quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Quem defende as urgências?

A propósito da remodelação governamental e das expectativas criadas em torno de um possível recuo do governou no que toca às urgências da região o Jornal da Bairrada oscultou a opinião dos Presidentes de Câmara de Anadia e Cantanhede. Enquanto o edil da Anadia defende intransigentemente as urgências o responsável pela Câmara de Cantanhede insiste no “negocio” que fez com o Ministério que com menos ou mais médicos será sempre prejudicial para as populações da zona uma vez que perdemos as urgências, substituídas por uma consulta aberta que mais parece à balda, como pude constatar in loco. A ambulância que assegura os primeiros socorros não é suficiente, tanto mais que nem tem a bordo um medico. Convém sempre lembrar os mais desfavorecidos da vida, que para além de pagarem uma taxa hospital pouco amiga da sua carteira, são ainda obrigados a pagar um táxi de Coimbra para o Cantanhede. O serviço instalado em Cantanhede, chamem-lhe o que quiserem não serve os interesses do povo da região abrangida pelo hospital, que não se limita a Cantanhede mas abrange também Mira, Arazede e algumas populações dos concelho de Vagos e Oliveira do Bairro. São estes particulares que as comissões do ar condicionado não vêem, ou não querem ver.
Cantanhede como a Anadia deve lutar pelas urgências hospitalares, deve lutar por um hospital regional de competências intermédias.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Novo regime de gestão escolar



O abaixo-assinado promovido pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) contra o novo regime de gestão escolar, que afasta os docentes da presidência do Conselho Geral, já recolheu mais de 20.000 assinaturas, anunciou hoje a estrutura sindical.Em comunicado, a Fenprof acrescenta que o documento será entregue quinta-feira, juntamente com o parecer final da federação, numa reunião com o Ministério da Educação para debater o diploma. O novo regime de administração, autonomia e gestão escolar, actualmente em discussão pública, prevê a criação do Conselho Geral, futuro órgão máximo de direcção estratégica das escolas e com competências para escolher e destituir o director do estabelecimento de ensino. Aquele novo órgão só poderá ser presidido por um encarregado de educação, um elemento da autarquia ou um representante da comunidade local. Apesar de ainda não ser conhecido o parecer final da Fenprof, a federação sindical teceu duras críticas ao diploma, considerando que este "diminui ao máximo a participação dos professores nas escolas", o que mostra a visão "altamente injuriosa" que o Governo tem dos docentes. A Fenprof considera ainda que os futuros directores de escolas serão "simplesmente executores das imposições decididas centralmente pelo Governo", sendo este o "elo de ligação" que faltava "à cadeia de comando" do Ministério da Educação. No comunicado divulgado hoje, a federação sindical anuncia que vai recorrer aos tribunais para interpor providências cautelares tendo em vista a suspensão do processo de avaliação de desempenho, "sustentadas na duvidosa legalidade dos despachos" assinados pelo secretário de Estado Adjunto e da Educação e divulgados sexta-feira.Nesses documentos, Jorge Pedreira aprovou as fichas de avaliação e de auto-avaliação dos professores e autoriza a presidente do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores, já designada, a elaborar as respectivas recomendações, apesar deste órgão não estar ainda formalmente constituído.A Fenprof pretende ainda que a tutela adie os prazos previstos para as escolas implementarem o processo de avaliação de desempenho docente.

Nova ministra da Saúde




Ana Jorge, que toma posse esta quarta-feira como ministra da Saúde, vai a julgamento no Tribunal de Contas no âmbito de uma acção de responsabilidade financeira por alegados pagamentos indevidos ao hospital Amadora-Sintra quando era presidente da ARS de Lisboa.


O advogado de Ana Jorge, João Correia, confirmou à Agência Lusa que a substituta de Correia de Campos na pasta da Saúde vai a julgamento no Tribunal de Contas, em data ainda por definir, e que «logo se verá se existe ou não responsabilidade financeira».
«Claro que vai haver julgamento. É o que está na lei, é a tramitação normal do processo, que é regulado pelo Código de Processo Civil. Estes processos acabam em julgamento», acrescentou João Correia.
Em causa estarão alegados pagamentos indevidos à sociedade gestora do primeiro hospital público com gestão privada, o Amadora-Sintra, no âmbito do contrato celebrado entre a José de Mello/Saúde e o Estado.
Ana Jorge foi uma das mais de 20 pessoas que tiveram cargos de direcção da Administração Regional de Saúde de Lisboa entre 1995 e 2001 e a quem uma auditoria da Inspecção Geral de Finanças imputou alegados pagamentos indevidos àquele hospital no valor de mais de 79 milhões de euros.
De acordo com notícias vindas a público em 2003, só a Ana Jorge o Estado pedia 3,5 milhões de euros.
«O que se pode dizer é que o Estado já foi condenado a pagar pelas mesmas razões que agora está a pedir responsabilidades financeiras. Ou seja, de um lado já pagou, de outro está a pedir responsabilidades financeiras. É uma incongruência nos seus termos», disse o advogado de Ana Jorge.
«A responsabilidade financeira dela é porque ocupava o lugar [de presidente da ARS Lisboa]. Não contribuiu nem por acção nem por omissão para aquela responsabilidade financeira. Portanto, o processo há-de ser julgado e logo se verá se há ou não responsabilidade» de Ana Jorge, acrescentou.
Após a auditoria da Inspecção-Geral de Finanças, o Ministério Público propôs uma acção de responsabilidade financeira e ao mesmo tempo considerou que o Tribunal de Contas também deveria realizar uma outra auditoria.
Entretanto, um tribunal arbitral considerou que os montantes transferidos da ARS para o Amadora-Sintra tinham sido os correctos, o que motivou que numa entrevista à Visão de Agosto de 2003 Ana Jorge tenha considerado que «só fazia sentido arquivar o processo».
Posteriormente, a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas confirmou as conclusões da Inspecção Geral de Finanças, voltando a responsabilizar Ana Jorge.
Uma fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que o caso está entregue à 3ª secção do TC e que, em julgamento, Ana Jorge pode ser absolvida ou condenada a repor o montante pedido na acção.
Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Tribunal de Contas confirmou que existe um processo que envolve o Amadora-Sintra mas escusou-se a confirmar os envolvidos.
João Correia garante, contudo, que Ana Jorge «nada tem a ver com este processo» e que é uma «pessoa séria e rigorosa».
«É uma mulher diligente, seríssima, rigorosíssima», acrescentou, dizendo que «ela não merece isto».
O gabinete do primeiro-ministro, contactado pela agência Lusa, disse que não faria comentários.
Diário Digital / Lusa

Este País sofre quase de certeza de um problema grave, ainda não diagnosticado. Vejamos, é feita uma remodelação do governo, naturalmente pela insatisfação da actuação dos anteriores ministros, para credibilizar os respectivos ministérios... até aqui tudo bem! Mas logo a seguir nomea-se alguém que está no meio de um processo judicial? Espero para bem de todos os portugueses que João correia tenha razão quando diz que "Ana Jorge «nada tem a ver com este processo» e que é uma «pessoa séria e rigorosa». «É uma mulher diligente, seríssima, rigorosíssima»".
São estas as qualidades que queremos nos nossos dirigentes! Mas, por Amor de Deus, começamos mal, começamos já com "um pé atrás".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Adivinha...

Qual foi o maior erro cometido por Portugal na sua história?
desde já dou a minha resposta: expulsão dos judeus de portugal...

a história repete-se....

