Coimbra foi seu centro privilegiado de produção de escultura, pelo menos, desde o século XIII, não só por motivos que se prendem com a existência de poderosos negociantes, mas também devido à existência de material de eleição e uma acessibilidade privilegiada, sobretudo devido ao rio Mondego e seus afluentes. João de Ruão e o enigmático Mestre dos Túmulos Reais de Santa Cruz, participaram na reforma do Mosteiro de Santa Cruz, iniciada por Frei Brás de Braga a instâncias de D. João III, em 1527, e na construção de mais de uma dezena de colégios universitários. A primeira obra em que João de Ruão se mostrou adepto do maneirismo foi o retábulo da capela-mor da Sé da Guarda, encomendado pelo bispo D. Cristóvão de Castro .Em 1558, começou a capela do Tesoureiro, na igreja do Convento de S. Domingos, onde tentou uma novidade que, no entanto, não teria continuidade - o alongamento das figuras, cujo objectivo seria a exploração de novos caminhos. Parece não ter agradado, não se sabe se ao artista se à sua clientela. A estrutura retabular continua a denunciar a genialidade de Ruão também como arquitecto. A maior obra de João de Ruão foi a capela do Santíssimo Sacramento da Sé Velha de Coimbra, patrocinada pelo bispo D. João Soares, e datada de 1566.
João de Ruão morreu em 1580, sem deixar sucessor à altura, pelo que a qualidade da escultura coimbrã decaiu verticalmente, apenas sobressaindo da mediania um escultor cuja identidade desconhecemos, o autor do retábulo de Tobias do Convento de Santa Clara de Coimbra, datado de 1580, e que repete a estrutura e as dimensões de outro, da invocação de S. Miguel, feito pelo mestre, em 1537. Há, pelo menos, uma meia dúzia de esculturas avulsas que lhe podemos atribuir.
João de Ruão morreu em 1580, sem deixar sucessor à altura, pelo que a qualidade da escultura coimbrã decaiu verticalmente, apenas sobressaindo da mediania um escultor cuja identidade desconhecemos, o autor do retábulo de Tobias do Convento de Santa Clara de Coimbra, datado de 1580, e que repete a estrutura e as dimensões de outro, da invocação de S. Miguel, feito pelo mestre, em 1537. Há, pelo menos, uma meia dúzia de esculturas avulsas que lhe podemos atribuir.
Capela de Nossa Senhora da Misericórdia, situada na Varziela pertencia à Quinta da Várzea, constitui a Capela Funerária de D. Jorge de Meneses, 5º Senhor de Cantanhede.
Construção modesta, possuindo porém elementos de grande importância, quer no campo da escultura, quer na decoração arquitectónica, sendo o primeiro edifício exclusivamente Renascentista construído na Região de Coimbra.
Destaca-se na Capela-Mor o famoso retábulo da Senhora da Misericórdia, no friso do qual se inclui o Brasão dos Meneses, obra de João de Ruão.
Para alguns foi nesta capela que D. Pedro casou com D. Inês de Castro.
Fonte: Moura
Construção modesta, possuindo porém elementos de grande importância, quer no campo da escultura, quer na decoração arquitectónica, sendo o primeiro edifício exclusivamente Renascentista construído na Região de Coimbra.
Destaca-se na Capela-Mor o famoso retábulo da Senhora da Misericórdia, no friso do qual se inclui o Brasão dos Meneses, obra de João de Ruão.
Para alguns foi nesta capela que D. Pedro casou com D. Inês de Castro.
Fonte: Moura
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