sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pré­mio Lite­rá­rio Car­los Oli­vei­ra


Já está a decor­rer a segun­da edi­ção do con­cur­so. Os candidatos têm de entre­gar as obras (iné­di­tas) até ao pró­xi­mo dia 15 de AbrilNo pró­xi­mo dia 15 de Abril, ter­mi­na o pra­zo de entre­ga de obras con­cor­ren­tes à segun­da edi­ção do Pré­mio Lite­rá­rio Car­los de Oli­vei­ra, ini­ci­a­ti­va que tem como objec­ti­vo esti­mu­lar a cri­a­ção lite­rá­ria numa home­na­gem a uma das gran­des refe­rên­cias lite­rá­ri­as por­tu­gue­sas da segun­da meta­de do sécu­lo XX. Ins­ti­tu­í­do pelo muni­cí­pio de Can­ta­nhe­de e pela Fun­da­ção Car­los de Oli­vei­ra, o pré­mio consiste nu­ma ver­ba de 5.000 euros e na edi­­ção da obra ven­ce­do­ra.O con­cur­so lite­rá­rio é aber­to à par­ti­ci­pa­ção de auto­res dos Paí­ses de Lín­gua Ofi­ci­al Por­tu­gue­sa (PALOP), que podem con­cor­rer ape­nas com uma obra, iné­di­ta e não edi­ta­da, em pro­sa nar­ra­ti­va (con­to ou roman­ce). Os ori­gi­nais, num míni­mo de 120 pági­nas em for­ma­to A4, terão de ser reme­ti­dos, até ao pró­xi­mo dia 15 de Abril, para o Museu da Pedra de Can­ta­nhe­de, Lar­go Cân­di­do dos Reis, n.o 4, 3060-174 Can­ta­nhe­de.De acor­do com o regu­la­men­to, é obri­ga­tó­rio que cada obra con­cor­ren­te este­ja assi­na­da sob pseu­dó­ni­mo, bem como a entre­ga num sobres­cri­to de cin­co exem­pla­res devi­da­men­te enca­der­na­dos que deve­rá con­ter ain­da um outro enve­lo­pe fecha­do e lacra­do, den­tro do qual deve estar a iden­ti­fi­ca­ção e a mora­da do autor, mas no exte­ri­or ape­nas o pseu­dó­ni­mo cor­res­pon­den­te.O júri do Pré­mio Lite­rá­rio Car­los de Oli­vei­ra será cons­ti­tu­í­do por cin­co ele­men­tos, desig­na­da­men­te o pre­si­den­te da Câ­ma­ra Muni­ci­pal de Can­ta­nhe­de, ou alguém por si indi­ca­do, um repre­sen­tan­te da Fun­da­ção Car­los de Oli­vei­ra, um re­pre­sen­tan­te da Uni­ver­si­da­de de Coim­bra, um repre­sen­tan­te da Asso­cia­ção Por­tu­gue­sa de Escri­to­res e uma per­so­na­li­da­de do meio lite­rá­rio por­tu­guês espe­ci­al­men­te con­vi­da­da para o efei­to.O ven­ce­dor e as men­ções hon­ro­sas que even­tual­men­te venham a ser atri­bu­í­das serão dados a conhe­cer duran­te a pri­mei­ra quin­ze­na de Julho de 2009 e a entre­ga do pré­mio está agen­da­da para o dia 25 des­se mês, no decur­so de uma ceri­mó­nia públi­ca.Jor­na­lis­ta foi 1.º ven­ce­dorCon­for­me esta­be­le­ce o regu­la­men­to, o pré­mio não pode­rá ser atri­bu­í­do ex-aequo, embo­ra, em casos excep­cio­nais, pos­sam ser con­ce­di­das até duas men­ções hon­ro­sas, estas sem valor pecu­ni­á­rio. Por outro lado, no caso de mani­fes­ta fal­ta de qua­li­da­de dos ori­gi­nais que vie­rem a ser sub­me­ti­dos a con­cur­so, o júri pode deci­dir não dis­tin­guir nenhum deles. Recor­de-se que na pri­mei­ra edi­ção do con­cur­so, a obra ven­ce­do­ra foi “Qua­se Tudo Nada”, do escri­tor Arsé­nio Mota, jor­na­lis­ta, cro­nis­ta, poe­ta, ensa­ís­ta, tra­du­tor e edi­tor de livros com vas­ta cola­bo­ra­ção dis­per­sa por jor­nais e revis­tas, além da acti­vi­da­de pro­fis­si­o­nal que man­te­ve duran­te mui­tos anos como redac­tor do Jor­nal de Notí­cias. Foram ain­da dis­tin­gui­dos com men­ções hon­ro­sas “Pare­de de Ado­bo”, de João Car­los Cos­ta da Cruz, resi­den­te em Febres, e “Visões do Azul”, de Emí­lia Fer­rei­ra, com mora­da na Capa­ri­ca. Ini­ci­a­ti­va é coor­de­na­da pela Fun­da­ção Car­los de Oli­vei­raA Fun­da­ção Car­los de Oli­vei­ra é a enti­da­de que asse­gu­ra a coor­de­na­ção da segun­da edi­ção do pré­mio lite­rá­rio. Cons­ti­tu­í­da em Setem­bro de 2008, pela autar­quia de Can­ta­nhe­de e por Ânge­la de Oli­vei­ra, viú­va do autor de “Uma Abe­lha na Chu­va” e “Finis­ter­ra”, aque­la ins­ti­tu­i­ção tem como objec­ti­vo cen­tral pro­mo­ver o desen­vol­vi­men­to e a dina­mi­za­ção do estu­do da obra de Car­los de Oli­vei­ra e do seu lugar na lite­ra­tu­ra por­tu­gue­sa e fica­rá sede­a­da na casa onde o escri­tor viveu duran­te vários anos, em Febres. O edi­fí­cio foi adqui­ri­do pela Câma­ra para esse efei­to e será alvo de um pro­ces­so de rea­bi­li­ta­ção e ampli­a­ção pro­jec­ta­do pelo arqui­tec­to Fran­ces­co Mar­co­ni. Com a inter­ven­ção de fun­do a rea­li­zar no imó­vel, será cri­a­do um equi­pa­men­to voca­cio­na­do para o desen­vol­vi­men­to de acti­vi­da­des cul­tu­ra­is, peda­gó­gi­cas e de inves­ti­ga­ção lite­rá­ria, ten­do como refe­rên­cia a vida e obra do escri­tor, mas que con­tem­pla­rá outras ver­ten­tes, entre as qua­is o estí­mu­lo à cri­a­ção lite­rá­ria, nome­a­da­men­te atra­vés do Pré­mio Lite­rá­rio Car­los de Oli­vei­ra e de outras acções com enqua­dra­men­to nos esta­tu­tos. Além do edi­fí­cio, o patri­mó­nio da fun­da­ção inte­gra o espó­lio do escri­tor, cons­ti­tu­í­do por livros e manus­cri­tos, os direi­tos de autor e outros bens cedi­dos pela viú­va.


Escrito por José Car­los Sil­va

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Associação de Pais da EB 2,3 de Cantanhede



Fonte: BOA NOVA

Director do Hospital de Cantanhede demite-se.