Meus caros amigos(as)... parece que afinal aquela velha máxima de que a história repete-se....não é inverdade de todo!
Aliás a história da humanidade é pródiga em repetições...senão vejamos:
Há "bué, bué, bué" de séculos atrás, um reino, á beira mar plantado, vivia entre duas "fronteiras" totalmente definidas. Seu vizinho e arqui rival reino e o doce mar!!!
Pensaram então os indígenas desse então reino, que fazer para expandir o seu território e acima de tudo expandir os seus interesses comerciais? - como vêem meus caros amigos(as) pelos vistos já aqui existia a génese de um capitalismo, embora arcaico -.
Pensaram, pensaram..e chegaram á brilhante conclusão que afinal o Pinheiro bravo - consequência dos arroteamentos realizados décadas ou até séculos antes - servia, e não só mas também, para construir barcos...
Chegados a essa brilhante conclusão...os bravos e valentes indígenas desse então reino....fizeram-se ao mar e, além de descobrirem e darem novos mundos ao mundo, também impuseram - umas vezes "amigavelmente" outras vezes pela força - a sua vontade política que, neste caso, e salvo melhor opinião, apenas se resumia ao comércio!!! Parece que ainda hoje é assim, não sei.
Anos se passaram e o dito pequeno reino viu-se de repente, e com a "benção" do alto representante de Deus na terra, donos de metade do mundo!!!
Uauuu dirão uns....e esta hein...dirão outros....
Certo é que o comércio era, única e exclusivamente, o mote de tais aventuras...
Como acima referi, a bandeira desse pequeno reino, passou a ser conhecida por todos quantos com ele" faziam comércio".
A capital do reino inundada ficou de novos produtos de luxo, exóticos...
Não estavam certamente á espera que continuasse com essa bela "estória de embalar", pois não?
Resumindo:
1)- Descoberta do caminho marítimo para a Ìndia e tudo o que lhe antecedeu: primeira política do mercantilismo!!! Tudo comprávamos e nada produzíamos!!!
2)- Tráfico de escravos para o Brasil!!! Eles ( os escravos ) que trabalhem que temos mais do que fazer - segunda política do mercantilismo!!!
3)- Descoberta de ouro no Brasil: encher os barcos, descarregar em Lisboa e comprar os bens essenciais e de luxo á Flandres!!! - terceira política do mercantilismo!!!
Foram-se as especiarias, foram-se os escravos, foi-se o ouro e até se foi a corte...
Ficamos com o quê?
Nada...
4)- Finais do século XIX...Fontes Pereira de Melo, Regeneração...desenvolvimento...
Queda da monarquia e proclamação da república...grande guerra...desastre total...
5)- Estado Novo, segunda querra mundial - para mim a primeira guerra mundial - 1939/1945...a república aguenta-se...
6)- 1958..ano de eleições...o voto em branco é considerado como voto no partido do poder...
7)- 25/04/1974...faz-se em dias, semanas ou poucos meses o que os anteriores governantes deveriam ter feito em anos...não aprendemos com os erros dos outros!
8)- 1986...começa a chover dinheiro em Portugal....nova época do mercantilismo...pagam-nos apra nada produzir....mas sim para comprarmos...abundam os ferrarris, e afins....é um maná....
o terceiro quadro comunitário de apoio acaba em 2013...como estaremos?
A viver em país "rico" repleto de habitantes "pobres"...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Avaliação de professores já tem recomendações


As recomendações "genéricas" do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) foram divulgadas pelo Governo na sexta-feira à noite. Na mesma altura, o site do Ministério da Educação (ME), divulgou também as respectivas fichas de avaliação. O processo, que já sofreu avanços e recuos, tem estado envolto em polémica e motivado protestos por parte da Fenprof. O decreto que regulamenta a avaliação dos professores, publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, estipula que nos primeiros 20 dias úteis após a sua entrada em vigor as escolas deverão aprovar "os instrumentos de registo e os indicadores de medida". No entanto, o mesmo diploma refere que aqueles instrumentos terão em conta "as recomendações formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores".O prazo terminava a 8 de Fevereiro, pelo que na quarta-feira o Ministério da Educação decidiu que a contagem dos prazos definidos se iniciaria apenas quando fossem divulgadas as recomendações daquele órgão. Divulgadas as recomendações na sexta-feira à noite, o prazo de 20 dias começa, assim, a contar a partir de amanhã.Os sindicatos de professores exigiram na semana passada a suspensão do processo de avaliação, considerando que é impossível às escolas cumprir os prazos, já que "não se verificam as condições legalmente exigidas". E acrescentaram não haver condições para uma avaliação "séria e consistente". Outra das questões levantadas pelos sindicatos prende-se com o facto de o CCAP não estar ainda formalmente constituído, já que o despacho para esse efeito está em vias de publicação. Mas, juntamente com as recomendações, o Governo divulgou um despacho de delegação de competências na sua presidente, Conceição Castro Ramos, responsável pela elaboração das recomendações agora tornadas públicas. Entre outras, essas recomendações incluem a observação de aulas, a análise documental, a observação da actividade docente fora da de aula, a análise dos resultados escolares dos alunos, a auto-avaliação e a avaliação dos pais.Sobre as fichas de avaliação, a Fenprof questionou o seu valor jurídico, já que não serão publicadas em Diário da República, mas apenas objecto de um despacho da ministra da Educação, e anunciou que recorrerá aos tribunais. Em resposta, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que "um despacho da ministra da Educação não carece de mais nenhuma validação".

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Expofacic já tem inscrições abertas


Terminam a 15 de Fevereiro as inscrições para a Expofacic 2008. Até ao momento, a organização já recebeu várias propostas de interessados em marcar presença no certame.

Museu da Gândara nasce nos Covões


A Câmara Municipal de Cantanhede formalizou a aquisição de uma casa de traça gandaresa, situada nos de Covões, por um valor que ronda os 50 mil euros. O imóvel destina-se ao futuro museu da Gândara, a ser criado pela ARCO – Associação Recreativa e Cultural dos Covões. Para o concretizar estão a ser reunidos diversos objectos antigos, típicos da região.

Graffitis

Banksy
Banksy

Banksy


Cantanhede



Cantanhede

Dei a conhecer ( no meu blog Diários) um Artista de Rua fantástico com obras que valem muitos milhares de euros. Falo de Banksy, um Artista Inglês. É para este tipo de artistas que os jovens do nosso Concelho devem olhar e imitar: inteligência, arte, criatividade e mensagem social. Agora "essas coisas" que estragam as paredes sem qualquer qualidade ou mensagem, são reprováveis. Vejam os graffitis de Cantanhede e comparem com os de Banksy.

Falta de protecção


A Câmara Municipal deve aconselhar os seus funcionários para o cuidado que se deve ter em sinalizar as obras que não ficam acabadas. E mais do que isso, proteger esses espaços para que ninguém se magoe, principalmente quando estamos a falar de obras perto de locais frequentados por crianças. Perto da Escola Básica do 1º ciclo vemos o que as imagens nos mostram.

Vandalização dos espaços públicos

Continuam os estragos por malvadez nos parques infantis. Ainda há bem pouco tempo estes foram arranjados pelos serviços municipais. Os estragos que se vão verificando além de danificarem um bem público, leia-se espaço de liberdade das crianças e ponto de encontro de Pais e Encarregados de Educação, põem em risco a integridade dos mais novos com pregos e lascas de madeira expostos. Veja-se a alegria das crianças, mal o sol abre, (pois passam imenso tempo fechadas nas salas de aula) correndo, brincando enquanto os Pais conversam uns com os outros. Estes espaços são espaços de todos espaços sociais que devemos preservar.

