha de observação de aulas, portefólio do professor avaliado, ficha de análise de conteúdo do portefólio, ficha de avaliação a cargo do presidente do Conselho Executivo, etc.
Quais são os aspectos mais negativos deste sistema?
São tantos que é difícil enumerar. Os prazos estabelecidos são completamente insensatos; a ausência de formação em supervisão para os avaliadores que irão observar as aulas é inaceitável; a possibilidade de o professor avaliado ter aulas observadas e ser avaliado por um professor de outra área curricular e de outro grupo de recrutamento é simplesmente uma aberração; a periodicidade da avaliação (de 2 em 2 anos) obrigará os professores a dedicarem grande parte do seu tempo, energia e os recursos à avaliação dos colegas, em vez de se concentrarem na preparação das aulas e na relação pedagógica. É por isso que eu digo que os principais prejudicados com este modelo de avaliação serão os alunos.
E vantagens?
Como ele está a ser montado, não reconheço nenhuma vantagem. O Decreto Regulamentar 2/2008 tem de ser profundamente alterado. Os prazos devem ser alargados, a observação das aulas deve fazer-se apenas quando os avaliadores tencionarem dar a classificação de Irregular ou, nos outros casos, a pedido do avaliado; a avaliação deve ser feita de 3 em 3 anos; os dados sobre a progressão dos alunos e as taxas de abandono escolar não devem ser tidos em conta no processo de avaliação dos professores.
Alunos vão ser os mais penalizados pela avaliação.
terça-feira, 4 de março de 2008
Clubes e Associações
O movimento associativo no Concelho prolifera cada vez mais. Sendo um sinal de união das pessoas em volta de pontos ou actividades do seu interesse. As associações são mais que muitas e com âmbitos diferentes daqueles que norteiam ou norteavam os clubes quase exclusivamente vocacionados para a área desportiva. Hoje em dia os clubes estão em processo de falência financeira e humana dada a orientação dos jovens para outras actividades. Neste sentido têm surgido as associações cada vez mais modernas, desinteressadas e com núcleos associativos mais empenhados no objecto social que é bem mais restrito.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Idade da Pedra
Infelizmente continuamos a viver na idade da pedra. No centro da cidade continuam as obras de restauro da habitação do benemérito Chico Pinto (que nem uma rua com o seu nome tem direito, sabe-se lá porquê...). O referido edificio será parcialmente utilizado para serviços camarários e o restante para uma associação. Até aqui nada de extraordinário, não fosse a estranheza de não se começar a descentralizar serviços camarários para outros pontos da cidade.
Além disso está a perder-se a oportunidade de se construir, num local priveligiado, um auditório público onde se pudessem efectuar eventos culturais, nomeadamente tertúlias, diferentes daquelas que ocorrem ali bem perto, com convidados simpáticos e amigos que falam em perfeita sintonia. Se calhar esses eventos culturais assustam muita gente, porque se fala de muita coisa que não interessa.
A opinião quando não é orientada é perigosa porque não se sabe ao certo os efeitos que vai produzir e quando é espontânea mais perigosa é ainda porque não se sabe quem vão os efeitos atingir. Salazar, Fidel, Franco, Hugo Cháves pensam ou pensaram assim.
Além disso está a perder-se a oportunidade de se construir, num local priveligiado, um auditório público onde se pudessem efectuar eventos culturais, nomeadamente tertúlias, diferentes daquelas que ocorrem ali bem perto, com convidados simpáticos e amigos que falam em perfeita sintonia. Se calhar esses eventos culturais assustam muita gente, porque se fala de muita coisa que não interessa.
A opinião quando não é orientada é perigosa porque não se sabe ao certo os efeitos que vai produzir e quando é espontânea mais perigosa é ainda porque não se sabe quem vão os efeitos atingir. Salazar, Fidel, Franco, Hugo Cháves pensam ou pensaram assim.
sábado, 1 de março de 2008
VIII Feira do Bolo de Ançã
16 de Março
Ançã
No dia em que o bolo de Ançã é "rei", há um programa que permite ter um contacto (ainda mais directo) com a realização desta iguaria.
Com o início da feira marcado para as 10H00, e com animação de gaiteiros, a 8.ª Feira do Bolo de Ançã, que vai decorrer no Terreiro do Paço, tem um dia de intensa actividade dedicada ao bolo.
Porque se trata de um dia onde a tradição, neste caso culinária, está em destaque, a organização tem prevista a realização de visitas guiadas à vila de Ançã. Em carroças puxadas por burros ou a pé, os visitantes apenas têm de escolher como pretendem descobrir tradições seculares, de uma vila que também é famosa pela sua pedra. Para estas visitas, os interessados apenas necessitam de efectuar a marcação, através do telefone 239 964 545.
Com o intuito de premiar a qualidade, pelas 16H00, decorre a entrega dos Prémios de Qualidade e, cerca de 45 minutos mais tarde, decorre a prova pública do bolo de Ançã. Ao final da tarde, e depois de todos terem provado a iguaria, a feira termina. Mas, e porque a receita não é um segredo guardado a sete chaves, vai ser possível, ao longo do dia, assistir ao fabrico ao vivo do bolo de Ançã. Bolo esse que ao longo do ano está sempre disponível nas ruas, através das boleiras que o fabricam e comercializam.
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