Fonte: BOA NOVA

Uma rapariga de 12 anos dá que pensar


Este vídeo está a causar polémica do outro lado do Atlântico. Lia, uma rapariga de 12 anos, quis participar num concurso na sua escola e para tal tinha de escolher um tema de discussão. Decidiu falar sobre a defesa da vida. Foi aconselhada pela professora a escolher outro tema, mas manteve-se firme e disse que ou falava sobre aquele, ou não participaria. Por fim, deixaram-na participar e defendeu tão bem a sua causa que mesmo aqueles que estavam contra não conseguiram descredibilizá-la. A própria mãe dela ficou surpreendida com esta escolha e também tentou dissuadi-la, apesar de depois lhe ter dado o seu apoio. Inicialmente, o júri do concurso pensou desqualificá-la, mas acabou por ter de lhe dar a nota máxima.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Blogues Sol


Abro hoje o Sol online e tenho uma agradável surpresa, o blogue do nosso conterrâneo Carlos Rebola foi considerado o blogue da semana. O seu amor pelo Zambujal e sua constante luta pelas questões ambientais, servem de exemplo para todos nós.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Professores amordaços e acorrentados no desfile

Fonte: JN
Crianças do Agrupamento de Escolas fizeram Carnaval com docentes de luto
00h30m

ANA PEIXOTO FERNANDES
Os professores do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura cumpriram as ordens da DREN de realizar o desfile de Carnaval com os alunos, mas descontentes, apareceram de negro amordaçados e com correntes nas mãos.

foto ARMÉNIO BELO/LUSA

Depois da perturbação dos últimos dias provocada pelo braço-de-ferro entre docentes e Direcção Regional de Educação do Norte, por causa da suspensão de algumas da actividades extracurriculares, entre elas o corso carnavalesco, Paredes de Coura acabou por viver o seu Carnaval escolar debaixo de holofotes.
Os professores levaram os alunos para a rua mascarados e fantasiados, e aproveitaram a presença da comunicação social para mostrar o seu descontentamento. "Resolvi trazer as correntes para mostrar que, afinal, há de novo 25 de Abril à vista. Vim de cara tapada mas a boca não está, felizmente, não a tapei de propósito para poder gritar aos quatro vento que ainda temos uma réstia de liberdade", declarou uma professora que sem se identificar deu a voz, ao contrário de outros colegas, entre eles a presidente do Conselho Executivo do agrupamento de escolas, Cecília Terleira, que compareceram amordaçados.
"Fomos obrigados a vir para aqui e pela obrigatoriedade temos de estar em luta, acho que no nosso agrupamento ainda há um pedagógico a funcionar muitíssimo bem, assim como um executivo, portanto, não há razão para obrigar um grupo de professores, depois de ter feito uma selecção de actividades, a vir para a rua", lamentava a mesma docente.
Nas ruas repletas de gente, estavam muitos pais, entre os quais o responsável pela associação que os representa e que, nos últimos dias, contestou a posição assumida pelos docentes. "Isto tomou proporções que nunca pensamos. Desejamos é o entendimento com os professores. A DREN tomou uma posição e pelos vistos os professores estão contrariados a fazer esta actividade, agora vamos ver o que é acontece nas próximas", comentou Eduardo Bastos, referindo ter solicitado uma reunião com o Conselho Executivo do agrupamento para procurar o entendimento".
Recorde-se que na origem da polémica esteve a suspensão de algumas actividades extracurriculares nas escolas de Coura, nomeadamente, o Carnaval, visitas de estudo e idas à praia com as crianças.

Avaliação de desempenho


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Educação sexual nas escolas - Parlamento aprova projectos do PS e do PCP


Lisboa, 19 Fev (Lusa)
- O Parlamento aprovou hoje, na generalidade, projectos de lei do PS e do PCP sobre educação sexual nas escolas, matéria que os socialistas se comprometeram a trabalhar em conjunto com a oposição na especialidade.
O projecto do PS, que impõe uma carga horária mínima de 12 horas por ano lectivo dedicada à educação sexual no ensino básico e secundário, foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, PCP e PEV e com a abstenção do CDS-PP e do BE.
O PSD deu liberdade de voto aos seus deputados e Mota Amaral, José Luís Arnaut e Zita Seabra optaram pela abstenção.
Os socialistas utilizaram o direito de fixar a agenda parlamentar para discutir o seu projecto de lei mas permitiram que diplomas do PCP e do BE fossem também votados.
O diploma do PCP, que segundo os comunistas serviu de "inspiração" ao projecto socialista, foi aprovado pelo PS, PCP, BE e PEV, com os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD.
O projecto de lei do BE foi chumbado, com os votos contra do PSD e CDS-PP e a abstenção do PS.
Durante o debate do projecto de lei socialista, o deputado do PS Pedro Nuno Santos invocou que "níveis elevados de educação sexual estão associados a um envolvimento mais tardio em relações sexuais" e ao "uso mais frequente do preservativo".
"São estes resultados que nós queremos multiplicar", declarou o ex-líder da Juventude Socialista (JS).
Segundo o projecto de lei do PS, "no ensino básico a educação sexual integra-se no âmbito da educação para a saúde", enquanto no ensino secundário integra-se transversalmente nas "áreas curriculares disciplinares e não disciplinares".
"Cada turma tem um professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual", estabelece o diploma.
PCP, BE e PEV defenderam que desde 1984 existe legislação sobre educação sexual nas escolas que os sucessivos governos, incluindo o actual, não aplicaram e questionaram se com a aprovação do diploma do PS não "ficará tudo na mesma".
Por outro lado, o deputado comunista Miguel Tiago alegou que o PS "foi buscar inspiração ao projecto de lei do PCP" para o seu diploma e considerou que este "implica reforço de meios humanos" nas escolas.
A deputada do BE Ana Drago perguntou ao PS se "está disponível ou não para providenciar aos jovens os meios contraceptivos", pergunta que ficou sem resposta.
O projecto de lei do PS prevê, contudo, que exista nas escolas dos 2º e 3º ciclos "um gabinete de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e educação sexual" aberto pelo menos três horas por semana que, no ensino secundário, "deve assegurar aos alunos a distribuição gratuita de métodos contraceptivos não sujeitos a prescrição médica".
O diploma obriga ainda as escolas a "dedicar um dia em cada ano lectivo à educação sexual, envolvendo a comunidade escolar em palestras, debates, formação ou outras actividades".
O deputado do PSD Fernando Antunes considerou que "o dia da educação sexual não faz sentido nenhum", alegando que "causará em muitas escolas dúvidas e divisões" e que "a sensibilidade e as questões éticas ligadas à sexualidade exigem moderação".
Por outro lado, Fernando Antunes defendeu "um reforço da autonomia das escolas" e da "participação dos pais e encarregados de educação" na definição dos conteúdos da educação sexual.
Por sua vez, o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, afirmou que para o seu partido "a escola nunca pode em circunstância alguma substituir o ambiente familiar e a educação sexual não deve ser ideologicamente direccionada", princípios que quer ver assegurados na nova legislação.
"Há abertura do PS para na especialidade trabalharmos um texto o mais consensual possível", declarou, no final do debate, o deputado socialista Pedro Nuno Santos.
IEL.
Lusa
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-02-19 18:10:02
Fonte: RTP

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Presidentes de Conselhos Executivos denunciam “pressão” do Ministério da Educação


17.02.2009 - 19h41 Graça Barbosa Ribeiro
A docente que este mês foi escolhida para porta-voz dos 212 presidentes dos conselhos executivos que contestam a avaliação dos professores, Isabel Le Gué, interpretou hoje como “uma forma de pressão” e “uma manobra intimidatória” a mensagem de correio electrónico enviada pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) para escolas daquela área do país, em que se pergunta qual “a posição da Comissão Executiva relativamente aos docentes que não entregaram os Objectivos Individuais”.

“Não vejo que utilidade possa ter essa informação para a DREC ou para o Ministério da Educação”, disse, quando contactada pelo PÚBLICO, Isabel Le Gué, presidente do Conselho Executivo (PCE) da secundária Rainha D. Amélia, de Lisboa, considerando que o objectivo “só pode ser pressionar, no pior sentido”.

Contesta, em concreto, aquela pergunta, enviada, pelo menos às escolas da Região Centro, no âmbito de um inquérito em que se pedem, também, o número de professores que entregaram objectivos, o dos que os não entregaram, o dos que requereram avaliação científico-pedagógica e avaliador do próprio grupo disciplinar e ainda o daqueles que pediram dispensa de avaliação.

“Que relevância tem a posição do PCE em relação aos que não entregaram os objectivos individuais? Infelizmente, só posso interpretar a pergunta como uma manobra intimidatória, como forma de levar os PCE a agirem – não com o propósito que devia ter qualquer avaliação, a de melhorar o desempenho dos avaliados – mas sim por medo de serem prejudicados”, reagiu Isabel Le Gué.