Da Ota para Alcochete


O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, disse ontem que o sistema de socorro dos bombeiros voluntários “apresenta vulnerabilidades e insuficiências graves em concelhos pequenos de Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Guarda”.
As alterações feitas pelo governo na área da saúde até podiam ter corrido bem, por sorte e só por ela podíamos não ter que lamentar a falta de assistência, que todos os dias enchem as páginas dos jornais.
Crianças a nascerem na estrada, ou a morrerem à porta de hospitais, doentes a caírem das macas ou a morrerem por falta de assistência atempada, ambulâncias perdidas, informações mal dadas, um Ministro a tentar justificar o injustificável, já começam a ser habituais no nosso dia a dia.
Face a tudo isto, o governo contínua a querer empurra-nos para um sistema de saúde privada, que vai certamente ser muito útil para aqueles que o podem pagar, mas que vai acentuar ainda mais as clivagens sociais.
Os bombeiros protestam, os profissionais do sector protestam as populações protestam, mas tudo cai em saco roto. Resta-nos a esperança que uma qualquer Associação Patronal faça um estudo sobre a saúde e que as conclusões sejam as mesmas que a esmagadora maioria dos portugueses sentem e defendem, então ai pode ser que o Aeroporto mude da Ota para Alcochete.

Arte da cantaria em vias de extinção


A cantaria, arte em pedra e um ofício em vias de extinção em Portugal, está a ser homenageada no Algarve através de uma exposição do artista "Tólica Barranceira", um canteiro cujo nome real é Manuel Nunes Brito.

São cerca de 80 as obras de arte de 'Tólica Barranceira', o cognome de Manuel Nunes Brito, mestre algarvio em cantaria, e que estão patentes até 23 de Fevereiro no Convento de Santo António, em Loulé.

O artista Tólica Barranceira, com o seu martelo, escopro, esquadro, força de braços e muita mestria, é o autor de muita da arte de cantaria que se pode apreciar em alguns edifícios em Faro, nomeadamente na Sé de Faro, na Agência do Banco de Portugal em Faro ou na Escola Secundária de João de Deus (antigo Liceu de Faro).

Nos anos 30, 40 e 50, a profissão de canteiro era muito usual em Portugal, nomeadamente em Faro e Loulé, pela pedra em granito que existia e muitos dos canteiros portugueses migravam para ir trabalhar em Espanha e até em França no Arco do Triunfo.

Havia famílias de canteiros com tradição, mas hoje a "a cantaria enquanto arte e ofício manual está em declínio na região e um pouco por todo o país", explicou à Lusa Luísa Martins, responsável pela organização da exposição de Tólica Barranceira em Loulé.

Apesar de estar em vias de extinção, existe em Portugal uma escola em Lisboa e uma Universidade do Norte com cursos de cantaria e onde se ensina a arte de canteiro, tal como existe também na Galiza (Espanha), região para onde muitos canteiros portugueses migraram para trabalhar a arte da pedra, adiantou a especialista.

"na essência da cantaria está muita da simbologia maçónica, como o esquadro, o compasso, porque a filosofia da pedra significa que perdura nos tempos e que é pura", explicou Luísa Martins.
Na exposição, denominada "Tólica Barranceira - do trabalho de cantaria à criação artística", o público pode apreciar uma série de imagens de escultura com um metro e meio de altura de anjos e figuras femininas a orar, mas também rostos em escultura com sorrisos enigmáticos e círculos que parecem sóis bordados com flores e rosas.

O mestre algarvio começou a desenvolver a escultura em pedra como auto-didacta e ficou conhecido pela forma eloquente no estilo da estatuária, decorativo e geométrico.

A exposição de Tólica Barranceira pode ser vistos até 23 de Fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 10:30 às 17:30 e aos sábados das 10:30 às 14:00 e a entrada é livre.

23 de Janeiro de 2008 | 17:32
lusa

Lei eleitoral - para reflectirmos

Autarquias consideram lei eleitoral nefasta

A Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) caracteriza o projecto-lei eleitoral das autarquias locais de “nefasto para o poder local democrático”, afirma Luís Miguel Franco, presidente da assembleia intermunicipal, que acusa igualmente o projecto-lei de “levar à redução da pluralidade da composição dos órgãos autárquicos e ao presidencialismo”.

O projecto-lei eleitoral das autarquias locais já se encontra aprovado na generalidade na Assembleia da República, mas para a AMRS não significa que a batalha esteja perdida. A associação caracteriza as autarquias locais como o “poder mais próximo dos cidadãos” e por essa razão rejeita um projecto-lei que permite ao presidente de câmara eleito “total possibilidade da escolha dos seus vereadores e transformação de maiorias de 30% em maiorias absolutas”.

No que diz respeito aos presidentes de juntas de freguesia, a AMRS considera “inaceitável” deixarem de ter direito a voto em determinadas matérias submetidas na assembleia municipal. Desta forma, as autarquias consideram que o Governo, ao tentar criar governos municipais, está igualmente a distinguir membros de primeira e segunda, incluindo na segunda categoria os presidentes de junta.

Alfredo Monteiro, presidente do conselho executivo da AMRS, afirma que o projecto-lei apoiado pelo PS e PSD, vem alterar um poder democrático que “há trinta anos prova que funciona”. O autarca frisa igualmente que “a grande mudança de fundo” a registar-se perante a aprovação deste projecto-lei será a extinção de uma eleição directa, pois, como afirma o presidente do conselho executivo da AMRS, “existirá sempre maioria absoluta mesmo não sendo essa a vontade da população”.

Alfredo Monteiro exemplifica que, caso o projecto-lei eleitoral estivesse em vigor nas eleições autárquicas de 2005, 242 vereadores eleitos então deixariam de ter lugar nas câmaras municipais. O presidente denuncia o que considera serem “maiorias administrativas ou maiorias de secretaria”, acusando o PS e o PSD de terem “pressa na aprovação desta lei”. Desta forma, o presidente da câmara municipal do Seixal sublinha que o país “tem de ser envolvido nesta discussão” e que deve existir um verdadeiro debate público de forma a “impedir a bipolarização de toda a vida politica”.

Luís Miguel Franco reitera a necessidade de um debate público sobre esta matéria afirmando que “são nas autarquias que as pessoas se revêem” e que “se as pessoas estão cansadas da política deve-se ao facto de os políticos não terem um objectivo de dignificação daquilo que fazem”. Informando que desde 2005 que não existe um aumento da capacidade financeira das câmaras e que os portugueses estão fartos de sacrifícios, o presidente da câmara de Alcochete afirma que têm sido as autarquias, “os órgãos de poder que mais têm feito na melhoria da qualidade de vida das populações”.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

João de Ruão (Capela da Varziela)

Coimbra foi seu centro privilegiado de produção de escultura, pelo menos, desde o século XIII, não só por motivos que se prendem com a existência de poderosos negociantes, mas também devido à existência de material de eleição e uma acessibilidade privilegiada, sobretudo devido ao rio Mondego e seus afluentes. João de Ruão e o enigmático Mestre dos Túmulos Reais de Santa Cruz, participaram na reforma do Mosteiro de Santa Cruz, iniciada por Frei Brás de Braga a instâncias de D. João III, em 1527, e na construção de mais de uma dezena de colégios universitários. A primeira obra em que João de Ruão se mostrou adepto do maneirismo foi o retábulo da capela-mor da Sé da Guarda, encomendado pelo bispo D. Cristóvão de Castro .Em 1558, começou a capela do Tesoureiro, na igreja do Convento de S. Domingos, onde tentou uma novidade que, no entanto, não teria continuidade - o alongamento das figuras, cujo objectivo seria a exploração de novos caminhos. Parece não ter agradado, não se sabe se ao artista se à sua clientela. A estrutura retabular continua a denunciar a genialidade de Ruão também como arquitecto. A maior obra de João de Ruão foi a capela do Santíssimo Sacramento da Sé Velha de Coimbra, patrocinada pelo bispo D. João Soares, e datada de 1566.
João de Ruão morreu em 1580, sem deixar sucessor à altura, pelo que a qualidade da escultura coimbrã decaiu verticalmente, apenas sobressaindo da mediania um escultor cuja identidade desconhecemos, o autor do retábulo de Tobias do Convento de Santa Clara de Coimbra, datado de 1580, e que repete a estrutura e as dimensões de outro, da invocação de S. Miguel, feito pelo mestre, em 1537. Há, pelo menos, uma meia dúzia de esculturas avulsas que lhe podemos atribuir.

Capela de Nossa Senhora da Misericórdia, situada na Varziela pertencia à Quinta da Várzea, constitui a Capela Funerária de D. Jorge de Meneses, 5º Senhor de Cantanhede.
Construção modesta, possuindo porém elementos de grande importância, quer no campo da escultura, quer na decoração arquitectónica, sendo o primeiro edifício exclusivamente Renascentista construído na Região de Coimbra.
Destaca-se na Capela-Mor o famoso retábulo da Senhora da Misericórdia, no friso do qual se inclui o Brasão dos Meneses, obra de João de Ruão.

Para alguns foi nesta capela que D. Pedro casou com D. Inês de Castro.
Fonte: Moura

Obras de João de Ruão em Pedra de Ançã






Um precioso retábulo em pedra de ançã, datado de finais do século XVI atribuído ao escultor João de Ruão.
Compõe-se de três nichos:
- no central, o mais elevado, a escultura do Salvador Ressuscitado
- no lado esquerdo a escultura do Santo Agostinho
- no lado direito a de São Jerónimo
- em baixo relevo apresenta os bustos de São Pedro e João Evangelista.
Equilíbrio e riqueza ornamental, em que as colunas balaústres ao meio, fazem a divisão e enquadramento; e as pilastras nos extremos, decoradas com pendurados e os fios de enrolamentos com elementos de animais fantasiados e de flora.

Partir pedra

Não resisti em colocar esta imagem no nosso blog, pois acho-a fantástica, não sei quem é o autor, mas parece-me que retrata pessoas e as pedreiras de Ançã. Já que o nome do blog é PartirPedra lançava aqui a ideia de quem quiser partilhar connosco fotos da Pedra de Ançã, de Portunhos, de Outil, o façam.

Museu da Pedra

Podia lá esquecer-me do Museu da Pedra. Mais um bom exemplo a aplaudir...

Museu da Pedra bate recorde (asbeiras)


Um ano inesquecível para o Museu da Pedra. Visitantes foram mais de 27 mil, permitindo que o espaço museológico se tenha afirmado ainda mais.Definido como um espaço de “referência identitária e um lugar privilegiado de aprendizagem, que promove várias actividades destinadas a públicos de origens culturais diferentes”, o Museu da Pedra, localizado em Cantanhede, recebeu em 2007 um total de 27 mil 135 visitantes. Este ano permitiu que os visitantes do Museu tenham crescido em cerca de 10 mil, em relação a 2006, e que o espaço se afirme, cada vez mais, como um local de atracção da cidade de Cantanhede. Do total de visitantes, cerca de 10 mil conheceram o espaço em contexto familiar e os restantes em contexto escolar. Estes números, para Maria Carlos Chieira, fazem de 2007 “um ano extraordinário” para o Museu. A directora do Museu da Pedra referiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o sucesso de visitas se deve “às diferentes exposições que atraíram muito e diverso público”. Sem esquecer que para tal sucesso contribuiu a exposição “Os Dinossáurios regressam a Cantanhede” - uma mostra do Museu Nacional de História Natural, Maria Carlos Chieira lembrou que também a exposição “O brinquedo através dos tempos” se constituiu como um grande sucesso. Mas nem só de exposições se fez o sucesso de um espaço de cultura que este ano vai assinalar sete anos de existência. A “Noite no Museu”, que decorreu durante a exposição dos dinossáurios foi outra iniciativa em que o sucesso foi palavra de ordem. Aliás, nesta iniciativa houve mesmo quem tivesse ficado de fora, por estarem esgotadas as inscrições. Com esta acção as crianças puderam saber que, afinal, num museu também se dorme e se faz um sem número de descobertas e actividades. Definido também como um “espaço vivo”, onde a cultura acontece, o Museu da Pedra ainda foi um local onde houve concertos. As palestras, os ateliês e, claro, as exposições, foram os “ingredientes” utilizados na construção de um ano de sucesso do museu. Tratando-se de um museu municipal “onde há um forte investimento por parte da autarquia”, Maria Carlos Chieira refere que a “cultura não necessita de ser paga”. Daí que não seja de estranhar que as visitas ao espaço sejam totalmente gratuitas. Mas, não é por esse facto que os visitantes são de diversos pontos do país, nomeadamente de Lisboa e Porto. Neste espaço museológico as crianças são, muitas vezes, as “personagens” mais importantes. Nas várias mostras já realizadas, quase sempre, é possível “mexer e tocar”, de forma a proporcionar aos mais novos a “aquisição de mais conhecimentos com a exposição”. “É importante que existam objectos onde é possível tocar e mexer”, pois o conceito de museu “mudou”. É necessário que os museus sejam “espaços vivos”. Aliás, este facto fez com que, aliado às exposições, os serviços educativos estejam “integrados” no espaço. Hoje, e no Museu da Pedra em particular, há muito mais do que visitas guiadas. “Há actividades paralelas que permitem ter uma aula no museu”, acrescenta Maria Carlos Chieira. Mas, nem só neste campo os museus sofreram alterações. No que ao de Cantanhede diz respeito “são as crianças que levam os pais a visitar”. Depois de uma visita realizada pela escola, o entusiasmo cresce e contagia os mais velhos a conhecer esta ou aquela exposição. “Ao fim-de-semana aparecem muitos pais trazidos pelos filhos”, que depois de terem visitado o espaço desejam voltar com a família. Fasquia mais elevada para este ano Depois de um ano marcado pelo sucesso, a directora do Museu da Pedra pretende “continuar a crescer”. “Que 2008 seja um ano de nova adesão significativa”, deseja Maria Carlos Chieira. No ano em que celebra sete anos, e depois dos 27 mil 135 que escolheram o espaço para visitar, a directora gostava que o público chegasse aos “30 mil”. Ciente que, a partir de agora, a fasquia é elevada, não esquece o facto do espaço estar intimamente ligado à Casa da Cultura. E, se em 2007, foi o museu que mais visitantes recebeu, este ano, em que os dois edifícios vão ficar ligados entre si, a Casa da Cultura vai, com certeza ter uma palavra a dizer. Para já, a Casa da Cultura vai acolher uma exposição de vestidos de noiva - de várias épocas e de diferentes estilistas - bem como a XIII Cantarte e o VIII Ciclo de Artistas Locais. A ligação entre os dois edifícios culturais, cujas obras se vão iniciar em breve, vai permitir que os visitantes conheçam os dois espaços quase sem se aperceberem da transição.

Em Oliveira do Hospital aproveitam-se espaços, em Seia e Cantanhede criam-se Centros Educativos

Uma informação para pensar... voltarei a este tema! Vejamos.