Na sua perspectiva, a intenção “poderá ser impedir o movimento [de PCE contestatários] de crescer. “Somos muitos, mas podemos vir a ser muitos mais e penso que esta será uma maneira de nos tentarem silenciar”, acusou.

O PÚBLICO contactou um elemento da assessoria de imprensa do Ministério da Educação, que se escusou a comentar a denúncia, alegando que “é momento de avaliar e não de comentar assuntos relacionados com a avaliação”.

Fonte: Publico.pt

Sociedade: "Ainda não nos entendemos sobre o que é educar", diz o presidente do Conselho Nacional de Educação


Porto, 18 Fev (Lusa) - O presidente da Conselho Nacional de Educação (CNE), Júlio Pedrosa, disse no Porto que, em Portugal, ainda não houve um entendimento "sobre os fins da educação e o que é educar".

Segundo Júlio Pedrosa, "é por isso é que às vezes há tantos conflitos entre quem está dentro da escola e quem é encarregado de educação".
O responsável, que foi ministro da Educação num dos governos de António Guterres, falou terça-feira à noite, no Porto, num debate sobre autonomia promovido pela Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
Júlio Pedrosa considerou que "faz falta conversar" acerca dessa questão, situando-a no centro da discussão sobre o papel de cada uma das partes envolvidas na educação.
"Aquilo que neste momento me anda a interessar mais é o envolvimento familiar na escola, que é uma das questões mais prementes e vai ser cada mais aguda e crítica, à medida que a nossa sociedade se vai tornando mais complexa", acrescentou.
"Quando nós éramos crianças estava relativamente claro quais eram as responsabilidades da escola e da família e nessa altura cada um assumia essas responsabilidade", à luz do que era então a sociedade, afirmou o também antigo reitor da Universidade de Aveiro.
Júlio Pedrosa centrou a sua intervenção inicial em torno de três perguntas: "O que é a autonomia da escola?", "O que a justifica?" e "Para que deve servir?".
"Não vão ter aqui as respostas, vão ter apenas alguns contributos", advertiu Júlio Pedrosa, adiantando que para tal recorreu a um trabalho do professor João Formosinho, especialista em política educativa, e a um estudo realizado em 30 países europeus.
O presidente do CNE citou também uma investigadora norte-americana, da Universidade John Hopkins, que estabeleceu uma "distinção entre a escola como comunidade de profissionais e como comunidade de aprendizagem".
Em Portugal, referiu, o segundo conceito vigora desde 2007.
"São as famílias, as autarquias e outros actores relevantes locais a decidirem qual é a estratégia da escola, isto é, a serem donos da escola", indicou.
"Isto é uma mudança profundíssima", entende Júlio Pedrosa, indicando que a mesma investigadora defende que essa filosofia permite melhorar a escola, fortalecer as famílias, dar vigor ao apoio da comunidade e melhorar os resultados e o sucesso dos alunos.
No debate que se seguiu, o presidente da Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, João Alvarenga, perguntou se a autonomia escolar é "uma reacção contra a burocracia" e representa "mais eficiência e mais possibilidade de inovação"
"Mais eficiência se a escola tiver condições, liderança e organização para tirar partido dessa condição", respondeu Júlio Pedrosa, advertindo que mais autonomia implica também "maior responsabilidade".
No serviço público "temos obrigação de tirar o máximo partido dos recursos que ali estão, tanto mais quanto é certo que não temos ali, ao pé de nós, os donos desses recursos", argumentou o ex-ministro.
O problema é que "nós não cultivamos o valor da confiança mútua e temos necessidade, vezes de mais, de criar instrumentos de controlo".
Um dos presentes neste debate, na sua esmagadora maioria responsáveis por escolas privadas, quis saber se "a autonomia pode ser conquistada ou deve ser dada por decreto".
"Para eu ser autónomo tenho que ser capaz de mobilizar recursos para o ser", sustentou Júlio Pedrosa, acrescentando que "que tem mais capacidade de gerar recursos quem assumir maior autonomia".
"Eu sou um enorme defensor da nossa capacidade de sermos cidadãos plenos deste país", reforçou a mesma fonte, dizendo ainda que "há muito espaços para alargarmos as fronteiras do nosso espaço de acção".
As escolas particulares querem mais do que a "mera capacidade" para emitir certificados e diplomas, porque, segundo o vice-presidente da AEEP, "o essencial é a autonomia de projecto", que aliás é o tema do Congresso do sector marcado para Maio, em Lisboa.
"Porque é que há tanta resistência?", nomeadamente quando está em causa o ensino particular e cooperativo, questionou José Ferreira, reclamando "mecanismos mais simples e automáticos do reconhecimento da autonomia".
"Nós gerimos a nossa autonomia frequentemente não questionado a administração sequer, porque sabemos que se questionarmos a resposta é negativa", assumiu o mesmo dirigente associativo.
Na resposta, Júlio Pedrosa disse que Portugal precisa de trabalhar para que a "confiança mútua seja um valor sólido", considerando que ainda não existe uma administração pública com "regras de jogo claras, transparentes, de uso universal e de estímulo à responsabilização".
"Há realmente coisas que são inaceitáveis do ponto de vista da limitação à autonomia, para usar uma palavra suave. Temos de trazer a responsabilidade da educação para mais próximo da escola", completou o antigo governante.
João Trigo, da direcção nacional da AEEP e director do Colégio de Nossa Senhora do Rosário, no Porto, considerou que, em Portugal, existe "uma grande ditadura das leis" e que cada escola deve "correr riscos" na defesa dos seus interesses.
O responsável declarou-se defensor do "princípio de não perguntar nada" à tutela, tendo dado como exemplo a opção por tempos escolares organizados em "blocos de 70 minutos" no ensino básico, em vez dos 90 minutos fixados por lei.
"Estou inclinado a acreditar que não haverá nenhum alto responsável pela educação neste país que não deseja que a escola privada ou pública sirva o interesse público", afirmou Júlio Pedrosa.
A AEEP afirma representar em Portugal "cerca de 20 por cento de todo o ensino não estatal, com 320 mil alunos e 25 mil docentes, do pré-escolar ao secundário".
O debate com Júlio Pedrosa foi o primeiro de um ciclo de quatro que a associação agendou, a pretexto do seu congresso. Os próximos com Guilherme de Oliveira Martins (18 de Março, Lisboa), Maria do Ceú Roldão (21 de Abril, Porto) e Fernando Adão da Fonseca (Maio, Porto).
AYM.
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2009-02-18 05:20:01

Professor pode chegar a perder 174 mil euros


As alterações introduzidas pelo Governo ao Estatuto da Carreira Docente (ECD), em especial a divisão entre professores e titulares, podem chegar a custar 174 mil euros a um professor ao longo da sua trajectória profissional. As contas feitas pela Fenprof, num estudo a que o CM teve acesso, permitem perceber melhor o impacto que as medidas da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, tiveram, têm e terão no bolso dos docentes. E permitem também contextualizar melhor a contestação que geraram.
Chegar a titular depende sempre da existência de vagas, que nunca podem exceder 1/3 do total de docentes do agrupamento, escola ou departamento. No limite, um professor pode nunca chegar a essa categoria ao longo de 40 anos de serviço, acumulando prejuízos de 174 287,82 euros. Com 18 anos de serviço, se tiver sido aprovado na prova de acesso, um docente pode candidatar-se a titular. Mas, caso não haja vagas, determinadas em conjunto pelos ministérios da Educação e das Finanças, não pode lá chegar. No primeiro ano, perde logo 3437,42€; no segundo, 2164,40€; nos três anos seguintes acumula perdas de 12095,02€; a partir do 7º ano e até ao 12º perde 41248,20€. O docente tem agora 30 anos de serviço e perderia 12 094,46€ por ano até final da carreira. "Não sabemos quanto é que o Governo consegue poupar, mas é de certeza uma quantia astronómica", disse ao CM José Manuel Costa, da Fenprof.