Numa altura em que continua fresca a discussão gerada em torno do facto de a Carta Educativa do município de Oliveira do Hospital não prever a construção de um novo edifício na cidade para acolher os alunos do 1º Ciclo de Ensino Básico, eis que se sucedem os anúncios de construção de modernos centros educativos em municípios vizinhos.
Tome-se o exemplo de Seia e Cantanhede, onde as Câmaras Municipais estão apostadas em criar espaços adequados às novas exigências educativas. Quer em sede de executivo, quer em Assembleia Municipal, a Carta Educativa de Oliveira do Hospital, elaborada para o horizonte de 2011, mereceu a contestação da oposição por o documento não contemplar qualquer alusão relativa à construção de uma nova escola do 1º ciclo na cidade, impedindo assim uma futura candidatura aos fundos europeus. Uma omissão que o presidente da Câmara Municipal justificou com a necessidade de “aproveitamento de instalações existentes”, ao mesmo tempo que equacionou a adaptação da EB 2,3 da cidade – que este ano lectivo já acolhe três turmas do quarto ano – a Escola Básica Integrada. A justificação não convenceu e a Carta Educativa recém elaborada chegou a ser remetida para o “século passado”. Num artigo de opinião publicado na edição impressa do Correio da Beira Serra, o ex eurodeputado António Campos confessou-se “perplexo” perante a “falta de visão da futura carta escolar do concelho”, por entender que “ a concentração dos jovens em escolas super apetrechadas e sedutoras é o remédio para o abandono e êxito escolar”.
Centros Educativos potenciam “condições de excelência para os alunos”Há, no entanto, outros municípios onde as Câmaras Municipais não se deixam levar pela filosofia do aproveitamento de espaços. Numa das recentes reuniões do executivo do município de Seia foi aprovada a construção de um Centro Educativo na sede de concelho que passará a acolher os alunos do primeiro ciclo e do pré-escolar da cidade. Decidida ficou também a alienação dos edifícios antigos para ajudar a suportar os custos da nova obra.
Já no município de Cantanhede a previsão aponta para a construção de quatro centros educativos, com vista a acolherem alunos do primeiro ciclo e pré-escolar, nas freguesias de Ançã, Tocha, Cantanhede e Cadima, cujos projectos vão ser candidatados ao QREN. Esta reorganização deriva do que foi contemplado em Carta Educativa e tem por objectivo – segundo a autarquia – “criar condições de excelência para os alunos”. Em declarações prestadas ao Diário As Beiras, o vereador da Educação do município de Cantanhede frisou que esta requalificação surge da “reorganização que o município preconiza e que saiu de um diálogo com toda a comunidade”.
Em ambos os municípios, a expectativa é de que os novos espaços educativos entrem em funcionamento já em 2010.

Autarquias: AML condena alterações à lei eleitoral


Esta notícia que transcrevo parece não ter nada a ver com Cantanhede, mas tem. Quem se interessa pela política autárquica tem de ficar preocupado com a alteração à lei eleitoral. E as razões não são muito diferentes das apresentadas pela Assembleia Municipal de Lisboa.


A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou terça-feira uma moção rejeitando as alterações à lei eleitoral autárquica que retiram aos presidentes de junta de freguesia o poder de votar os planos e orçamentos municipais.
A moção, aprovada com os votos favoráveis do PSD, de quatro deputados do PS, do PCP, dos "Verdes" e do Bloco de Esquerda rejeita as alterações à lei eleitoral autárquica, elaboradas pelo PS e PSD na Assembleia da República.
A AML ataca as alterações «no seu objectivo de retirar aos representantes das freguesias a faculdade de se expressarem pelo voto, quanto às opções do plano e orçamento».
Os deputados municipais lisboetas consideram que as alterações à lei, votadas sexta-feira na generalidade no Parlamento, «são atentatórias da dignidade das freguesias e dos seus representantes e vêm ao arrepio da essência do conceito da participação democrática».
A moção aprovada considera paradoxal que os presidentes de junta mantenham o poder de apreciar e votar os documentos de prestação de contas das Câmaras, ao mesmo tempo que não podem aprovar os planos e orçamentos.
Diário Digital / Lusa

Sub-19 Futebol


É sempre com prazer que ouvimos o grito de vitória quando falamos de futebol. Ainda por cima no nosso concelho.

Sub-19: vitória por 3-0 no primeiro embate com a Turquia
[ 2008/01/22 22:52 ] Redacção MaisFutebol

JOAO ABREU MIRANDA/Lusa
A selecção portuguesa de sub-19 venceu esta segunda-feira o primeiro de dois jogos particulares com a congénere da Turquia, por 3-0.
Em partida disputada na Tocha, a equipa das quinas chegou à vantagem aos 35 minutos, por intermédio de Rabiola. Na segunda parte vieram mais dois golos, apontados por André Carvalhas (56m) e Romeu Ribeiro (87m).


Portugal (sub-19) vence Turquia
A Selecção portuguesa de sub-19 venceu hoje a Turquia por 2-1 (2-0 ao intervalo), em jogo amigável disputado em Cantanhede.

ASF Pizzi (6 m) e Calvete (16 m) marcaram pela formação das quinas, enquanto Yilmas reduziu para os turcos, aos 85 m.A equipa portuguesa, dirigida por Agostinho Oliveira, foi claramente superior e justificou a vantagem, a exemplo do que já tinha sucedido na terça-feira (3-0), diante dos turcos.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Pedofilia NÃO

2008-01-20 13:50:04
Condenados por pedofilia não cumprem pena
Mais de metade dos condenados por pedofilia não cumpre pena. As estatísticas da justiça fizeram com que uma especialista em direito da criança lançasse uma petição on-line dirigida ao Presidente da República.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=321041&tema=27

Sobre Pedro Teixeira



Fonte : Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estátua de Pedro Teixeira em Cantanhede, Portugal.
Pedro Teixeira (Cantanhede, 1570 - Belém, 4 de Julho de 1641) foi um explorador, sertanista e militar português.
Pouco se conhece sobre a sua família ou os seus primeiros anos de vida.
No contexto da Dinastia Filipina participou, com Jerônimo de Albuquerque, na campanha para expulsar os franceses de São Luís do Maranhão, no litoral nordeste do Brasil.
Após a expulsão destes, em fins de 1615, a Coroa Portuguesa determinou o envio de uma expedição à foz do rio Amazonas, com vistas a consolidar a sua posse sobre a região. Uma expedição de três embarcações, sob o comando de Francisco Caldeira Castelo Branco, foi enviada, nela seguindo o então alferes Pedro Teixeira. A 12 de janeiro de 1616, as embarcações ancoraram na baía de Guajará onde, numa ponta de terra, foi fundado o Forte do Presépio, núcleo da atual cidade de Belém do Pará.
Lutou contra os neerlandeses, os ingleses e os Tupinambás. Em 1627, frei Vicente do Salvador, na sua obra "Historia do Brazil", destacou a sua atuação.
Entre 1636 e 1638, chefiou uma expedição de mais de mil homens subindo o curso do rio Amazonas, buscando confirmar a comunicação entre o oceano Atlântico e o Peru, rota percorrida no século anterior por Francisco de Orellana. Empregando cerca de 50 grandes canoas, partiu de Belém do Pará e alcançou Quito, no Equador. Fundou Franciscana na confluência do rio Napo com o Aguarico, no alto sertão, para delimitar as terras de Portugal e Espanha, segundo o Tratado de Tordesilhas. A viagem foi registrada pelo jesuíta Cristóbal de Acuña em obra editada em 1641.
Como reconhecimento por sua extensa lista de serviços prestados na conquista da Amazônia brasileira, foi agraciado com o cargo de capitão-mor da Capitania do Grão-Pará. Tomou posse em fevereiro de 1640, mas a sua gestão foi curta, tendo durado apenas até Maio de 1641,vindo a falecer em Julho desse mesmo ano.

Civismo precisa-se


Lixo ao redor da cidade

A propósito de Pedro Teixeira


Fotos José Vieira

Nos meus passeios pela cidade vou reparando em pequenos pormenores... e dei-me a olhar para a estátua de Pedro Teixeira, e surpreendido reparei que, ou por desleixe ou por vandalismo, as inscrições em cobre tinham desaparecido. Espero que a Câmara Municipal averigue o que se passa e dê a dignidade a este monumento.

Jornada Comemorativa da Expedição de Pedro Teixeira


Jornada Comemorativa da Expedição de Pedro Teixeira (1637-1639) é o título genérico de duas sessões a realizar, no próximo dia 22 de Janeiro, na Biblioteca Municipal de Cantanhede, onde a investigadora Drª Anete Costa Ferreira e o Arquitecto Edilson Mota irão apresentar duas conferências sobre a temática.
As conferências destinam-se aos alunos do 9º ano da Escola Pedro Teixeira (11 horas) e aos alunos de Línguas e Humanidades do 10º ano e de Ciências Sociais e Humanas do 11º ano, da Escola Secundária de Cantanhede (15h20).
Inseridas num projecto de divulgação cultural com coordenação científica de Anete Costa Ferreira e Edilson Motta, as conferências surgem a propósito da comemoração da expedição do militar Pedro Teixeira na conquista da Amazónia, tendo como objectivo principal divulgar e promover uma reflexão sobre o resultado desse grande feito no contexto de expansão da América Portuguesa.
A viagem de Pedro Teixeira, militar natural do Concelho de Cantanhede, foi uma notável façanha náutico-militar, constituindo um dos marcos fundamentais no processo de apropriação da região, quer em termos geográficos e políticos, quer pelo seu carácter cultural, com reflexos aos mais variados níveis.

As conferências começarão com breves explanações intituladas A expedição de Pedro Teixeira e seu significado para a conquista Portuguesa da Amazónia, proferidas pela investigadora Drª Anete Costa Ferreira, a que se seguirá uma abordagem às Viagens na América Portuguesa nos séculos XVII e XVIII, pelo Arq.º Prof. Doutor Edilson Motta. No final será projectado o documentário Curiua-Catu: A grande Expedição de Pedro Teixeira 1637-1639, da autoria do realizador português José Borges.

Anete Costa Ferreira é diplomada em Ciências Humanas, pela Universidade da Amazónia, com equivalência em Portugal. Cursou a Escola Superior de Guerra. É pós-graduada em Jornalismo, Relações Públicas, Psicologia, Sociologia, Marketing, dentre outros. É membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Academia Brasileira de Ciências Sociais, Sociedade Brasileira de Ciências, Cultura e Artes; Instituto Tributário do Pará; Sociedade Portuguesa de Autores; Sociedade de Língua Portuguesa; Associação de Cultura Lusóona; Rotary Club Internacional; Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal, etc., etc..Investigadora da cultura Brasileira, com destaque para a Amazónia, tema sobre o qual tem proferido conferências em Portugal, Brasil e Itália. Tem inúmeros trabalhos publicados em jornais e revistas nacionais e internacionais. Autora do livro A expedição de Pedro Teixeira: sua importância para Portugal e o futuro da Amazónia; co-autora do livro De Ôlho na Língua: palavras de Cá e de Lá, editados em Portugal e no Brasil. Conquistou os Prémios Noel Martin Monteiro com a obra Aspectos da Escrituração Contábil da Inquisição em Lisboa e Cenáculo Literário Marquesa de Valverde, com o trabalho Água –Origem e Símbolo da Vida. Detentora de inúmeros troféus, diplomas e medalhas outorgados por entidades portuguesas, brasileiras e americanas.

FONTE

sábado, 19 de janeiro de 2008

Taipais a mais


As obras têm de ser feitas, é certo, mas pensemos também na segurança das pessoas. Ora vejamos, mesmo no centro de Cantanhede está a Câmara a recuperar o antigo edifício "Francisco Pinto" e a empresa que o faz colocou uns taipais de protecção. Vamo-nos colocar na posição de peão e tentemos atravessar a estrada pela passadeira. Que acontece?... quem vem do lado da Câmara Municipal arrisca-se a ser atropelado, pois não tem visibilidade nenhuma como documentam as fotos. Esperemos que seja alterada a situação, basta que os taipais permitam ver a estrada.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

História de Portugal em sete minutos

Assaltos


GNR identificou 12 indivíduos suspeitos de mais de 100 assaltos Doze indivíduos, especializados no assalto a residências e a carros, sobretudo da marca Fiat, foram identificados numa mega operação desenvolvida pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Coimbra. Foram feitas buscas a 20 residência e apreendido um “arsenal” de equipamentoAs investigações começaram em Setembro do ano passado, segundo apurámos, na sequência de um assalto, com recurso a arrombamento, praticado numa empresa, localizada na zona de Souselas. Mas o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Coimbra, com sede em Condeixa, acabou por se ver confrontado com um número considerável de assaltos, praticados sobretudo em residências e em viaturas. Os concelhos de Coimbra, Cantanhede e Mealhada foram as zonas mais flageladas pelos 12 assaltantes, identificados no quadro de uma mega operação desencadeada ontem.Segundo fonte ligada à investigação, os 12 indivíduos serão responsáveis por mais de uma centena de assaltos, praticados nestes três concelhos, mas também com algumas “incursões” às zonas de Oliveira do Bairro e Anadia, desde Maio de 2006.Após um conjunto de diligências, desenvolvidas ao longo dos últimos meses, ontem os investigadores do NIC de Coimbra foram para o terreno, numa mega operação que envolveu um total de 82 militares, dos NIC de Coimbra, Cantanhede, Montemor e Anadia, que contou, também, com a colaboração de patrulhas da Área do Grupo de Coimbra. Munidos dos necessários mandados, os militares passaram a “pente fino” 20 residências, de 13 localidades diferentes, dos concelhos de Coimbra, Mealhada e Oliveira do Bairro, áreas onde residem os 12 supostos assaltantes, bem como um décimo terceiro elemento, também identificado e, à semelhança dos demais, constituído arguido, que teria funções de receptação do material roubado.Os 12 arguidos, com idades compreendidas entre os 20 e os 33 anos, que vão ser indiciados pela prática do crime de furto, serão responsáveis por várias dezenas de assaltos a residências e a viaturas. O arrombamento e o escalamento eram as técnicas mais utilizadas nos assaltos, mas tornaram-se também “crakes” nos furtos de e carros da marca Fiat Uno.Na operação de busca ontem desencadeada, com início às 7h20 da manhã, os militares apreenderam o mais diverso tipo de material, que seria proveniente dos mais de 100 assaltos praticados. O equipamento, que se encontrava “repartido” por várias residências, algumas com um maior índice de armazenamento, outras com menor, foi apreendido pelas autoridades e, entre a longa lista, destaca-se uma serra “tico-tico”, de carácter industrial, usada para efectuar vários tipos de recorte, um agrafador industrial, uma cadeira de transporte de bebé em viaturas, um macaco de duas toneladas, habitualmente usado nas oficinas de automóveis, bem como dois compressores. Cinco relógios, duas catanas, um par de sapatilhas, uma máquina de calcular, um leitor de MP3, uma máquina fotográfica digital foram também apreendidos.A “lista” inclui ainda uma viatura automóvel, duas jantes, três auto-rádios, alguns molhos de chaves, 44 telemóveis de várias marcas, seis cartões Multibanco e de crédito, bem como uma placa de ligação à Internet e algumas peças de automóveis.As autoridades encontraram ainda uma pequena quantidade de folhas de cannabis e de heroína, 285 euros em moedas do Banco Central Europeu, um montante considerado “elevado” de dinheiro de vários bancos europeus e americanos e também algum dinheiro do Banco de Portugal.Os 12 alegados assaltantes, bem como o receptador, foram identificados e constituídos arguidos e o inquérito vai prosseguir, a cargo do NIC da GNR de Coimbra. Segundo apurámos, existe a suspeita de que possa haver mais indivíduos envolvidos nesta “cadeia” de assaltos”. As investigações vão continuar.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

CantArte

Fonte (Boa Nova)

Nova sede da Junta de Freguesia


É, penso, um sonho de todos os habitantes da freguesia de Cantanhede ver finalmente a sede de Concelho ter uma "casa" condigna. Os deputados eleitos pelo Partido Socialista na Assembleia de Freguesia sempre se bateram por uma sede bem localizada, que tivesse condições e os meios necessários a uma boa prestação de serviços. Sempre fomos contra o projecto existente numa zona afastada do centro da cidade e com um edifício (projecto) que não satisfazendo as exigências de hoje, não foi perspectivado para os anos vindouros. As boas práticas devem ser sempre aplaudidas. "Mais vale tarde do que nunca".