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Escândalo NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO


Comentários? Para quê?


E VIVA PORTUGAL.


Isto é uma sem vergonha!!!

Deputados a prof. titular

Os deputados do PS estão contra os professores, mas querem ser titulares sem
porem os pés na escola.

Que pouca VERGONHA!!!!!!
Retirado da Ordem Trabalhos hoje ME / Plataforma:
Ponto 8.


Acesso à categoria de Professor Titular para os Professores
em exercício de funções ou actividades de interesse público,
designadamente, enquanto Deputados à Assembleia da República e ao
Parlamento Europeu, Autarcas, Dirigentes da Administração Pública,
Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.
Agora é que não percebo nada!
Mas agora já se pode 'atingir o topo'... mesmo estando 'fora' da escola?
Todas as mudanças que o ME quis fazer não foi para acabar com 'isso'?
Não ia ser titular apenas quem provasse, 'no terreno', a sua excelência?
Dizem uma coisa, fazem outra... a toda a hora!
Depois de se terem 'esquecido' dos que antes estiveram nessas funções,
no primeiro concurso....: mais um concurso extraordinário? ou só conta
daqui para a frente, e os «tristes» que ficaram para trás?
Tem que ser o tribunal a dar-lhes razão?
O novo 4º escalão será, provavelmente, para os
'Professores-titulares-avaliadores'.
Deste modo, cria um 'estatuto' diferente para quem é avaliador e foge
às incompatibilidades de avaliador e avaliado concorrerem às mesmas
cotas.
Quantos chegaram a titular por haver uma vaga na escola e não ter mais
ninguém a concorrer, no entanto escolas houve em que colegas com quase
o dobro dos pontos não acederam a PT porque não havia vaga, e com isto
só quero dizer e afirmar da injustiça desta peça, monstruosamente
montada e maquiavelicamente posta em prática que é a dos professores
titulares.
Esta proposta do PM é inaceitável?!!!!!
Espero que professores e sindicatos estejam bem conscientes desta
proposta que é verdadeiramente ofensiva, para não dizer outra coisa!
Tenhamos dignidade e não nos deixemos vender.
Esta é das respostas mais repugnantes jamais feitas por um governo.
Oferecem tachos a sindicalistas, boys e girls das direcções gerais dos
vários ministérios, há uma tentativa de oferecer aos professores
avaliadores um 'acesso' ao 4º escalão de titular.
*Chegamos ao limite da indecência e a resposta só pode ser uma*:
revisão do ECD, anulação da divisão da carreira e combate total a esta
avaliação.

DEVEMOS OBRIGAR OS SINDICATOS A REJEITAR LIMINARMENTE ESTAS PROPOSTAS!

Como combater a criminalidade


“Gang” suspeito de vários assaltos, roubos e furtos detido pela GNR, esteve a ser ouvido sexta-feira e ontem no Tribunal de Cantanhede. Juíza soltou os suspeitos
Os quatro indivíduos que foram detidos em flagrante na madrugada de sexta-feira na localidade de Zambujal, freguesia de Cadima, por uma brigada do Núcleo de Investigação Criminal do destacamento de Cantanhede da GNR, foram ontem postos em liberdade pela juíza de instrução criminal do Tribunal de Cantanhede, onde foram interrogados. Os quatro suspeitos, com idades que oscilam entre os 18 e 34 anos, referenciados pelas autoridades pela prática de variados roubos e assaltos na região de Cantanhede, que actuam em “gang” e cujo “cabecilha” tem residência em Ançã, tinham assaltado por arrombamento da porta, na madrugada de quinta-feira passada, um café na localidade de Granja de Ançã, mas são também são referenciados pela autoria de inúmeros outros assaltos a estabelecimentos e furto de veículos, nomeadamente o que conduziam na altura em que foram detidos pelos investigadores do NIC. Aos alegados crimes que lhe são imputados, acresce o facto de o condutor não estar habilitado para o fazer, aumentando, assim, o rol de crimes que alegadamente terá praticado.
Mudem-se as leis ou mudem-se os magistrados, esta impunidade, estes incentivos velados à criminalidade têm que acabar.

FONTE

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Olhares...




Literatura

DESAFIO LITERÁRIO


Vi este desafio no blog " A minha travessa do Ferreira" e resolvi pegar na IDEIA e desafiar os amigos.

Diz assim o Henrique Antunes Ferreira "Desafiou-me o Armindo Guimarães do blog splishsplashblog.blogspot.com/ Não se assustem. É apenas um «desafio literário» que decorre da forma seguinte:


1 – Abrir um livro qualquer na página 161;

2 – Ir à 5ª linha e colocar essa frase no blogue;

3 – Passar para outros bloguistas.


Trata-se de uma corrente que pretende ter o mérito de contribuir para a divulgação de livros que estejam no rol do esquecimento, nas prateleiras de casa, nas estantes das livrarias ou que, de tão recentes, não são do conhecimento de muitos."


Por isso, deixo aqui também a minha participação, com a frase de um livro para mim marcante e basilar." Os Miseráveis" de Victor Hugo




"... que, desta vez, era preciso vencer ou ser vencido, e que uma luta - luta colossal e definitiva - estava a travar-se entre a sua preversidade e a bondade daquele homem."



DESAFIADOS






sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

S. Valentim


OLHOS NEGROS


Por teus olhos negros, negros,

Trago eu negro o coração,

De tanto pedir-lhe amores...

E eles a dizer que não.

E mais não quero outros olhos,

Negros, negros como são;

Que os azuis dão muita esp'rança

Mas fiar-me eu neles, não.

Só negros, negros os quero;

Que, em lhes chegando a paixão,

Se um dia disserem sim...

Nunca mais dizem que não.

in «Folhas Caídas e Outros Poemas»,de Almeida Garrett




AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?




AMAR!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...




O AMOR É UMA COMPANHIA
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais
depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir
vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que
está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como
as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que
sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol
com a cara dela no meio.


Fonte: LEME

Souselas – Co-incineração parada


Foi com imensa alegria, que recebi ainda há pouco um telefonema do Dr. Castanheira Barros a informar-me que tínhamos ganho o recurso interposto no Tribunal Central Administrativo - Norte . Com efeito aqueles que nunca se calaram aqueles que souberam dizer não estão de parabéns. Podemos respirar mais livremente. Ganhou Souselas, ganhou Coimbra e ganhou o país. Agora esperemos pelo mesmo resultado em relação ao Outão, para que a co-incineração seja incinerada de vez.
Ainda resta ao governo e ao lobby das cimenteiras o recurso para o Supremo Tribunal Administrativo, mas vamos ter esperança que mesmo ai os juízes e a bem da população, decidam para o nosso lado.
Não posso deixar de felicitar o Dr. Castanheira Barros pela vitoria nesta batalha, porque é devido que se diga que ele tem sido a alma de toda esta luta e dizer-lhe que estarei com ele com os outros companheiros de barricada até à vitoria final.

A ministra quer o ensino português igual ao finlandês?



A ministra quer o ensino português igual ao finlandês?
Nós também!!
É só corrigir estes pequenos pormenores...

"À atenção Senhora Ministra da Educação"

A propósito do sistema de Ensino da Finlândia, veja, Senhora Ministra, se consegue perceber as 9 diferenças:

1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;

2. Na Finlândia há auxiliares de accção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;

3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;

4. Na Filândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.

5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os alunos vão para
casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;

6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;

7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio;

8 . Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!

9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda;


Conseguiu perceber as diferenças???