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Jornalismo Copy past

O aparecimento da net veio trazer ao nosso quotidiano uma série de estrangeirismos, alguns já aportuguesados e outros para os quais há muito existem palavras na língua de Camões.
As palavras copy past mais não são que copiar e postar e no mundo dos blogues (mais um neologismo) são muito usadas quando o bloguer ou blogger se limita a copiar uma notícia para a seguir a publicar no seu espaço.
Se este tipo de procedimento nada tem de criticável a quem de poeta e de louco tem um pouco e gosta de lançar na net as suas opiniões e sentimentos, já não deve ser tolerado quando de um jornal se trata e onde se espera outra espécie de profissionalismo.
A talhe de foice sempre vos vou dizendo que outro dia e a propósito de uma manifestação na Anadia contra o encerramento das urgências, percorri vários jornais on line (mais um “palavrão) e qual passe de mágica a noticia estava escrita com as mesmas letra e frases como se o mesmo jornalista escrevesse para todos os jornais cá do rectângulo. A informação é uma arma e quanto mais diversificado o for mais eficácia tem.
Estas letras que vos escrevo vêm a propósito desta notícia publicada num dos jornais cá do burgo.


A noticia, aparentemente nada teria de especial, se não se tratasse de jornalismo copia e posta.
A noticia foi montada graças a esta e a esta.
Para não ter de meter a parte incómoda da primeira o jornalista recorreu a uma notícia, que embora fale do evento, relata a participação de colegas de outra zona do país.
Compreendemos que aos pequenos jornais é por vezes difícil cobrir todos os acontecimentos, mas esperamos que pelo menos os da terra tenham melhor tratamento.
Se tivessem usado o email ou o numero de telemóvel que pusemos á disposição, poderiam ter noticiado que o nível técnico dos praticantes foi elogiado e que a região conta com mais um 1ª Dan (cinto negro) facto que muito nos honra.
A nossa Associação pretende estar aberta à comunidade e como tal nunca fechou nem nunca fechará as portas a ninguém pelo contrário, elas estão bem abertas pois quem não deve não teme.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Petição - Modelo de gestão das escolas públicas

http://www.gopetition.com/online/16302.html">Online petition - APELO PARA UMA DISCUSSÃO PÚBLICA ALARGADA DO MODELO DE GESTÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS

No sítio certo?

Este cartaz é bem vindo, porque é um conselho, uma informação... mas estará no sítio certo? Para os peões sim, mas este tipo de cartaz é principalmente para quem vai de carro e esta rua é de sentido único. Fazia sentido se estivesse virado para o lado de quem sobe a rua. Ou será para quem transgride e vai em contra mão??? (foto José Vieira)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Rotundas


Gosto de rotundas...deve ser a forma arredondada...às vezes não vêm a calhar...ali "´spatadas" no meio da estrada, quando um gaijo até vai descansado da vida...já n´o lhe chegam as placas e os limites de velocidade ...pumba :rotundas! Em abono da verdade a idéia das rotundas como controlador e organizador do transito foi e é inteligente...agora a confusão que se tem gerado à "volta"delas é que não me parece: a entrada e saída, multas,locais onde são colocadas, como são feitas, os "marzápios" que lhe colocam em cima: estruturas , jardins, montanhas, árvores,...s´falta umas plaquitas a indicar o sítio para se estamparem as pessoas mais organizadas...os desorganizados batem em qualquer lado! Em muitas situações, uma cultura foleira pseu- paisagista substituiu o bom senso da prevenção rodoviária....mas aos poucos generaliza-se pra tudo...toda a gente precisa de viver até as Funerárias ...e quanto mais sucesso ...melhor, mais crescimento económico....e todos ficamos contentes!Particularmente o morto!não morreu inglóriamente!Contribuiu para o cresimento económico e para a estabilidade da economia:menos um desempregado, menos importações(já não consome),a família herda(mais tarde podia ser pior...) o estado cobra as custas e a funerária crescerá saudavelmente..." com a falta de saúde do coiso, do...do homezinho que se estampou...pronto...enquanto cá andava no pestava par´ nada...ó menos agora era boa pessoa e podiam comer o qu´ele cá deixou qu´enquanto era bibo no deixaba, qu´era mau!"
Seria interessante um slogan: Mate-se enquanto está vivo...Valorize-se!
hei-de voltar a este assunto...
Flor que não se cheira:
Assussena

sinteses jornalisticas

No sábado às oito horas da manhã uma jovem cheia de garra, energia e fôlego (nem parava p´ra respirar) fez uma síntese dos assuntos de vãrios jornais antes do diabo esfregar um olho, dizendo coisas interessantes p´lo caminho:...há recuos porque há timings políticos; Relativamente à postura de M.soares na capa de um jornal em que dizia "cale-se", comentou a fogosa jovem afinal a imagem não tem grande grau de noticiabilidade(!)...trata-se de uma estratégia de sedução e não de informação...(suponho que é para os potenciais clientes com aquela avidez velhaca de quererem comparar o dr. Soares com o monarca espanhol numa atitude de nobreza de procedimentos no concernente á coisa...aproveitar a boleia e andar nos telemoveis do mundo inteiro em campanhas de "saber comunicar e boas maneiras"...);ainda : ...esta novidade que não é nova....ou o ministro não caíu...José Sócrates segurou o ministro (ainda bem, podia maguar-se...uma queda é sempre desagradável e nem sempre vem a calhar)...
É assim quem quiser poupar uns trocos e ver "garra" qu´oiça o jornal à´brir logo p´la manhã!
Assussena

domingo, 13 de janeiro de 2008

Urgências

Reza assim...
Fecho das urgências não provocou afluência significativa
O presidente dos hospitais universitários de Coimbra considera «insignificante» o acréscimo de doentes recebidos, no início de Janeiro, em virtude do encerramento das urgências em Anadia e Cantanhede.
( 11:57 / 11 de Janeiro 08 )
O encerramento das urgências em Anadia e Cantanhede não provocou uma afluência significativa de doentes aos hospitais universitários de Coimbra.Tendo em conta o registo dos últimos três anos, o presidente dos hospitais universitários de Coimbra revelou à TSF que a procura das urgências de Coimbra «não disparou» nos primeiros dias de Janeiro.«Em 2006, entre o período de 1 e 9 de Janeiro, houve em Cantanhede 23 doentes por dia, 26 em 2007 e 28 em 2008», disse Fernando Regateiro.No que respeita a Anadia, adiantou, «houve dez doentes por dia em 2006, 14 em 2007 e 20 doentes em 2008».No entender do responsável, «a alteração relativa a 2008 terá uma influência muito pequena no aumento, atendendo à progressão da procura».

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

afinal é assim...


Todos nós sabemos que o o papel é feito, substancialmente - se não totalmente -, com base na madeira de eucalipto.

Isto é ponto assente.

Agora as minhas dúvidas:

Se é bom para o ambiente reciclar o papel, porque é que o papel reciclado é mais caro do que o outro?

devaneios

Nos meus idos tempos de estudante, éramos confrontados, com a ida para o primeiro ano do ciclo - hoje quinto ano -, com a obrigatoriedade de optarmos entre o inglês e o francês como línguas estrangeiras a "aprender" a partir desse nível de escolaridade.
Acontecia que, por razões que desconheço, eram mais as turmas - e obviamente os alunos - que tinham francês no 1º no do ciclo do que os que optavam pelo inglês.
E temos aqui de admitir que a gramática e a pronúncia francesa não é nada fácil.
No sétimo ano de escolaridade era obrigatório ter duas línguas estrangeiras.
Então tínhamos de optar entre o inglês ou alemão, mas dado o escasso número de alunos que desejavam aprender a língua do "carro do povo" (VW), lá tínhamos nós de "gramar" a "anglofonia".
Desde já vos digo que tais eram, á época e salvo mero laspo, as opções existentes nos estabelecimentos de ensino que frequentei . È com base nessa experiência que vos falo.
Resumindo: lá íamos nós até ao décimo segundo ano com os "avec" e os "come on"!
Quanto ás notas? nada vos digo. Quanto ao proveito e/ou aproveitamento? é o que se sabe...mas adiante.
Mas para quê este "paleio"?. confesso que nem eu sei.
Voltando ao "devaneio".
Creio que a escolha destas duas línguas estrangeiras - francês e inglês - tinham a sua razão de ser. Afinal eram as duas línguas mais faladas no mundo!!!
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Para meu espanto, os "míudos" de hoje escolhem "de cruz" o inglês no agora quinto ano de escolaridade e o espanhol como segundo língua no sétimo ano!
Tal não se deve certamente por mais "people" no mundo falar a língua de "castela", pois a adoptar esse critério iríamos todos aprender mandarim.
Perguntei então a um dos nossos estudantes a razão de tal escolha, o qual prontamente me respondeu "è que o espanhol é mais parecido com o português pelo que é mais fácil"!!!
Confesso que fiquei confuso.
Perguntei-lhe então que nota é que ele tinha tido a português. Respondeu-me com o sorriso maroto: dois!!!
FIM.
Post Scriptum: Afinal aquele aluno tinha não duas mas três línguas estrangeiras: Inglês, Espanhol(castelhano) e ...Português!!! "tássbem".

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Cantanhede - Câmara quer avaliação à Consulta Aberta no hospital


Se digo que esta ou aquela coisa não me agrada, estou protestando. Se me ocupo, ao mesmo tempo atentar que algo que não gosto não volte a ocorrer, estou resistindo. Protesto quando digo que não continuo a colaborar. Resisto quando me ocupo de que também os demais não colaborem.
ULRIKE MEINHOF


O presidente da Câmara de Cantanhede vai enviar um documento ao ministro da Saúde, pedindo já, após três semanas de substituição do Serviço de Urgência do Hospital pela Consulta Não Programada, uma avaliação ao novo modelo de funcionamento. Menos comedidos, alguns membros da Assembleia Municipal, consideram já que foram enganados pela tutela.
Os digníssimos representantes da Câmara não foram enganados, quiseram ser enganados.
Estive presente na reunião promovida pela Câmara para debater o assunto e vim de lá com a certeza que iríamos perder as urgências ou ficar com um projecto tipo diz que é uma espécie de urgência.
Em primeiro lugar porque foi feita uma desculpabilização da comissão que fez o estudo sobre o Hospital de Cantanhede. Não pudemos passar a mão para quem em Lisboa e sentado num gabinete com um bom ar condicionado, agarrou numa régua e num esquadro, utilizou dados do tempo dos afonsinos e delineou um estudo, que parece ter sido feito por encomenda ou por atacado.
Por outro lado os eleitos para os órgãos de soberania local tem como missão zelar pelos interesses do povo que os elegeu e não alinhar na disciplina partidária.
Cantanhede quer devido a falta de acessibilidade, quer devida à distância, quer devido ao número de habitantes tem direito a ter urgências 24 horas e mais tem direito a um hospital de referência que sirva o concelho e muitos habitantes de concelhos vizinhos.
Isto só é possível porque para este ministro e para este governo as pessoas são números e este plano para as urgências insere-se na estratégia de redução dos serviços públicos de saúde, realizado à custa de cortes e apenas com a preocupação de fazer baixar a despesa pública sem olhar às consequências para a saúde dos portugueses. Foram as maternidades, depois os SAPs e agora as urgências.
Os Hospitais de Coimbra para onde estão a ser canalizados os nossos doentes não conseguem responder em tempo e dentro em pouco em qualidade a esta onda de urgências com lidam diariamente e sobretudo no período nocturno e fim de semana, casos lamentáveis como o de Aveiro, já povoam a mente de quem para lá é obrigado a deslocar-se.
O Governo tem funcionado como "um empreiteiro" que quer destruir um prédio, tira as telhas e as janelas para entrar as chuvas para o prédio se degredar e depois vem dizer que tem que se deitar a baixo o prédio.
Infelizmente os nossos edis foram na cantiga do ministro da saúde ou não quiseram lutar como esta a fazer a Câmara da Anadia, cabe pois ao povo de Cantanhede tomar nas suas mãos o que os outros não souberam fazer. Dirão alguns agora é tarde! Eu digo a esses velhos do Restelo nunca é tarde para lutar, porque a razão esta do nosso lado, porque a saúde é um direito e não um negócio.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Assaltos em Cadima apontam para os mesmos autores


Dois assaltos na madrugada de ontem na freguesia de Cadima, Cantanhede, estarão relacionados um com o outro. Tudo leva a crer que os meliantes que foram a uma serralharia sejam os mesmos que assaltaram uma gasolineira.
A insegurança em zonas como Cantanhede manifesta-se desta maneira. Vivemos numa aparente paz, mas de quando em vez e como uma onda lá vem a público uma noite de assaltos.
No entanto mais alguns factores preocupantes estão ensombrando o concelho e a cidade.
Nas escolas o clima de insegurança é patente. Quem visita o complexo de escolas de Cantanhede, pode constatar o que se passa nas zonas limítrofes, droga, vadiagem, presença de elementos estranhos à comunidade. A última achega ao que vos relato, deu-se durante uma festa de estudantes, onde para além da presença a olhos vistos de drogas duras, houve confrontos de que resultaram feridos, tendo alguns dos presentes recorrido a armas de fogo como forma de intimidação.
A segurança tem que ser comparada e contrastada com outros conceitos relacionados: Segurança, continuidade, confiabilidade. A diferença chave entre a segurança e a confiabilidade é que a segurança deve fazer exame no cliente das acções dos agentes maliciosos activos que tentam causar a destruição.
A segurança, como bem comum, é divulgada e assegurada através de um conjunto de convenções sociais, denominadas medidas de segurança
A segurança deve ter como primeiro meio de combate a prevenção.
Prevenção dada pela lei e sua aplicação.
Segurança que o próprio cidadão cria em sua volta.
Segurança dada pelo patrulhamento e capacidade de intervenção das policias.
O exemplo do resto do nosso país a segurança na nossa região falha em todos estes campos.
Porque existe um clima de impunidade face aos criminosos, agravado pelo novo código recentemente aprovado.
Porque não existe uma cultura de segurança.
Porque os meios de patrulhamento e intervenção são manifestamente escassos e ou pouco eficazes.
A classe política que nos desgoverna não conhece estes problemas, eles vivem noutro mundo…dos seus condomínios fechados não sentem a criminalidade dos nossos bairros e vilas e cidades, com os seus carros de luxo e motoristas particulares não conhecem os assaltos que nos acontecem, com os colégios particulares onde estudam os seus filhos, não imaginam as condições degradantes de muitas das escolas públicas e da insegurança de que são vítimas os nossos filhos…é altura de dizer BASTA!
Devemos exigir um policiamento de proximidade, devemos lutar para que o programa escola segura seja realmente dotado de meios e pessoal, devemos colaborar activamente na politica de segurança.
Era notícia num jornal diário, que um grupo de pessoas tinha agredido violentamente um pretenso violador antes de chamar as autoridades. O clima de insegurança e de impunidade vai certamente fazer aumentar casos como este, onde vai pagar muitas vezes o justo pelo pecador, ou onde o excessos e abusos vão aumentar