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Especialista em Direito do Trabalho diz que Estatuto da Carreira Docente é inconstitucional


10.02.2009 - 11h41 Clara Viana
“Claramente violador” de princípios constitucionais, padece de “inquestionável e incontornável legalidade”, “manifestamente ilegais”. É assim que o especialista em Direito de Trabalho, Garcia Pereira, qualifica os diplomas que nos últimos três anos “incendiaram” as escolas portuguesas - o decreto-lei que alterou a estrutura da carreira docente e os decretos regulamentares sobre o modelo de avaliação de desempenho.Num parecer preliminar ontem divulgado pelo grupo de professores que o contratou, Garcia Pereira responde também, pela negativa, à questão que nos últimos tempos tem oposto professores, presidentes de Conselhos Executivos e Ministério da Educação: a entrega, pelos docentes, dos chamados Objectivos Individuais, que foi apresentada pelo ME como primeira etapa da avaliação. Para o advogado “nenhuma obrigação existe fixada por norma legalmente válida, da apresentação pelos docentes dos respectivos objectivos individuais”.No seu parecer, ainda em fase de conclusão, Garcia Pereira faz suas as reservas manifestadas pelo juiz do Tribunal Constitucional, Mário Tavares, sobre o Decreto-Lei que instituiu o novo Estatuto da Carreira Docente. Em vigor há dois anos, esta lei, que está na origem da actual contestação dos professores, dividiu a classe em duas categorias hierárquicas: professor titular e professor, contabilizando para o efeito apenas os últimos sete anos e valorizando nestes o exercício de cargos administrativos. Por requerimento de um grupo de deputados, este Decreto-Lei (15/2007) foi analisado pelo Tribunal Constitucional que em Abril passado, por maioria, se pronunciou apenas pela inconstitucionalidade de uma das alíneas do diploma, a que impediaa os docentes em situação de dispensa total, mesmo por motivos de doença, de concorrer a professor titular. No seu parecer, Garcia Pereira retoma contudo a argumentação expressa pelo juiz Mário Tavares para atacar uma das bases do ECD: o sistema de quotas em vigor tanto para a ascensão a professor titular, como para as classificações de Excelente e Muito Bom. Quatro princípios constitucionais em causaUm sistema que o advogado considera ser “claramente violador quer do basilar princípio da igualdade, constante do artigo 13º da Constituição, quer dos da proporcionalidade e da Justiça a que toda a Administração Pública se encontra constitucionalmente vinculada por força do artigo 266 da CRP”. Este sistema, explicita, possibilitaria que “dois docentes em situação exactamente idêntica (mesma classificação média das pontuações atribuídas em cada uma das folhas de avaliação, igual percentagem exigida de cumprimento das respectivas actividades lectivas e, no caso da atribuição de Excelente, idêntico reconhecimento de contributos relevantes para o sucesso escolar dos alunos e para a qualidade das suas aprendizagens, reconhecimento esse feito através da proposta classificativa devida e expressamente fundamentada) seriam afinal classificados de forma diversa em função de um factor a eles completamente estranho e em absoluto arbitrário, como seja o de um exercer funções numa escola ou agrupamento onde, para sua infelicidade, a quota de Excelente ou de Muito Bom já foi atingida e o outro exercer funções em escola ou agrupamento onde, para sua felicidade, a dita quota ainda não foi atingida…”.Garcia Pereira considera ainda que o ECD violenta os princípios constitucionais da confiança, segurança jurídica e da imparcialidade, já que faz depender o estabelecimento daquelas quotas dos resultados obtidos na avaliação externa da escola, uma variável com um “conteúdo extremamente vago” e “aleatório”. O advogado frisa também que a fixação deste sistema foi remetido “para um simples despacho ministerial” para publicação em momento posterior, mas sem este estar definido, o que, segundo ele, põe em causa o direito dos avaliados de conhecer com antecedência os parâmetros e critérios de avaliação.Hierarquia das Fontes de DireitoO modelo de avaliação de desempenho foi fixado um ano depois da entrada em vigor do ECD por via de um decreto regulamentar e sujeito depois a duas simplificações, a última das quais entrou em vigor em Janeiro passado. Nestes decretos regulamentares são patentes, segundo Garcia Pereira, “ notórias divergências e até inovações de regime” em relação ao que se encontra estipulado no diploma que instituiu o Estatuto da Carreira Docente que, no entanto, é de uma natureza superior a estes. O advogado argumenta que tal prática vai contra a “hierarquia das Fontes de Direito”, sendo por isso as disposições contidas naquele decretos-regulamentares “manifestamente ilegais” e também inconstitucionais. “Também por força do princípio da hierarquia das Fontes de Direito, está em absoluto constitucionalmente vedado que um decerto regulamentar ou até um simples despacho ministerial crie regime jurídico novo sobre as matérias em causa, suspenda, afaste, modifique ou revogue algum preceito constante do acto legislativo ( no caso, o ECD), ou até simplesmente procure “interpretar ou integrar algum dos seus preceitos”, especifica.O advogado frisa, a propósito, que os decretos regulamentares vieram estabelecer novos critérios de avaliação, parâmetros ou factores de ponderação, bem como deveres e obrigações dos docentes e demais intervenientes do processo de avaliação, que nãos e encontram contidos no ECD.Na semana passada, a Federação Nacional de Professores anunciou que também irá recorrer aos tribunais para tentar impugnar a actual legislação, por duvidar da sua legalidade e constitucionalidade.

Notícia actualizada às 13h04


Fonte: Público

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Aborto é crime


Dois anos após o referendo que legalizou o aborto até às 10 semanas, tem aumentado o número de casos de mulheres, em Portugal, que utilizam a interrupção voluntária da gravidez como se se tratasse de um método contraceptivo e continuam a existir situações de aborto clandestino.
Dois anos após o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, os números oficiais revelam a ocorrência de quase 18 mil abortos - no último ano - e 22 mil desde 2007, quando foi aprovada a lei.
E neste dia em que se cumprem 2 anos sobre o referendo de 11 de Fevereiro de 2007.
Passados dois as falácias dos defensores do sim começa a cair por terra, não só não se diminui o numero de abortos, como também não se acabou com o aborto clandestino. Na realidade podemos mesmo contactar que as abortadeiras profissionais gozam agora do pleno direito de fazer abortos por atacado.
O aborto é hoje intitulado de outras formas, como Redução Terapêutica, Redução de Danos para a Paciente ou Interrupção da Gravidez, que buscam amenizar o efeito da palavra aborto. É prática comum em alguns países e proibida com veemência em outros. É, acima de tudo, um dilema social, humano, jurídico, religioso e um risco para a saúde das mulheres, que deixa sequelas psicológicas para toda vida, excluindo deste particular aquelas criaturas, sem consciência que praticam o aborto como quem toma um café.
Cada vez mais é preciso informar a população sobre o risco do aborto e mais, sobre a importância da vida. Isso não significa deixar a paciente desamparada, mas orientá-la e instruí-la sobre as consequências do acto para que, futuramente, isso não comprometa a sua saúde mental e também física.
Cada vez mais é preciso criar politicas de apoio à maternidade, para que o recurso ao aborto por motivos económicos desapareça.
Afinal, se estamos aqui hoje, debatendo esse tema, é porque alguém permitiu que tivéssemos o nosso primeiro direito, o direito à vida.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Façamos de conta.....


Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.
JN

Entrega dos objectivos individuais.


Ainda não passa de mais do que da pré-publicação de um excerto do parecer, especificamente das páginas 48 a 51, que podem vir a ser objecto de ligeiras alterações e/ou aditamentos. O objectivo é facultar, desde já, elementos para os docentes se sentirem mais seguros nas atitudes que tomaram ou vierem a tomar nesta matéria.
.
Da inexistência de qualquer obrigação legal válida de apresentação, pelos docentes, dos seus “objectivos individuais”
Especificamente quanto à “magna questão” da (não) entrega, pelos professores, dos objectivos individuais, há desde logo que ter presente o seguinte:
1º Não existe de todo qualquer normativo com natureza de acto legislativo que estabeleça o dever da entrega, pelo professor, dos seus principais objectivos individuais, sendo certo que a única obrigação legalmente estabelecida é, nos termos do artº 44º, nº 1, al. c) do ECD, a do preenchimento e, pressupõe-se, a entrega da chamada “ficha de auto-avaliação” sobre os objectivos alcançados na sua prática profissional, nada se estipulando no sentido de que os ditos objectivos tenham de ser propostos ou até fixados pelo próprio professor.
2º Como já atrás se demonstrou, onde a lei claramente não estatui não é lícito ao decreto-regulamentar pretender estatuir “ex novo”, pelo que qualquer divergência ou acrescento àquele regime legal que resulte de um dos diplomas com a referida natureza de decreto-regulamentar se terá de ter por manifestamente ilegal e, logo, não podendo vigorar na Ordem Jurídica, nem legitimar ordens ou exigências administrativas na base dessas mesmas “novas estatuições”.
3º Em qualquer caso, e sem conceder quanto ao que antecede, o que o artigo 9º do Decreto-Regulamentar nº 2/2008 dispõe - e já aí dispõe “a mais” do que a lei - é que os ditos “objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os avaliadores, através da apresentação de uma proposta do avaliado no início do período de avaliação (…)” (nº 1) e que “na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos avaliadores” (nº 4)- sic, com sublinhados nossos.
Ora, relativamente a tal normativo - que, repete-se, se reputa de ilegal, tem desde logo de se reconhecer que os pressupostos de facto da sua aplicação não estão no presente processo de avaliação de todo verificados (a apresentação da proposta dos objectivos individuais, até para poder estar conforme à “ratio” de todo o sistema de avaliação, deve naturalmente ocorrer no início do período de avaliação , e não a 5 meses do seu termo, e se os ditos objectivos individuais se destinam “a aferir o contributo do docente para a concretização dos objectivos constantes da alínea a) do artigo anterior, ou seja, para a concretização dos objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades e tal contributo não pode ser aferido de forma minimamente rigorosa se os objectivos individuais são apenas definidos quando os objectivos mais gerais já vão a mais de meio do período da sua da sua execução).
Mas, para além do que se vem de referir, o certo é que se o analisado artigo 9º estabelece que, em caso de desacordo entre avaliado e avaliador quanto à definição dos ditos objectivos individuais, prevalece sempre a posição dos avaliadores, então - e porque a ausência de fixação de objectivos individuais deve e tem que ser logicamente equiparada à fixação de tal modo redutora ou reduzida que os avaliadores dela discordem e logo imponham, por eles, outra definição dos mesmos - tal só poderá significar que, nesse caso, a ausência de apresentação de uma proposta de objectivos individuais por parte do avaliado não impossibilita o decurso do processo de avaliação, antes determinaria - não fosse a já apontada ilegalidade deste artigo 9º que o impede de vigorar na Ordem Jurídica - que o mesmo prossiga a partir de objectivos fixados pelos avaliadores, e nada mais do que isso !
E o artigo 10º do mesmo Decreto Regulamentar nº 2/2008 - que vem estabelecer que “em todos os parâmetros de avaliação em que haja lugar à fixação de objectivos individuais nos termos do artigo anterior” (sendo certo que dos oito parâmetros fixados no artigo 9º há dois que se não aplicam neste ciclo de avaliação e diversos outros que dependem de factores em absoluto estranhos ao professor - nota nossa), é o grau de cumprimento daqueles objectivos - e não do cumprimento da pretensa obrigação burocrática de definição dos mesmos - que constituirá referência essencial da classificação atribuída.
Tudo isto, para além de que o próprio artigo 15º do citado Decreto Regulamentar nº 2/2008 relativo às “fases do processo de avaliação” não contêm qualquer referência à apresentação dos objectivos individuais pelo docente.
Mais ainda ! O Decreto Regulamentar nº 1-A/2009 - que padece de igual vício de ilegalidade nos termos já anteriormente explanados - do mesmo passo que procura impôr aos Presidentes dos Conselhos Executivos uma calendarização apertada do processo, com a fixação de datas-limite para as diversas formas sequenciais, também em lugar algum estatui a obrigação de apresentação pelo docente dos referidos objectivos individuais.
Contém, todavia, uma curiosa modificação relativamente ao Decreto Regulamentar nº 2/2008 (onde sempre se referiam os “avaliadores” .- cfr. artº 9º, nº 1 e 4) ao vir estatuir agora no respectivo artigo 5º, nº 2, que afinal a proposta dos objectivos individuais agora já não é dirigida aos ditos avaliadores mas sim “é exclusivamente dirigida ao Presidente do Conselho Executivo em quem aquela competência tenha sido delegada” numa tão curiosa quanto significativa preocupação “centralista” do sistema.
(…)
Em suma: nenhuma obrigação existe fixada por norma legalmente válida, de apresentação pelos docentes dos respectivos objectivos individuais. E, consequentemente, entendemos que, por tal razão, rigorosamente nenhuma consequência, seja ela de natureza disciplinar (e inexistindo qualquer pretensa infracção disciplinar pois que, em Estado de direito, não é devida obediência aos actos ou regulamentos da Administração que contrariem a Lei) ou de outra (v.g. de uma pretensa “suspensão” da respectiva contagem do tempo de serviço.
Fonte: A Educação do meu Umbigo

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Rock Of Can­ta­nhe­de mar­ca­do

O Club Uni­ão Vila­no­ven­se orga­ni­za pelo oita­vo ano con­se­cu­ti­vo o fes­ti­val Rock of Can­ta­nhe­de – Mos­tra de Músi­ca Mo­der­na, este ano mar­ca­do para os dias 3 e 4 de Abril. As ban­das naci­o­nais que quei­ram estar pre­sen­tes no even­to têm até ao pró­xi­mo dia 27 de Feve­rei­ro para se ins­cre­ver, poden­do fazê-lo de vári­as manei­ras. Ou por car­ta, para o clu­be orga­ni­za­dor, com o ende­re­ço Lar­go do Club, n.o 1, Vila Nova, Outil, 3060 Can­ta­nhe­de ou atra­vés de cor­reio elec­tró­ni­co com os ende­re­ços cuv@sapo.pt
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Podem par­ti­ci­par gru­pos musi­cais de todo o país com ou sem regis­to dis­co­grá­fi­co edi­ta­do, e os inte­res­sa­dos em par­ti­ci­par nes­ta já tra­di­cio­nal mos­tra de músi­ca moder­na de Can­ta­nhe­de, têm de envi­ar à orga­ni­za­ção uma des­cri­ção da ban­da, acom­pa­nha­da com três músi­cas em mp3 ou nou­tro for­ma­to com­pa­tí­vel, e devem indi­car o tipo de músi­ca em que se inse­rem e núme­ro de ele­men­tos.De acor­do com o regu­la­men­to do even­to, duas das ban­das par­ti­ci­pan­tes têm de ter um ele­men­to com resi­dên­cia fixa no con­ce­lho de Can­ta­nhe­de e ou­tras duas ban­das tenham um ele­men­to com resi­dên­cia fixa no dis­tri­to de Coim­bra. Os músi­cos das res­tan­tes ban­das que par­ti­ci­pam nes­ta mos­tra de músi­ca moder­na podem ter resi­dên­cia em qual­quer par­te do país e/ou regi­ões autó­no­mas.À seme­lhan­ça das ante­rio­res edi­ções, o Rock of Can­ta­nhe­de vai con­tar com a par­ti­ci­pa­ção de oito ban­das e vários DJ’s. Nas duas noi­tes do even­to, as ban­das vão ter direi­to a um tem­po máxi­mo de 45 minu­tos de actu­a­ção, sen­do que os temas podem ser inter­pre­ta­dos em qual­quer idi­o­ma des­de que can­ta­dos “ao vivo”. Além de pro­por­ci­o­nar mo­men­tos de lazer e con­ví­vio entre os par­ti­ci­pan­tes e os milha­res de espec­ta­do­res que assis­tem a esta mos­tra musi­cal, a orga­ni­za­ção pre­ten­de, com o even­to, dar a conhe­cer os tra­ba­lhos rea­li­za­dos pelas ban­das de músi­ca moder­na do con­ce­lho de Can­ta­nhe­de.O Rock of Can­ta­nhe­de, recor­de-se, tem vin­do ano após ano a afir­mar-se como uma refe­rên­cia no pla­no musi­cal, e pelo pal­co de Vila Nova (Outil) já pas­sa­ram nomes como os Wray Gunn, D30, You Should Go Ahe­ad, Born a Lion, Wefig­ga, Sla­mo, Bal­búr­dia, Alma a Nú, One Fake Pro­ject, Fita Cola, Urban Tales, The Loyd, Sean Riley & The Slowri­ders. Na pri­mei­ra edi­ção do even­to, em 2001, só par­ti­ci­pa­ram nes­ta mos­tra de músi­ca moder­na ban­das ori­gi­ná­rias do con­ce­lho de Can­ta­nhe­de, nome­a­da­men­te os Sque­e­ze The­e­ze Ple­e­ze, actu­al­men­te uma ban­da bas­tan­te conhe­ci­da e de gran­de suces­so.

Valter Lemos foi despedido por incompetência

Valter Lemos esteve em Macau em 1984 e 1985. Era governador o Almirante Almeida e Costa, sendo o Secretário-Adjunto da Educação o Dr.Jorge Rangel. Valter Lemos era do CDS , sim, CDS! Fazia parte de uma equipa de assessores que fizeram um trabalho muito mau na Escola do Magistério Primário de Macau. Em resultado disso foi despedido por incompetência!!! E esta, hein !?
In " A educação do meu Umbigo"

Entregar os objectivos individuais significa morrer na praia.

ENTREGAR OS OBJECTIVOS INDIVIDUAIS SIGNIFICA MORRER NA PRAIA…
Dada a quantidade de mensagens de professores angustiados com as pressões dos Conselhos Executivos e hesitantes quanto ao que devem fazer, e porque o tempo urge, envio estas considerações, que são, por enquanto, da minha exclusiva responsabilidade, agradecendo, desde já, a sua massiva divulgação.
ENTREGAR OS OBJECTIVOS INDIVIDUAIS SIGNIFICA MORRER NA PRAIA…· Significa aceitar que, no próximo ano lectivo, o modelo de avaliação imposto pelo ME se aplicará na sua versão integral.
· Significa conformar-se com a existência de titulares e de quotas.
· Significa colaborar na degradação da escola e da profissão docente.
· Significa desperdiçar toda a força acumulada nas grandiosas manifestações de 8 de Março e 8 de Novembro e nas extraordinárias greves de 3 de Dezembro e 19 de Janeiro.Rejeitar o Modelo de Avaliação do ME e continuar a contestação passa por:NÃO ENTREGAR OS OBJECTIVOS INDIVIDUAIS.
Mesmo correndo riscos, eles serão sempre insignificantes se comparados aos prejuízos provocados pela aplicação deste modelo, sobretudo tendo em conta que, neste caso, o risco será sempre muito limitado, porque:
· A entrega dos objectivos não tem carácter obrigatório, portanto, não dá lugar a qualquer sanção disciplinar.
· A não entrega dos objectivos não impede a continuação do processo de avaliação, já que a auto-avaliação é a primeira fase do processo, realizar-se-á no fim do presente ano lectivo e, apesar de ser meramente consultiva, é considerada um dever, tenha ou não se tenha apresentado objectivos.
· Os parâmetros da ficha do Presidente podem ser pontuados com ou sem objectivos definidos.· A avaliação não terá qualquer efeito nos concursos para o próximo ano lectivo.· As classificações inferiores a Bom, obtidas este ano, poderão ser corrigidas por uma avaliação extraordinária a realizar no ano seguinte.
Mesmo que assim não fosse, as consequências do não cumprimento da lei são sempre inversamente proporcionais ao número dos que não a cumprem.
140 mil processos disciplinares parariam o país mais rapidamente que o terramoto de 1755…
Por isso, a questão central, neste momento, é a seguinte:
VAMOS BAIXAR A CABEÇA E DEIXAR RUIR O QUE CONSTRUÍMOS, TÃO DURAMENTE?Não, Obrigado!
Os professores com P grande e titulares em matéria de ética profissional vão mostrar a este governo intransigente e obstipado que a dignidade não tem preço.Nota final:
Nas escolas onde não for possível aprovar esta posição, isso não impede os colegas em minoria de afixar na sala de professores uma Declaração de não entrega de objectivos.·A contabilidade da não participação neste modelo injusto far-se-á, não só pelo número de escolas, mas também pelo número de professores de todo o país.
Fonte:SPN

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O trágico em Graciliano Ramos e Carlos de Oliveira




Sócrates faz parte do clube Bilderberg


O SEMANÁRIO publica, hoje, em exclusivo, a lista de todos os portugueses que já estiveram em reuniões de Bilderberg, um clube que é considerado uma espécie de governo-sombra a nível mundial. Uma das principais tarefas dos jornalistas que investigam o clube é não só saber quem participa nas reuniões mas, sobretudo, acompanhar o seu percurso nos tempos seguintes. Quase todos, ascendem a altos postos. Na reunião que teve lugar de 3 a 6 de Junho, em Stresa, em Milão, Santana Lopes e José Sócrates estiveram presentes, juntamente com Pinto Balsemão. Curiosamente, Santana seria primeiro-ministro dois meses depois e nem passaria um ano para José Sócrates chefiar o Governo. Outros três intervenientes na crise política de 2004, o Presidente da República, Jorge Sampaio, Durão Barroso, então primeiro-ministro, e Ferro Rodrigues, então líder do PS, também estiveram em reuniões de Bilderberg. Sampaio esteve presente em 1999, na reunião de Sintra. Durão é um velho conhecido de Bilderberg, tendo estado presente em 1994, 2003 e já este ano, na Alemanha, na qualidade de presidente da Comissão Europeia. Já Ferro esteve presente na reunião de 2003. Fonte: Semanário, 7/2/09
ComentárioO Clube Bilderburg é uma associação secreta que reúne todos os anos, contando com a presença de políticos em ascensão e grandes empresários ligados à banca e aos media e que partilham a defesa do capitalismo financeiro globalista, a precariedade dos trabalhadores, criação de um governo mundial, a destruição do estado-nação e o neoliberalismo à escala global. O Clube Bilderberg tem sido acusado de ter uma agenda secreta com vista a forçar os sistemas educativos do Ocidente à estupidificação dos alunos oriundos dos meios mais desfavorecidos, de forma a criar as condições para uma mão-de-obra barata, ignorante e dócil. Não será isso que o Governo de Sócrates esta a fazer no nosso país? Alguns portugueses que participam nas reuniões do Clube Bilderburg: José Sócrates, Pinto Balsemão, Roberto Carneiro, Durão Barroso e Vítor Constâncio. Para saber mais sobre o Clube Bilderberg, veja em Daniel Estulin , autor que tem estudado as actividades clandestinas do referido clube. O livro de Daniel Estulin (O Clube Bilderberg) foi publicado em Portugal, mas a edição foi confiscada e desapareceu das livrarias. Para saber mais sobre Daniel Estulin, veja a biografia do autor . Para ter acesso ao livro Clube Bilderberg (edição espanhola), veja aqui. Tenciono voltar a este assunto mais tarde. Com o objectivo de aprofundar o conhecimento da agenda secreta do Clube Bilderberg, colocarei ao dispor dos colegas mais links e fontes informativas.


Educação: Fenprof estima que entre "50 a 60 mil" professores não vão entregar objectivos individuais


Fonte: JN
Lisboa, 06 Fev (Lusa) - A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estimou hoje que entre "50 a 60 mil" docentes não entregarão os objectivos individuais, no âmbito da avaliação de desempenho, e afirmou que os que entregaram fizeram-no num contexto de "chantagem, pressão e medo".
"Calculamos que entre 50 a 60 mil professores não vão entregar os seus objectivos individuais", afirmou o secretário-geral da Fenprof, em conferência de imprensa, sublinhando que o prazo para o cumprimento daquele procedimento só se esgotou em "pouco mais de um terço das escolas".
Mário Nogueira acrescentou que nos estabelecimentos de ensino onde o prazo já terminou, "40 a 50 por cento" dos docentes não entregaram os objectivos individuais. Em relação aos que o fizeram, justifica com um "contexto de ameaça, chantagem, pressão e dificuldade".
"Neste momento, o Ministério da Educação assenta no medo o levar por diante a sua avaliação. O medo é hoje a razão principal pela qual muitos professores estão a entregar os objectivos individuais", criticou o sindicalista, depois de "saudar os que resistiram".
O Ministério da Educação estimou esta semana que "a maioria" dos docentes cumpriu este procedimento, uma das primeiras etapas do processo de avaliação de desempenho.
"O clima de terror e medo para atingir fins políticos não é próprio de um regime democrático", acrescentou Mário Nogueira.
Para o dirigente sindical, o facto de 50 a 60 mil professores não entregarem os objectivos mostra que "o modelo de avaliação do Governo está desacreditado e não é nada".
MLS.
Lusa/Fim

Eu digo não


A batalha do lóbi gay tem vindo a dar passos consistentes e inteligentes. Quer a nível jurídico, quer político, quer social. Passo a passo, de forma concertada, alcançam os seus objectivos anti-naturais e anti-sociais.
No início proclamavam incansavelmente o “direito à diferença”, reconhecendo, ao menos, que há diferença…
Posteriormente e a par com a alteração do artigo 13º da Constituição, sentiram-se em condições para avançar com a grande campanha do “direito à indiferença” (aliás apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, ao tempo do então Presidente João Soares), pretendendo com ele, impor à sociedade a aceitação dos diversos comportamentos como sendo iguais e por isso… indiferentes.
Por outro lado, começaram a campanha maciça, mais subtil mas intensa, da lavagem ao cérebro, sobretudo das camadas jovens, através da introdução dessa “indiferença” em programas televisivos, telenovelas, filmes e também nos currículos escolares.
Recentemente, com a alteração do Código Penal de 2007, consolidados nos avanços já então consolidados e encorajados pelas directivas da asfixiante União Europeia, conseguiram através do artigo 280, “criminalizar” o pensamento e a acção de quem ouse combater os seus intentos.
Pessoalmente nunca aceitarei a homossexualidade como natural e combaterei sempre a sua promoção.
Infelizmente muita gente porque politicamente correcto acha por bem colaborar com lóbi gay. Hoje como faço muitas vezes dirigi-me ao Intermarché de
Cantanhede, para fazer umas compras. Logo á entrada um cartaz com dois homens a beijarem-se depois no interior um placar para anúncios amorosos onde gays e lésbicas eram contemplados. Na altura mostrei logo a minha indignação por mais esta promoção descarada ao que é anti natural. Não volto a fazer compras nem a entrar naquele espaço comercial. Faça você o mesmo é tempo de mostrar a estes burgueses rosas que o povo está atento. Aqui podemos ver direita e esquerda de mãos dadas. Os mesmos que exploram desmedidamente os seus empregados, aliados com os progressivas da esquerda chique e choque.

Se digo que esta ou aquela coisa não me agrada, estou protestando. Se me ocupo, ao mesmo tempo atentar que algo que não gosto não volte a ocorrer, estou resistindo. Protesto quando digo que não continuo a colaborar. Resisto quando me ocupo de que também os demais não colaborem.

Bombeiro de ouro


No nosso país o desperdício de talentos e competências é constante. Porque é velho substitui-se por novo sem ligar à experiência e ao saber acumulado, porque é competente substitui-se por um boy do partido.
São muitos os casos e toda a gente sabe pelo menos de um, onde alguém louvado pelo seu trabalho é substituído em pouco tempo com argumentos sem nexo. Diminui a eficiência do serviço, mas pouco importa a quem o ordena, afinal o dinheiro dos contribuintes estará lá para depois colmatar as asneiras.
Muitos dos afastados nada fazem, calam e consentem, muitas vezes “reconfortados” com a frase que o sistema nos impingiu “Não se pode fazer nada”. Outros não se calam e fazem valer os seus direitos, até porque a realidade acaba por lhes dar razão. Eduardo Martins Gaspar, antigo Segundo comandante dos Bombeiros de Cantanhede, faz parte do grupo destes últimos. Considerado crachá de ouro num ano, foi despedido da corporação no outro, por falta de profissionalismo. Incomodado com o afastamento, doente com a desfeita, não se calou recorreu aos tribunais e pouco a pouco tem visto pelo menos o seu bom-nome ser reabilitado bem como os direitos que tinha enquanto funcionário da instituição.
Uma das ultimas etapas do sua luta vai ter lugar dentro em breve como nos informa o Diário de Coimbra, fazemos votos que mais uma vez o Bombeiro de Ouro saia vitorioso, como saiu no combate a muitos fogos.
Respeitamos e muito a instituição aqui referenciada. Os Bombeiros de Portugal são um exemplo de coragem de entrega e de abnegação para todos nós. No entanto os Bombeiros de Cantanhede têm sido noticia pelas piores razões, com algumas viaturas penhoradas por não terem cumprido uma determinação judicial, com um processo de investigação em curso por irregularidades nos subsídios de transportes de doentes, precisam de mão firme e de não desperdiçar talentos para que a sua missão não seja posta em causa.
Fazemos votos para que todos estes problemas tenham um desfecho que não ponha em causa a operacionalidade dos nossos soldados da paz , mas que ao mesmo tempo reabilite o bom nome de alguém que todos sabemos ser um profissional competente.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Terminou em Janeiro, com a realização em Piacenza do Campeonato do Mundo, a temporada ornitológica de 2008/2009. O nosso conterrâneo Nuno Monteiro (Cadima) destacou-se, uma vez mais, com a obtenção de quatro medalhas (duas de ouro, uma de prata e outra de bronze) em canários de cor. Nesta competição, os criadores italianos, aproveitando o “factor casa”, dominaram as classificações, cimentando a sua primazia, seguindo-se países como Bélgica, Espanha, França e Portugal.Em Dezembro ocorreu o Campeonato Nacional em Paços de Ferreira, onde Nuno Monteiro foi o criador mais galardoado em canários de cor. Nesta exposição, também em canários de cor, marcaram igualmente presença Carlos Alexandre Cruz (Tocha) que obteve dois primeiros e um segundo lugar e o estreante Vítor Carvalho (Portunhos) que, apesar da não obtenção de prémios, teve uma participação muito meritória.Estes criadores que a expensas suas subsidiam o seu hobby, sem qualquer tipo de apoio, público ou privado, colocaram uma vez mais e a exemplo da temporada passada, Cantanhede no mapa.Durante a temporada ocorreram diversas exposições perto de Cantanhede, a saber em Coimbra (organizado pela Associação Ornitológica de Coimbra), Figueira da Foz (Clube Ornitológico da Figueira da Foz) e Oliveira do Bairro (Clube Ornitológico da Beira Litoral). A criação de aves de companhia é uma actividade que conta em Portugal com cerca de onze mil criadores federados. Em Janeiro de 2010 Portugal organizará o Campeonato do Mundo que terá lugar em Santa Maria da Feira.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Bombeiros investigados


A PJ de Coimbra está a investigar uma denúncia de alegadas irregularidades nos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, relacionadas com o transporte de doentes. A investigação foi desencadeada por uma queixa anónima, que dava conta de verbas do Estado que terão sido recebidas indevidamente pela corporação.
Segundo a denúncia, os Bombeiros cobravam à Segurança Social o pagamento de várias deslocações com doentes para hospitais da região – como se fosse só um doente na ambulância – quando, na verdade, transportavam mais do que um por viagem.
Em causa estaria, por exemplo, o transporte de dois pacientes aos Hospitais da Universidade de Coimbra numa viatura, no entanto a corporação declarava duas deslocações. Estas falsas viagens, justificadas com documentos forjados, terão começado em 2006. Em alguns casos as viaturas referidas nos documentos entregues à Segurança Social já nem estavam em circulação.
Todo o dinheiro que terá sido recebido de forma indevida revertia para a própria corporação. Nesta fase das investigações não foram constituídos arguidos.
O CM contactou o presidente da Associação de Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Idalécio Oliveira, que não quis prestar declarações sobre o assunto.